As Fusões e Aquisições ou Merger and Acquisition (M&A) são, sem sombra de dúvidas, algumas das práticas mais importantes de mercado. Esses modelos de operações societárias podem acontecer por diferentes motivos, como obtenção de novos clientes ou maior alcance das marcas, por exemplo.
Um dos exemplos mais recentes no nosso país foi a aquisição da Avon pela Natura, em 2020, que se consolidou no quarto maior grupo do setor de cosméticos do mundo.
Assim, para este conteúdo, decidi compartilhar com você algumas lições que aprendi com Rogério Melzi, cofundador e membro do Conselho Administrativo da Hospital Care. Além disso, ele é cofundador do Conselho de Administração da Cyrela, uma das maiores incorporadoras do Brasil e conta com bastante experiência quando o assunto é M&A.
Ficou interessado? Então continue a leitura e confira!
Mergers and Acquisitions (M&A) são processos de aquisição em que duas empresas se unem para formar uma nova companhia. Este tipo de operação é usado para diversos propósitos, como a diversificação de produtos e serviços, aquisição de novas tecnologias para ajudar uma empresa a crescer e/ou aumentar seu share de mercado.
Embora possa parecer um processo simples, há muitas lições e etapas a se levar em consideração antes de iniciar um M&A. Nesse caso, é importante considerar quem já fez M&A antes, o que eles aprenderam e o que eles podem ensinar à membros de Conselhos Administrativos, diretores, empreendedores e investidores que estão interessados em concluir uma aquisição.
Além disso, é importante considerar todas as implicações legais, financeiras, tributárias e operacionais e avaliar se os benefícios potenciais da aquisição superam os custos.
Como veremos a seguir, processos de fusão e aquisição tendem a ser únicos. Ou seja, as operações envolvendo-os precisaram de expertise dos envolvidos para se adaptarem a diferentes cenários.
No entanto, existem processos legais e operacionais que devem ser cumpridas em um processo de M&A, que são:
É normal que já tenha acontecido até aqui pesquisas de mercado e mesmo uma troca de conversas e alinhamentos. No entanto, é necessário assinar um acordo com as negociações preliminares e opcionalmente uma carta de interesse.
Levando em consideração diferentes variáveis, como aceitação de mercado, lógica de crescimento, porte e desempenho de vendas, define-se um valor de mercado para cada companhia.
Definindo se será uma fusão ou aquisição o processo de M&A, é preciso que Conselhos Administrativos, diretores, empreendedores e investidores, envolvidos no processo cheguem a um acordo sobre os valores.
Aqui, será necessário uma auditoria externa para realizar a checagem das informações envolvendo o processo de fusão ou aquisição com o intuito de identificar irregularidades financeiras, fiscais, trabalhistas, por exemplo.
Transação com a transferência da titularidade e anúncio público da aquisição ou fusão.
Assim, a seguir, deixo alguns aprendizados que Rogério Melzi deixou para o público da Siteware enquanto ele participava do Circuito SW Conecta – Campinas.
Tendo trabalhado na Ambev (hoje AB-Inbev), Rogério trouxe a visão clara da relação entre Inovação & Novos Negócios com o crescimento orgânico/inorgânico. Nesse caso, o que ele apresentou foi que a Brahma, antes mesmo de se tornar Ambev, focava os seus esforços em ter um crescimento orgânico.
Ou seja, na década de 90 o foco da gestão era pensar em processos trainee, remuneração variável, por exemplo, para fortalecer a base e poder rivalizar com a Antartica.
No fim daquela década então, as duas rivais se unem para passar a ter um foco no crescimento inorgânico. Ou seja, mais aquisições de novas empresas, tanto que é nessa visão que surge a InBev, uma grande união entre Brahma, Antarctica, Budweiser, Stella Artois, Corona e outras marcas.
Essa mudança de visão muda também o foco. Se antes a integração e eficiência daquilo que já existia era o foco, agora passa a ser em inovação e novos negócios.
Por fim, nessa jornada e mudança de estratégia de crescimento surge a AB-Inbev, que com uma base gigante de empresas de grande escala, pode voltar a sua estratégia de crescimento para uma visão mais orgânica e natural, mas ainda com foco na inovação.
“Perceba como a empresa foi mudando o seu alcance ao longo dos anos e ela foi se encaixando em cenários completamente diferentes. Agora imagina como foi para quem estava dentro da empresa esse tempo todo? Foi preciso muita adaptação”, completa.
“A Suzano nasce na década de 70 e acreditou que o papel ia perder espaço para o plástico e nasce então a Suzano Holding. Ou seja, antes que eu perdesse espaço no mercado, nasce uma holding para poder fazer várias aquisições.”
A partir dali, por quase 30 anos, Rogério Melzi explica que a empresa decide focar os seus esforços e investimentos em um segmento, se especializando e preferindo seguir com a Suzano Papel e Celulose.
Nessa mudança de visão, a empresa passa a poder crescer organicamente se estabelecendo como uma grande referência no mercado e por estar envolvida com papel e celulose, tinha um alto nível de inovação.
“Em 2015 a Suzano passa a se comprometer com a integração e eficiência da sua gestão e adquire uma série de empresas. Hoje, embora eles cresçam organicamente, eles ainda estão de olho no mercado, é uma estratégia deles”, destaca Melzi.
Também começando na década de 70, a Estácio era uma universidade que crescia rapidamente por meio de parcerias regionais e até mesmo aquisições e IPOs, ou seja, deixava de pertencer a apenas um grupo limitado de pessoas e passa a ter sócios anônimos.
Em 2009 eles param de fazer aquisição e focam na integração e eficiência dos seus processos e desenvolvimento dos colaboradores que estavam lá.
Posteriormente, a partir de 2011 até 2016, eles voltam a investir na aquisição de novas empresas e hoje, em um novo grupo, o YDUQS, se torna uma holding gigantesca com algumas das principais empresas de ensino superior do país.
Em 2016, o Hospital Care surge como uma empresa 100% inorgânica. Segundo Melzi, a empresa tinha seus esforços em criar um grupo de expansão regional até 2021. Hoje, a empresa se encontra com um crescimento mais orgânico, no entanto, o próprio cofundador traz que esse movimento tem mudado novamente no quadrante inorgânico e de inovação.
Isso porque eles têm adquirido uma série de outras empresas que vêm modernizando e inovando, por conta das necessidades que surgiram durante o período pandêmico.
Se te interessou, você pode saber mais como a Siteware tem ajudado o Hospital Care nesse processo de modernização conferindo o nosso case.
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