Há cerca de 260 anos a Primeira Revolução Industrial se iniciava. Ela foi marcada pela substituição do método de produção artesanal e pelo uso de máquinas.
Hoje, chegamos à Indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial.
Se lá em 1.760 os motores à vapor deram o tom da revolução, em 2020 temos como protagonistas da Quarta Revolução Industrial o maior acesso à internet e a Inteligência Artificial.
Quer saber mais? Então continue a leitura para entender o que é a Indústria 4.0.
Aliás, confira também nas próximas linhas um parâmetro da Indústria 4.0 no Brasil. E, além disso, veja alguns exemplos práticos para se inspirar.
A Indústria 4.0 é a integração do físico com o virtual. Dessa forma, inovações tecnológicas são utilizadas para criar uma rede inteligente por toda a cadeia produtiva. Assim, conectam-se máquinas, pessoas e sistemas.
Inteligência Artificial, Big Data, Internet das Coisas, Machine Learning e Cloud Computing são alguns exemplos de tecnologias que, juntas, dão base à Indústria 4.0.
A intenção é utilizar esses recursos tecnológicos para desenvolver máquinas inteligentes. Por isso, é preciso que se comuniquem entre si e aprendam sozinhas à medida em que são utilizadas nas operações de produção.
A Indústria 4.0 tem como um de seus propósitos garantir maior agilidade nos processos produtivos, além de reduzir custos e evitar falhas humanas.
Dessa forma, na Indústria 4.0, passa-se a ter maior controle sobre a produção.
Veja mais detalhes neste vídeo da USP:
Veja mais: Como a tecnologia empresarial te dá mais controle sobre seu negócio?
O cenário da Indústria 4.0 no Brasil é pouco animador.
Um estudo realizado recentemente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostrou que o país quase não tem relevância em nenhuma das áreas-chave da Quarta Revolução Industrial, como Big Data, Internet das Coisas e Inteligência Artificial.
A pesquisa revelou também que apenas 5% das empresas brasileiras se consideram “muito preparadas” para lidar com os desafios da Indústria 4.0 no Brasil.
Como principais causas para esse atraso, o estudo da Fiesp aponta uma série de gargalos na infraestrutura do setor industrial brasileiro. Além disso, há escassez de profissionais tecnicamente qualificados para lidar com as novas tecnologias de um sistema industrial inteligente.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil possui aproximadamente 700 mil indústrias. No entanto, apenas 1,6% desse total já aderiu à Indústria 4.0.
Apesar disso, o Brasil tem potencial para ser bem-sucedido na implementação da Indústria 4.0. Pelo menos é isso que diz o relatório Readiness for the Future of Production Report 2018.
Para a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Indústria 4.0 pode ajudar na redução de, no mínimo, R$ 73 bilhões em custos industriais por ano.
O Governo Federal já começou a fazer sua parte. Em 2017, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços deu início ao Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0).
Além disso, medidas como facilitação do acesso ao crédito e propagação de conhecimento já estão sendo aplicadas para fomentar a implementação da Indústria 4.0
A Indústria 4.0 já é uma realidade para algumas empresas instaladas no Brasil. Confira alguns exemplos:
A Pollux foi pioneira na fabricação de linhas de montagem no Brasil e, atualmente, participa de quase 75% dos carros fabricados por aqui.
A empresa fornece o aparato tecnológico que as indústrias precisam para aderir à Indústria 4.0. Em 2017, os negócios da Pollux cresceram 93%.
O conceito de Indústria 4.0 já faz parte de todo o processo produtivo da unidade de autopeças da ThyssenKrupp.
Como resultado, a unidade consegue produzir hoje 700 mil módulos por ano com 72 funcionários.
Antes da Indústria 4.0, eram necessários 200 colaboradores para produzir esse mesmo volume.
Em 2017, a Vale conseguiu economizar US$ 50,5 milhões ao investir na digitalização de seus processos e no uso de Inteligência Artificial e Big Data.
Com o uso de sensores inteligentes, a empresa aumentou em 30% o tempo de vida útil dos pneus de caminhões que fazem o transporte do minério.
Isso representou uma economia de US$ 5 milhões em pneus.
Leiam também: Ferramentas de Big Data: 5 principais para começar a ter insights sobre os dados da sua empresa
A Bosch, que já havia aderido à Indústria 4.0, percebeu que o mercado brasileiro tinha certas limitações e falta de maturidade nesse assunto.
Sendo assim, a empresa alemã desenvolveu uma solução focada na coleta e na análise de dados por meio de sensores inteligentes.
Isso permitiu dar maior transparência para o chão de fábrica, o que se refletiu positivamente nos índices de produtividade e na redução de custos.
Confira estre vídeo da Bosh:
Como você pôde observar neste artigo, a Indústria 4.0 no Brasil ainda caminha a passos bem curtos.
No entanto, os exemplos aqui apresentados mostram que o país tem sim potencial para aderir à Quarta Revolução Industrial.
Saiba mais: Indústria 4.0: como a tecnologia está revolucionando o trabalho
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