Conhecer os principais indicadores financeiros de uma empresa é crucial para ter mais sucesso na sua empreitada.
Clique no player para o ouvir a narração do nosso post sobre indicadores financeiros:
Quando se tem números precisos da situação do negócio, fica mais fácil elaborar estratégias para maximizar os resultados operacionais e estratégicos.
Isso é possível porque tais indicadores são uma fotografia clara da situação e do desempenho financeiro do seu negócio, cumprindo 2 funções básicas:
Neste artigo, vamos mostrar o que é um indicador financeiro, quais as suas vantagens para o negócio e os 11 principais índices. Boa leitura!
Indicadores financeiros são ferramentas analíticas usadas para avaliar a saúde financeira e a performance de uma empresa. Os números e informações são extraídos dos principais relatórios da organização, e examinam diversos aspectos, como lucratividade, liquidez, endividamento e eficiência operacional, ajudando stakeholders a tomar decisões embasadas.
Portanto, as informações que dão origem ao indicador financeiro estão presentes em documentos como o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a demonstração dos fluxos de caixa.
Ao considerar esses dados, os principais indicadores financeiros ajudam a ter uma visão mais clara da situação de uma organização, para além das simples cifras monetárias.
Os indicadores financeiros são essenciais para várias partes interessadas, incluindo acionistas, investidores, fornecedores, clientes, funcionários e reguladores.Afinal, fornecem insights valiosos sobre a sustentabilidade do modelo de negócios de uma empresa e sua capacidade de gerar lucros, pagar dívidas e realizar investimentos.
Vale destacar também que os índices são usados para acompanhar o progresso de uma empresa ao longo do tempo, permitindo que os gestores avaliem o desempenho do negócio, ajustando as estratégias conforme necessário.
Os indicadores financeiros são vitais para uma empresa porque oferecem uma visão objetiva de sua saúde financeira, possibilitando a avaliação e a comparação do desempenho ao longo do tempo e frente aos concorrentes. São a base para decisões estratégicas, para o planejamento financeiro e o gerenciamento de riscos.
Os indicadores facilitam a avaliação do desempenho financeiro da empresa. Tais números mostram como ela está se saindo em termos de lucratividade, eficiência operacional, gestão de dívidas e liquidez.
Com esses insights, os gestores podem identificar áreas de força e de melhoria, construindo um planejamento estratégico mais embasado.
Os principais indicadores financeiros permitem que uma companhia compare seu desempenho com o de concorrentes no mesmo setor.
Assim, ajudam a identificar onde a empresa se destaca e onde precisa melhorar para manter-se competitiva. Esta comparação também pode revelar tendências de mercado e práticas de sucesso que podem ser adotadas.
Por meio dos indicadores, uma organização pode avaliar os riscos associados às suas operações financeiras.
Dessa forma, indicadores como o grau de endividamento e a liquidez possibilitam analisar a capacidade da empresa de cumprir com as suas obrigações financeiras e sua resistência a possíveis choques financeiros.
Por fim, esses índices são ferramentas indispensáveis para a tomada de decisão em um negócio.
As informações obtidas com os indicadores fornecem aos gestores dados concretos que podem embasar decisões sobre investimentos, financiamentos, expansões e contratações, minimizando as chances de erros ocasionados por intuições ou suposições.
Agora que mostramos o conceito e os benefícios que os indicadores podem trazer para seu negócio, vamos mostrar as 5 principais categorias nas quais podemos agrupá-los.
Os indicadores de liquidez corrente medem a capacidade de uma empresa honrar suas obrigações de curto prazo.
Os números mostram o quão bem a organização pode lidar com as dívidas imediatas usando seus ativos líquidos, como caixa e equivalentes.
Exemplos desses indicadores incluem a liquidez corrente, a liquidez seca e a liquidez imediata, ainda que existam outros índices dentro dessa categoria.
Esses indicadores avaliam a estrutura financeira de uma empresa, ou seja, a proporção entre o uso de capital próprio e de terceiros para financiar seus ativos.
