Buscando entender mais sobre o que é FMEA? Bem, independentemente da área de atuação de uma indústria ou empresa, sabemos como a qualidade está sempre atrelada ao fator resultado. Afinal, quem faz melhor que os concorrentes, tem um enorme diferencial competitivo.
Clique no player para o ouvir a narração do nosso post sobre FMEA:
Mas, e quando os processos não estão acontecendo em conformidade com o que foi definido inicialmente? E quando os produtos começam a apresentar falhas? Em alguns casos, esse tipo de problema pode comprometer até mesmo a segurança do consumidor final.
Uma das metodologias utilizadas para lidar com esse tipo de problema e para identificar causas e efeitos é o FMEA.
Você sabe o que é FMEA? Bem, pode ser o primeiro passo para reduzir falhas e melhorar a qualidade de seus produtos. Sendo assim, impactando diretamente na satisfação e confiança do cliente.
A FMEA é uma metodologia utilizada pra reduzir falhas nos processos. Outra forma de fazer isso é com um software de gestão, que reúna todas as informações importantes em um único lugar.
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Acompanhe o texto e descubra os dois tipos de FMEA, suas vantagens, além de onde e como aplicar!
A sigla FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) pode ser traduzida para Análise de Modos de Falha e seus Efeitos. Assim, quando falamos o que é FMEA, trata-se de uma metodologia que permite analisar possíveis falhas e o que sua ocorrência poderia causar dentro de uma indústria. Além disso, identifica ações prioritárias de melhoria em seus produtos e serviços.
Seu uso começou em operações militares já no final dos anos 40. O FMEA, desde então, servia para avaliar a confiabilidade de sistemas e as falhas em equipamentos utilizados. A lógica era diminuir a ocorrência dessas falhas, aumentando assim a confiabilidade dos produtos.
Da NASA à Ford, hoje, essa metodologia é usada em diversas indústrias. Isso porque o FMEA se popularizou como uma ferramenta útil para garantir segurança e eficiência em seus dois tipos possíveis:
Quando falamos sobre o que é FMEA, é importante destacar que a sua grande vantagem é a possibilidade de diminuir a frequência de falhas ou até mesmo eliminá-las. Os produtos e processos, consequentemente, tornam-se mais assertivos, com foco sempre na qualidade superior.
Outro grande benefício em entender o que é FMA e aplicá-la seria a economia financeira para a empresa. Em uma indústria, por exemplo, a redução de falhas em um processo de fabricação se relaciona diretamente à redução de matéria-prima utilizada.
Utilizando menos material, gasta-se menos e apenas com o essencial, evitando qualquer desperdício e reduzindo custos na empresa.
Para o consumidor final, significa dizer que o produto dificilmente terá um problema de fabricação. O resultado é qualidade no produto, satisfação do cliente e confiança na marca.
Afinal, nós, como consumidores, sabemos que quando uma falha ocorreu – e poderia ser evitada – em um produto de uma empresa, tendemos a procurar outra, com o intuito de evitar que o problema se repita. Nesse caso, para ganhar a confiança novamente do mercado, é preciso muito trabalho de marketing e que demandará tempo e dinheiro.
O FMEA sempre é utilizado para melhorar processos ou produtos, seja com base em falhas que poderão ocorrer, pré-existentes ou para evitar a ocorrência de potenciais problemas.
Em projetos de novos processos ou produtos, por exemplo, também pode ser interessante definir antecipadamente a probabilidade do surgimento de falhas e evitar diferentes tipos de problema.
Veja também: Como fazer a implantação de um sistema de qualidade nas organizações?
Primeiramente, você precisará identificar os possíveis modos de falha. Os dados devem ser os mais reais possíveis, vindos da engenharia ou do campo.
Em seguida, irá analisar os riscos de cada modo de falha. Mas como?
Você irá atribuir, sobre cada modo de falha potencial identificado na etapa anterior, um valor em uma escala de 1 a 10 para a:
Nota sobre a escala (modelo abaixo usado no “G” e “O”, apenas invertido no “D”):
Os três números serão, então, multiplicados, para gerar um número de prioridade de risco (RPN – do inglês Risk Priority Number). O RPN se torna o valor prioritário, aquele que classifica os modos de falha.
Quanto maior o número, mais crítica é aquela falha em questão e mais rapidamente uma medida ou ação deverá ser tomada para evitá-la.
Em resumo, o cálculo ajuda a priorizar possíveis defeitos com base em sua gravidade, frequência e probabilidade de detecção. O maior número resultado do cálculo exigirá a atividade de melhoria mais urgente.
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Para calcular, a fórmula para essa “pontuação de risco”, seguindo as explicações anteriores, é a seguinte:
G x O x D = RPN
No exemplo abaixo, compartilhado pela plataforma MoreSteam, vemos mais detalhes sobre um processo de instalação de cinto de segurança em uma montadora de automóveis.
Vemos que há três diferentes modos de falha potenciais identificados e relacionados ao cinto de segurança dianteiro esquerdo. O primeiro deles relacionado à cor errada do cinto, o segundo ao fecho/parafuso, que não está apertando totalmente, e o terceiro sobre o desalinhamento da peça.
Fazendo a conta G x O x D = RPN, o maior número observado foi o do segundo modo de falha, cujo resultado foi 144. Ou seja, 9 x 2 x 8 = 144.
Nesta análise de modos de falha e seus efeitos, ou seja, o FMEA, o número 144 mostrou que o segundo modo de falha deve ser, no momento, a maior prioridade para melhoria de processo da empresa.
Assim, seja neste ou em outro exemplo, a conclusão é que, uma vez identificadas potenciais falhas e nível de prioridade para repará-las, fica mais fácil trabalhar em cima de ações preventivas ou corretivas e criar um plano de ação.
Entendeu o que é FMA? Lembre-se que o foco deve ser sempre na qualidade, seja em processo ou em produto! Isso permitirá que a sua empresa se mantenha competitiva no mercado com o foco sempre na qualidade e melhoria contínua dos processos.
Se quiser se aprofundar ainda mais sobre o tema o que é FMEA, assista este vídeo sobre os indicadores de qualidade que você precisa medir:
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