A Gartner, renomada consultoria internacional, divulga todo ano o Gartner Healthcare Supply Chain Top 25. A premiação identifica, celebra e destaca o perfil das empresas de gestão em saúde que estão se sobressaindo por meio da excelência no gerenciamento da cadeia de suprimentos.
As lições dos líderes são projetadas para orientar os Chief Supply Chain Officers (CSCOs) das empresas de serviços de saúde para construir cadeias de suprimentos mais fortes em todo o mundo e melhorar os resultados tanto para pacientes como para o controle dos custos, seja na saúde pública ou privada.
Se você é um gestor em saúde e também almeja alcançar a excelência em sua organização, confira as 6 dicas da Gartner para otimizar a área de gestão e o gerenciamento da cadeia de suprimentos.
Confira:
Definir uma meta para alcançar a excelência de cadeia de suprimentos será fundamental. Por isso, comece por alguns dos principais componentes avaliados pela Gartner no ranking: qualidade de Cuidados de Pacientes e Saúde Financeira. Defina metas para este setores.
No Brasil, outros 5 itens são levados em consideração para avaliação, facilitando também o entendimento de como são classificados os indicadores de saúde. São eles:
1- Validade
Validar a informação do estudo utilizado na determinação do indicador. Esse critério também se refere a necessidade de informações atualizadas, que acompanhem as mudanças da população.
2- Confiabilidade
O dado utilizado no indicador precisa ser confiável, ou seja, preciso e mensurado de forma correta.
3- Cobertura
Quanto maior a cobertura dos números obtidos, mais chances de o indicador demonstrar números reais que representem a maioria da população.
4- Aspectos éticos
Os estudos realizados para implementação de indicadores de saúde, devem seguir padrões éticos, sem causar qualquer dano às pessoas envolvidas.
5- Aspectos administrativos
O último critério diz respeito a facilidade da obtenção dos dados, da viabilidade, priorizando a utilização dos indicadores de menor custo operacional.
Esta estratégia deve estar diretamente alinhada com a de metas da sua empresa. Ou seja, elas devem estar diretamente ligadas ao modelo de capacidades e as metas de fornecer os melhores cuidados ao paciente num nível sustentável de lucratividade.
Dessa forma, faça sua estratégia factível e mensurável, com base no que você precisa para melhor servir as metas da organização. Afinal, a cadeia de suprimentos representa 37% do orçamento operacional geral do sistema de saúde e impacta diretamente no atendimento ao paciente.
Para acompanhar essas metas e otimizar a operação da cadeia de suprimentos, conte com ferramentas que podem te auxiliar no processo.
O STRATWs One faz todo esse controle de metas, compilando dados de toda a cadeia, otimizando o desempenho.
Por ter um padrão há muito estabelecido, é muito mais difícil se diferenciar no setor de saúde diante da concorrência. Por isso, busque histórias de fabricantes, distribuidores e varejistas para se inspirar e inovar.
Além disso, a boa notícia é que a área saúde é uma grande tela branca. Ou seja, busque inovar, abra novos caminhos em ESG, por exemplo, expanda os limites da cadeia de suprimentos digital.
Veja nosso vídeo com tudo que você precisa saber sobre ESG:
Acontece que 25% dos líderes seniores da cadeia de suprimentos em sistemas de saúde têm menos de dois anos de cargo, de acordo com a Pesquisa de Design Organizacional do Sistema de Saúde de 2020 da Gartner.
E uma coisa é certa: a credibilidade aumenta com o tempo e a liderança sustentada significa um caminho de vôo mais suave para o sucesso.
A excelência na gestão da cadeia de suprimentos é normalmente realizada ao longo de muitos anos. Siga as dicas acima de forma metódica e consistente e com certeza será reconhecido internamente por sua contribuição e externamente no setor de saúde.
Texto adaptado da Gartner
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