A avaliação dos números ajuda a entender o quanto a empresa depende da dívida e como esse débito está estruturado. O endividamento total, seu grau e composição são exemplos de indicadores.
Os indicadores de lucratividade e rentabilidade medem a capacidade de uma empresa de gerar lucros em relação a uma determinada base, como vendas, ativos ou patrimônio líquido.
Nesse caso, os resultados indicam quão eficientemente a empresa transforma receitas em lucros. Exemplos notáveis são a margem líquida, o retorno sobre o ativo (ROA) e o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE).
Nessa categoria estão os indicadores que relacionam o valor de mercado da empresa com várias medidas financeiras, como lucros, vendas, fluxo de caixa e patrimônio líquido.
Os indicadores de valor de mercado ajudam a avaliar se a empresa está subavaliada ou supervalorizada no mercado. Entre os mais conhecidos, estão o preço/lucro (P/L), o preço/vendas (P/S) e o preço/valor patrimonial (P/VP).
Os indicadores de atividade ou eficiência medem a eficácia da empresa no uso dos seus ativos para gerar vendas ou lucros.
Tais índices incluem aspectos como o giro de estoque, o giro de ativos e o prazo médio de recebimento de vendas,sendo úteis para avaliar a gestão operacional do negócio.
Com a correta apuração desses exemplos de indicadores financeiros, os gestores podem identificar a necessidade de melhorar ou de manter os resultados atuais.
Ou seja, analisar os principais indicadores financeiros é ter informações para entender a situação atual e condições para traçar novos horizontes. Sem esta avaliação, a situação se compara a fazer uma viagem sem um destino definido.
Entenda melhor como usar indicadores de desempenho no seu negócio baixando este infográfico gratuito: Como usar KPIs para acompanhar os resultados e engajar seu time?
Podemos afirmar que uma boa organização financeira é um fator determinante para a gestão eficaz de uma organização.
Assim, é importante que as informações relativas às finanças sejam apresentadas de maneira clara. Dessa forma, podem evidenciar o estado de viabilidade em que a empresa se encontra.
Os dados produzidos pelos relatórios gerenciais deverão trazer os principais indicadores financeiros que sejam úteis para a tomada de decisões, que, muitas vezes, deverá ser feita com agilidade.
Uma gestão moderna requer que os dados sejam sintetizados e organizados para possibilitar uma análise rápida e eficiente.
Afinal, o que são indicadores de desempenho financeiros, se não uma forma sintética de avaliação da saúde financeira de uma empresa?
Organizações que adotam esse modelo enxuto podem se considerar em vantagem competitiva,uma vez que o empregam como ferramenta de suporte no direcionamento corporativo.
Vale lembrar que o método pode ser adotado por qualquer organização, independente do seu porte ou do segmento em que atua.
Apontaremos, abaixo, os 11 principais indicadores financeiros e como podem evidenciar a saúde de uma empresa.
Existem 11 principais indicadores financeiros primordiais para todo negócio, independentemente do ramo de atuação ou porte. São eles:
Vamos conhecer mais sobre todos os 11 principais indicadores financeiros?
O primeiro exemplo de indicadores financeiros é o fluxo de caixa.
Um dos grandes motivos de falência das empresas é o fato de não gerenciar adequadamente o que entra e o que sai no caixa da organização.
Nesse sentido, o fluxo de caixa é uma ferramenta que permite avaliar os resultados diariamente e projetar estimativas futuras.
Para elaborar o índice, é preciso classificar os custos dentro de uma empresa em: custos fixos, variáveis e custos da mercadoria vendida.
Depois de classificados, esses valores são lançados no fluxo de caixa no momento em que o dinheiro sai do caixa da organização.
Por exemplo, o salário dos funcionários de abril sai do caixa da empresa no quinto dia útil de maio, e é nesse dia que os dados devem ser computados no caixa.
É o quanto de caixa a operação da sua empresa gera sem levar em conta itens como empréstimo ou retirada de sócios.
Fatores não operacionais maquiam resultados, por isso, é importante observar a saúde da operação pura, sem a influência de itens que não fazem parte do objetivo da sua empresa, para fazer um bom planejamento de recursos.
