As mudanças na forma de consumo pela transformação da sociedade exigirão do varejo um novo padrão que equilibre o crescimento, o avanço tecnológico e as questões relacionadas ao meio ambiente, social e governança (ESG). E no centro de todas as novas demandas, está uma nova relação entre empresas e pessoas.
Esses são alguns dos insights trazidos pela NRF Retail’s Big Show & EXPO. O maior evento do varejo no mundo, realizado entre 16 e 18 de janeiro do ano passado em Nova Iorque.
Cada vez mais, pautas importantes se aceleram. E cabe ao varejo oferecer a melhor experiência de compra para o consumidor. O que neste novo cenário significa usufruir das possibilidades tecnológicas, construir equipes mais diversas, e reduzir o impacto ambiental e ter gestões mais transparentes. Tudo isso como estratégia de negócio.
Veja mais detalhes de algumas das principais tendências para o varejo:
Leia também: Conheça as melhores opções de softwares de gestão para varejo
O futurista digital Brian Sollis destacou, em um painel com cerca de 200 varejistas brasileiros, que a pandemia fez nascer a “geração N” (Generation-Novel), formada por pessoas mais digitais, de todas as idades. E também mais narcisista nas suas expectativas e demandas online.
“A personalização não é mais o suficiente, é preciso surpreender para não ser esquecido”, disse Sollis.
Afinal, cada vez mais empresas estão aderindo ao digital e, com tantas opções, a fidelidade às marcas é posta em cheque. Para reforçar seu argumento ele cita o estudo Global Shopping Index que aponta que 84% das pessoas consideram a experiência tão importante quanto os próprios produtos e serviços.
Neste cenário, o tão falado Metaverso representa bem mais do que uma ideia mirabolante: é um negócio que promete faturar US$ 800 bilhões em 2024, de acordo com a Bloomberg. Por isso, todos os varejistas deverão ficar atentos.
O Metaverso é um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de “realidade virtual”, “realidade aumentada” e “Internet”.
Os recursos proporcionados pela Inteligência Artificial e pela Realidade Aumentada podem ser exatamente o diferencial que falta para elevar o nível das experiências e assim criar novas fontes de renda para as empresas.
Para Spencer Ante, estrategista digital do Facebook IQ, área da Meta que desenvolve insights para acelerar negócios, 75% dos negócios estarão se valendo de Realidade Aumentada e Realidade Virtual até 2023. O metaverso é, sem dúvida, uma grande oportunidade de negócios”.
Neste novo ambiente de negócios no varejo, a cadeia de suprimentos é um grande desafio, que tem levado os grandes varejistas em direções como o investimento em automação de processos logísticos e operações próprias de entrega, como a amazon.com.
Além disso, as lojas empoderadas digitalmente ganham ainda mais vantagem ao agregar serviços, consolidar dados e agir em prol deles.
Segundo Eduardo Yamashita,COO da Gouvêa Ecosystem, com o uso de dados, será possível que o varejo tome decisões de maneira automatizada, em tempo real e personalize as experiências de compra dos consumidores, inclusive nos canais físicos.
Para consolidar dados e tomar decisões de gestão embasadas, conheça o STRATWs One. Software de gestão estratégica da Siteware para acompanhamento de indicadores de desempenho.
O discurso sobre as práticas de ESG (ambientais, sociais e de governança) ganhou ainda mais força e foi apontado como uma das agendas emergenciais para o varejo em 2022.
É preciso sair do discurso e começar a agir. Além de implementarem gestões mais transparentes, as marcas têm que se preocupar com o ciclo de vida dos produtos, que, além de impulsionar a economia circular, proporciona consumo consciente, uma preocupação latente da geração Z. Os consumidores estão engajados com esse comprometimento com a sustentabilidade.
Veja nosso vídeo com tudo que você precisa saber sobre ESG:
Está em pauta também a diversidade e inclusão nas empresas. As ações de atração, retenção e reconhecimento de funcionários negros, LGBTQIA+ e mulheres são essenciais. As pessoas querem se identificar, estar próximas de pessoas iguais a elas.
Além disso, contar com uma equipe diversa melhora os resultados empresariais, otimizando o processo de tomada de decisão. Já que a diversidade de raças, gêneros, orientações sexuais, identidade de gênero, religiões, entre tantas outras variáveis, foi apontada como um fator decisivo para que as empresas comecem a inovar de verdade e atingir a todos os mercados.
A segurança não é mais opcional. Tendência em todos os setores da economia, ela se tornou uma tendência predominante também nos negócios varejistas.
É mais que essencial, é lei proteger os dados de clientes e oferecer meios seguros para a conclusão das compras. Seja no varejo digital ou físico.
Cerca de 90% das invasões são direcionadas aos sistemas de pequenas e médias empresas, de acordo com levantamento da própria National Retail Federation, que detectou ainda que o custo de médio das vulnerabilidades pode aumentar as despesas dessas companhias em até U$D 36.000 anuais.
Além dos custos extras, as empresas vulneráveis ainda podem perder a confiança dos clientes e parceiros, gerando um prejuízo incalculável à imagem do negócio.
A pandemia causou uma mudança nas formas de trabalho da qual não se pode mais voltar. E com isso, boa parte dos trabalhadores não deve voltar a trabalhar 100% presencial.
Com essa mudança na rotina corporativa, o gestor precisará desenvolver habilidades para proporcionar uma liderança autêntica, capaz de manter o engajamento das pessoas e a cultura da marca mesmo à distância.
O líder deve ser o guardião e o promotor da marca e cultura do negócio. A agenda de transformação é uma agenda de mudança organizacional, e são as lideranças que promovem isto. É necessário transformar as empresas para que elas sejam obcecadas por clientes.
A inovação gera muito foco e melhoria – seja no processo, nos protocolos de recursos humanos, infraestrutura, arquitetura – mas sobretudo no atendimento aos clientes.
Se a liderança, ou a falta dela, é mais evidente em uma crise, é também na crise que surgem as oportunidades de aprender e se adaptar ao mesmo tempo.
Veja o vídeo do nosso papo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, sobre a cultura centrada no cliente das empresas:
Por trás do aprendizado e da adaptação, a marca deve se lembrar do que se propôs a fazer em primeiro lugar: oferecer um atendimento e experiência de qualidade ao cliente. Afinal, são os consumidores o que sempre mantiveram e continuarão a manter o varejo ativo.
Quer conhecer mais tendências de negócios? Confira aqui um post com as 5 principais.
Levando pessoas e empresas mais longe.
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