A análise de perigos surge como um pilar fundamental para manter os padrões mais elevados de integridade do produto. Esse é o caso das indústrias alimentícias, que precisam usar a ferramenta APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) para atender as normas do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
O APPCC é uma metodologia sistemática e preventiva para garantir a segurança alimentar desde a produção até o consumo. Além disso, é composto de 7 princípios, sendo que o primeiro deles é a análise de perigos que tem por finalidade estabelecer medidas preventivas para cada perigo identificado.
Quer saber como ela é feita?
Então continue lendo este artigo e descubra o que é a análise de perigos, sua importância e como você pode implementá-la no seu negócio.
Confira!
A análise de perigos é o primeiro princípio da APPCC, e visa analisar todos os riscos dentro de uma organização, criando medidas para prevenir cada perigo que pode ocorrer, como por exemplo a contaminação de um alimento.
Esse tipo de análise de perigos é muito comum na indústria alimentícia e farmacêutica, uma vez que algumas partes do processo possuem riscos de contaminação.
Portanto, ao implementar a análise de perigos, os gestores avaliam com antecipação esses potenciais riscos e desenvolvem soluções para que eles sejam controlados e evitados.
Vale ressaltar que os perigos podem ocorrer em todas as etapas do processo produtivo, como por exemplo:
Quando os perigos são identificados, é preciso fazer a avaliação de risco para estabelecer o quão severos e nocivos eles podem ser para os produtos e consequentemente para a integridade da empresa como um todo.
Nesse cenário, os indicadores são importantes mensuradores de qualidade para fazer uma análise de perigos e riscos de maneira eficiente. Confira as principais razões pelas quais você deve usar KPIs:
A avaliação de risco é o cruzamento de duas variáveis: severidade e probabilidade de ocorrência do perigo. A severidade consiste no quanto o perigo pode trazer de dano à saúde do consumidor final.
Já a probabilidade diz respeito às chances desse perigo acontecer durante aquela determinada etapa do processo produtivo.
Para isso, são nomeados gestores responsáveis por essa avaliação, os gestores da qualidade. Eles é quem definem quantos níveis serão usados para avaliar os riscos.
Na análise de perigo, para que seja feita a avaliação de riscos, os responsáveis dividem o processo em algumas etapas. A primeira delas consiste em caracterizar o perigo.
O processo de avaliação de riscos envolve geralmente as seguintes etapas:
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A análise de perigos é extremamente fundamental, pois ela trata diretamente da saúde do consumidor. Se não houvesse todo esse trabalho, os alimentos que chegam à mesa das pessoas poderiam causar enormes danos à saúde.
Por exemplo, imagine que essa não fosse uma exigência por lei e que as empresas não dessem a devida importância ao fato. Então, uma indústria de arroz, simplesmente produz o alimento sem os cuidados necessários.
Em vista disso, imagine que em alguma das etapas produtivas o alimento foi contaminado, e quem comprou aquele lote, adquiriu uma virose, sendo necessário a hospitalização.
Considere que uma dessas pessoas estava com baixa imunidade e veio à óbito por conta disso. Reparou a gravidade do problema?
O consumidor pagaria com a vida, a empresa seria processada e teria que pagar pelos danos causados. Para evitar todo esse transtorno é que a análise de perigos é tão importante.
Enaltecemos anteriormente que é preciso avaliar a severidade e a probabilidade do perigo. No entanto, a dúvida é como avaliar essa severidade? Para isso, o gestor responsável precisa ser uma pessoa técnica com conhecimento científico na área.
Até porque a análise de perigos e severidade é feita com base em informações científicas com testes laboratoriais. Por exemplo, um micro-organismo que pode ser fatal tem um grau de severidade maior do que um que causa menos danos à saúde do consumidor.
Considerando isso, são feitos testes científicos que concluem qual seria a melhor forma de evitar que tais micro-organismos pudessem surgir em alguma das etapas do processo.
Ao compreender cientificamente quais são as medidas preventivas necessárias, a empresa faz os investimentos para minimizar ou até mesmo zerar esses riscos.
Um método muito usado para a análise de perigos é a matriz de avaliação de risco, na qual é feito um filtro mais preciso sobre cada matéria prima.
Veja um exemplo de Matriz de Risco:
São criadas sete colunas:
Na coluna matéria-prima é descrito qual é o insumo, como por exemplo, leite in natura. Na coluna perigo, são descritos quais os perigos podem ocorrer, como Escherichia coli.
Depois é justificado esse perigo. Nesse exemplo, poderia ser: “contaminação pode ocorrer por falta de higiene no local da ordenha, na obtenção do leite, ou por deficiência na sanidade dos animais”.
Posteriormente é realizada uma classificação da severidade, probabilidade e risco, como por exemplo, severidade 2, probabilidade 4, risco 8. Quem define esses números dentro de uma escala de 0 a 10 é o responsável pela elaboração do relatório.
Uma vez determinado os níveis de severidade, probabilidade e risco, então é feito com base científica o método de prevenção.
Nesse caso poderia ser: “Orientação e assistência aos produtores com relação às Boas Práticas de Ordenha (BPOs), conforme programa de treinamentos”.
A criação dessa matriz para análise de perigos antigamente era feita de forma manual, no entanto, com a chegada da tecnologia, ficou mais fácil e eficiente a sua geração.
Afinal, por meio de um sistema de desempenho corporativo conectado, é possível ter uma visão mais abrangente sobre todos os processos da empresa, e consequentemente, se antecipar aos riscos com mais precisão.
E um sistema que permite aos gestores essa visão é o STRATWs One. Com ele você centraliza os indicadores em um único lugar, e aumenta a agilidade na eliminação de riscos em todas as etapas do processo.Quer saber mais? Entre em contato conosco e solicite uma avaliação grátis:
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