Para tal, o cálculo usado é:
Se o resultado for positivo, isso demonstra que a empresa está sendo capaz de gerar caixa sem a necessidade de empréstimos. Se for negativo, esclarece que há um problema de geração de caixa.
É a última linha do fluxo de caixa. Representa o quanto sobrou ou faltou, efetivamente.
Uma geração de caixa positiva não significa necessariamente algo bom. Por isso, é importante analisar em conjunto os demais exemplos de indicadores financeiros.
Ao apurar um resultado positivo de geração de caixa, devemos nos perguntar se os resultados futuros poderiam ser ainda melhores.
Porém, caso o resultado encontrado seja negativo, deve-se avaliar a gestão e verificar o que ocasionou o montante inesperado.
Vale dizer que a geração de caixa pode ser dada por dois principais indicadores: liquidez corrente e necessidade de capital de giro. A liquidez corrente é dada pela seguinte fórmula:
Esse índice mostra se a empresa tem dinheiro para receber no curto prazo, suficiente para honrar os seus compromissos financeiros. Se o indicador for inferior a 1, isso indica que vão faltar recursos.
Já a necessidade de capital de giro é dada pela seguinte equação:
Com isso, pode-se ver se as vendas a prazo estão comprometendo a operação da empresa, e pensar em prazos mais coerentes para o negócio.
Olhando para a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), é fundamental analisar o resultado operacional.
Esse indicador de desempenho financeiro avalia toda a operação da empresa. Após apurar os ganhos, deve-se ainda deduzir as despesas operacionais.
Ou seja, gastos necessários para que a empresa se mantenha em funcionamento. Alguns exemplos são despesas como aluguel, telefone, salários, encargos trabalhistas, gastos com marketing, etc.
A fórmula de cálculo do Resultado Operacional é feita subtraindo das receitas as deduções, os custos e as despesas operacionais, antes das despesas financeiras e impostos. O índice também é conhecido como EBITDA, e é dado pela seguinte fórmula:
Vale destacar que há empresas que contam com um bom resultado operacional. Todavia, por terem uma despesa financeira elevada, não conseguem gerar um bom resultado líquido, como veremos a seguir.
O Resultado Líquido fica na última linha do demonstrativo contábil de resultados. Além das despesas operacionais, o índice considera despesas financeiras, impostos, depreciação e amortização.
Dessa maneira, o cálculo para o resultado líquido de uma organização é o seguinte:
O valor resultante é o que a empresa teve de lucro. Por isso, esse indicador é muito importante. Afinal, uma empresa pode ser operacionalmente lucrativa, mas não dar lucro ao final.
Como isso é possível? Por diversas situações. Uma é a alta necessidade de capital de giro, e, com isso, o encarecimento de juros. Outra é a depreciação rápida de maquinários, ou, ainda, impostos que impedem o negócio de prosperar.
Por isso, é importante separar o lucro operacional do lucro líquido, pois, assim, se pode ver qual é o problema que impede a empresa de gerar lucro.
A capacidade de gerar lucro pode ser medida pela seguinte equação:
Ao encontrar essa fórmula, fica mais fácil compreender se uma empresa é economicamente viável ou não, pois desconsidera os erros administrativos.
Por exemplo, uma organização pode ter um bom lucro operacional, mas por erros na concessão de prazos junto a clientes, teve que obter muito capital de terceiros e isso elevou os juros, deixando o lucro líquido negativo.
Portanto, o indicador mostra que a organização tem potencial, só precisa de ajustes nas contas a pagar e receber, e mais capital próprio.
É o valor que você precisa faturar para pagar todos os gastos da empresa, como custos variáveis e despesas fixas.
Este é um ótimo indicador para orientá-lo em suas metas de faturamento,especialmente se comparado com os indicadores de resultados e de fluxo de caixa.
Um dos motivos para destacar o Ponto de Equilíbrio como um dos principais indicadores financeiros é a sua aplicação como uma métrica básica para a análise de qualquer negócio.
