Nos últimos anos, reduzir o estresse no trabalho tem se tornado uma preocupação crescente para as lideranças, afetando significativamente a saúde e o bem-estar dos colaboradores. No Brasil, uma pesquisa da ADP Research Institute revelou que 67% dos trabalhadores são negativamente impactados pelo estresse em suas atividades laborais, um índice superior à média global de 65%.
Esse aumento no estresse ocupacional pode ser atribuído a diversos fatores, como a intensificação das jornadas de trabalho, pressões por resultados e a constante necessidade de adaptação a novas tecnologias e métodos.
A relevância do tema é reforçada por estudos que associam o estresse no trabalho a uma série de problemas de saúde, incluindo distúrbios psicológicos e físicos, que podem levar ao absenteísmo e à redução da produtividade.
Assim, reduzir o estresse no trabalho se tornou uma pauta bastante recorrente do RH até as demais lideranças, que vem discutindo como reduzir esse termômetro de estresse dentro das organizações.
Pensando nisso, neste artigo eu falo mais sobre o porquê esse estresse acontece e como é possível combatê-lo na sua empresa. Continue a leitura e confira!
O estresse no trabalho não surge do nada. Ele é o resultado de uma combinação de fatores que, acumulados ao longo do tempo, impactam negativamente a saúde mental e física dos profissionais.
Dessa forma, quando falamos em como reduzir o estresse no trabalho, um dos gatilhos mais comuns do estresse no trabalho é a sobrecarga. Quando as demandas ultrapassam a capacidade do profissional, surge a sensação de insuficiência e a constante corrida contra o tempo.
Isso pode incluir jornadas excessivas, prazos irrealistas e acúmulo de responsabilidades, especialmente em empresas com equipes enxutas.
Além disso, conflitos entre pessoas, falta de reconhecimento e líderes que adotam uma gestão autoritária ou desorganizada criam um ambiente de trabalho tóxico. Isso não só aumenta os níveis de estresse, como também afeta negativamente a cultura organizacional.
Outro ponto importante para entender como reduzir o estresse no trabalho é que muitas empresas têm culturas que priorizam resultados a qualquer custo. Essa pressão constante para entregar mais e melhor cria um ciclo de estresse que pode levar ao burnout.
Por fim, questões econômicas, sociais e políticas que afetam a organização, como inflação ou instabilidade de mercado, também pesam sobre os profissionais, especialmente em setores mais vulneráveis a crises.
Sempre que falamos como reduzir o estresse no trabalho, a maioria das coisas que fazemos instintivamente para aliviá-lo não funciona. Pesquisas mostram que as estratégias mais comuns para aliviar a tensão são consideradas ineficazes pelas próprias pessoas que as usam.
Por exemplo, apenas 16% das pessoas que comem para diminuir o estresse afirmaram que a técnica realmente as ajuda, assim como as pessoas que comem chocolate em momentos de tensão e ansiedade, que só sofrem aumento da culpa que sentem por terem comido o doce.
Então, o que funciona?
Não tem como reduzir o estresse no trabalho sem dados e fatos reais.
De acordo com a Associação Americana de Psicologia, os modos mais eficazes são estas são ótimas dicas para diminuir o estresse: praticar exercícios físicos ou esportes, ir a algum culto religioso, ler, ouvir música, passar tempo com amigos e família, receber uma massagem, fazer uma caminhada, meditar ou fazer ioga e se dedicar a um hobby.
As estratégias menos eficazes incluem jogos de azar, comprar, fumar, ingerir bebidas alcoólicas, comer, navegar na internet e assistir a TV ou filmes por mais de 2 horas.
Como reduzir o estresse no trabalho? Controle!
O estresse não é algo que acontece com você, e sim a sua reação ao acontecido. Não nos estressamos quando nos sentimos no controle das situações. A ênfase está na sensação. Mesmo sentimentos ilusórios de controle podem eliminar estresse.
Qualquer coisa que aumente sua percepção de controle sobre uma situação, independente de realmente aumentar o controle, pode diminuir, substancialmente, o nível de estresse.