O ideal é que a empresa supere o ponto de equilíbrio, pois é a partir desse ponto que ela começa a ser lucrativa. O cálculo do índice é dado pela seguinte fórmula:
O resultado é o número de itens que devem ser vendidos para que sua empresa não tenha nem lucro, nem prejuízo.
Dica extra: acompanhe as suas metas, identifique possíveis desvios e crie ações corretivas para atingir seus resultados com nossa planilha gratuita. Faça o download aqui!
Dentre os principais indicadores financeiros, o ROI provavelmente é o mais importante. O seu cálculo é simples: divisão do lucro líquido pelo total de investimentos.
ROI = (Lucro líquido / Investimento) * 100
Por exemplo, considere que você investiu R$ 100 mil em um negócio, e seu lucro líquido é de R$ 5 mil por mês. Logo, o ROI será:
Após calcular o ROI, é necessário se perguntar: vale a pena continuar com esse negócio?
É este índice que vai te responder se a sua empresa é viável ou não — isso, é claro, se for calculado corretamente e baseado em números confiáveis. Assim, a tomada de decisão será mais assertiva e apoiada em dados, e não em achismos.
Esse é o indicador que vai revelar o quanto, de fato, vale a sua empresa. Geralmente, seu cálculo é dado pelo total de passivos menos o total de ativos, e deve ser alocado no Balanço Patrimonial como Patrimônio Líquido.
Logo, a fórmula é:
Todavia, com o crescimento de empresas do setor de tecnologia (que têm poucos ativos tangíveis), esse método passou a ser questionável.
Então, surgiram outras fórmulas para calcular o valor da empresa, como o método de fluxo de caixa descontado, que projeta os fluxos de caixa futuros e o trazem para o valor presente.
Outro índice importante para se calcular são os indicadores de endividamento, que são um parâmetro sobre o risco ao qual a empresa está exposta.
Nesse caso, avalia-se qual a estrutura do endividamento e se é com fornecedores ou com instituições financeiras. Afinal, o endividamento com fornecedores é barato, pois não representa juros.
Por exemplo, se o fornecedor deu 30 dias para você pagar uma mercadoria, você criou o endividamento, mas não necessariamente pagou juros sobre esse valor.
Já o endividamento bancário tem juros, e, por isso, é um pouco mais nocivo ao seu negócio. Uma forma de avaliar o volume do endividamento é aplicando o cálculo:
Quanto maior for esse indicador, mais endividada a empresa estará, e por conta disso, precisará adotar medidas para reverter a situação.
Por fim, o orçamento empresarial é um dos principais indicadores financeiros usados pelas organizações na tentativa de prever receitas e despesas em um determinado período de tempo. Assim, é possível alocar recursos para aquilo que se almeja realizar.
O seu acompanhamento permite apurar o cumprimento das metas e o emprego correto dos recursos. Diante de alguma inconsistência entre o previsto e o realizado, a avaliação prévia ajuda a tomar medidas para retomar a proposta inicial.
Os exemplos de indicadores financeiros apontados acima são relativamente fáceis de serem calculados.
O importante é que a empresa conte com um sistema que possibilite a organização desses dados, bem como a sua exposição, facilitando a análise da saúde financeira do negócio.
Como você pôde ver, sem o controle de indicadores, não há como controlar uma empresa, seja na área financeira ou em qualquer outra.
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Agora que você já sabe quais são os principais indicadores financeiros, chegou o momento de compreender como você pode gerá-los no seu negócio.
Para ajudar você nessa jornada, o melhor caminho é contar com um software de indicadores que centralize toda a gestão de desempenho do seu negócio, desdobrando a estratégia, conectando projetos e executando os seus planos de ação.
Por meio de um bom sistema de gestão empresarial, você acompanha o desempenho corporativo de forma conectada. Além disso, monitora e centraliza os indicadores estratégicos, táticos e operacionais, facilitando a tomada de decisões.
Nesse sentido, um dos melhores sistemas do mercado é o STRATWs One, um software de gestão que ajuda a organizar melhor a sua rotina, gerenciar e engajar a sua equipe e manter o foco em resultados.
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