Pesquisas de reduzir o estresse no trabalho indicam que o grau de controle que um organismo consegue exercer sobre algo que provoca estresse determina se o agente estressante altera o funcionamento do organismo.
Foi descoberto que apenas estresse incontrolável tem efeitos deteriorantes. Cientistas sugerem que a percepção de controle sobre um agente estressante altera seu impacto.
Dessa forma, faça coisas que aumentem seu controle sobre uma situação antecipadamente. De acordo com estudos, a melhor estratégia de controle do estresse é planejar seu dia com antecedência para que o estresse seja minimizado.
Muita pressão te deixa estressado e mata sua criatividade. Por outro lado, não ter nenhum prazo também não ajuda. O ideal é ter alguma pressão e prazos razoáveis para a conclusão de tarefas.
Se os gestores sempre estabelecem prazos impossivelmente curtos ou cargas de trabalho gigantes, seus funcionários ficam estressados, infelizes e desmotivados, esgotados. No entanto, as pessoas detestam se sentir entediadas.
Os atletas profissionais dominam esse equilíbrio com muita força de vontade. Eles não são mestres “zen“, mas conseguem ligar e desligar o estresse quando necessário. Nos mínimos períodos de descanso que têm, eles conseguem relaxar ao máximo, guardando sua energia e estresse (provocado pela necessidade de ganhar a partida) para a hora do jogo.
Reduzir o estresse no trabalho vai muito além de proporcionar bem-estar aos colaboradores. É uma estratégia essencial para garantir a saúde física e mental dos profissionais, fortalecer a cultura organizacional e, principalmente, impulsionar a produtividade e os resultados da empresa.
A seguir te explico mais do porquê é importante reduzir o estresse no trabalho:
O estresse contínuo é um dos maiores inimigos da saúde. Ele pode desencadear uma série de problemas físicos, como doenças cardíacas, hipertensão, insônia e dores musculares, além de transtornos mentais, como ansiedade, depressão e burnout.
Colaboradores saudáveis têm maior capacidade de foco, energia e criatividade, enquanto colaboradores adoecidos tendem a se ausentar mais ou ter um desempenho abaixo do esperado.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse crônico no trabalho é uma das principais causas de absenteísmo e afastamento por questões de saúde.
Ambientes com altos níveis de estresse corroem o engajamento e a motivação dos profissionais. Quando o colaborador se sente sobrecarregado, desvalorizado ou inseguro, ele perde o entusiasmo por seu trabalho.
Por outro lado, empresas que investem em reduzir o estresse no trabalho e em um ambiente mais saudável conseguem aumentar o senso de pertencimento e a satisfação no trabalho, estimulando o profissional a dar o seu melhor.
De acordo com um estudo da Gallup, empresas com equipes engajadas são 17% mais produtivas e têm 21% mais lucro do que aquelas com equipes desmotivadas.
O estresse no trabalho é uma das principais causas de turnover voluntário. Profissionais talentosos, especialmente da geração Z e millennials, têm priorizado sua saúde mental e buscam empresas que ofereçam ambientes saudáveis e equilibrados.
Quando o estresse é ignorado, a rotatividade aumenta, trazendo custos elevados de recrutamento, seleção e treinamento de novos funcionários.
Além de evitar despesas com turnover, reduzir o estresse também ajuda a diminuir os custos relacionados ao absenteísmo, presenteísmo (quando o colaborador está presente, mas não produz efetivamente) e afastamentos por doenças.
Um colaborador que trabalha em um ambiente saudável tem menos chances de precisar de licenças médicas prolongadas.
Empresas que priorizam o bem-estar mostram aos colaboradores que se importam com eles. Isso fortalece a confiança entre os profissionais e a liderança, promovendo uma cultura de suporte mútuo e colaboração.
Por outro lado, ambientes onde o estresse é ignorado costumam ser marcados por rivalidades, falta de empatia e um clima organizacional tóxico.
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A transparência proporcionada pela ferramenta reduz incertezas, um dos principais gatilhos do estresse. Além disso, o STRATWs One permite que as equipes priorizem tarefas e visualizem como suas contribuições estão conectadas aos objetivos estratégicos, aumentando o senso de propósito e motivação.
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