Gerar ideias não é um processo fácil e, muitas vezes, tampouco organizado. Até que uma ideia realmente boa apareça, várias outras precisam vir antes, abrindo o caminho da criatividade. Com o diagrama de afinidades, o design thinking encontrou uma maneira de pôr ordem nessa bagunça criativa.
A ferramenta ajuda na categorização de ideias. Com isso, torna mais fácil ter um plano de ação depois que a solução para um determinado problema é escolhida. Assim como outras ferramentas do design thinking, pode ser usada no contexto de toda a metodologia, ou isoladamente, para atender a uma demanda específica.
Neste artigo, vamos começar explicando o que é a metodologia do design thinking, para depois passar para o diagrama de afinidades no design thinking e, por fim, dar exemplos. Nosso objetivo é que você termine esta leitura com os conhecimentos necessários para utilizar esta ferramenta no seu próximo projeto.
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Vamos nessa? Então é só seguir a leitura!
Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre a metodologia do design thinking, pois ela se tornou muito popular nos últimos anos. Mas, como frequentemente acontece, virou também uma buzzword, o que pode confundir muita gente sobre o que é mesmo essa metodologia.
Descrito de forma muito simples, o design thinking consiste em aplicar o jeito de pensar típico dos designers em todo e qualquer problema que precise ser resolvido — quer ele esteja ligado ao design ou não.
Na prática, isso quer dizer que a solução do seu problema (desafio ou questão) deve sempre partir do usuário, ou da pessoa que está com a dificuldade em questão. Para o design, um produto não existe no vácuo, ele só existe em relação com o seu usuário. E o design thinking é a extrapolação desse pensamento para outros campos.
Nesta palestra do TEDx, Guido Stompf explica como acelerar a inovação na empresa com essa metodologia:
Na metodologia do design thinking, existem alguns passos que devem ser seguidos. Não vamos entrar em detalhes aqui, mas somente para dar uma ideia geral sobre o assunto, eles são:
Agora que você já entendeu melhor o que é a metodologia, vamos passar para a parte em que falamos do diagrama de afinidades no design thinking.
O diagrama de afinidades, no design thinking, é uma ferramenta que permite a você organizar as ideias, principalmente em uma sessão de brainstorming. O objetivo é sistematizar um grande número de ideias, informações ou insights para entender qual é a essência, o que está por trás daquele conteúdo.
Para isso, o diagrama propõe o agrupamento das ideias por semelhança. Essa ferramenta é muito útil quando não há dados estatísticos suficientes para embasar a tomada de decisão. Mas também pode ser usada de forma complementar aos dados quantitativos, quando a situação exige uma solução criativa.
O diagrama de afinidades do design thinking é uma ferramenta muito frequentemente utilizada como ferramenta de gestão ou de planejamento. Mas é usada sobretudo quando há uma demanda por inovação na empresa.
Para conseguir fazer um diagrama de afinidades, você precisa gerar uma grande quantidade de ideias, opiniões ou informações. Portanto, nosso método começa na organização da sessão de brainstorming.
O ideal é montar uma equipe multidisciplinar para fazer a análise da situação que precisa de uma resposta. Isso porque pontos de vista diferentes vão render insights mais ricos do que pessoas com formações parecidas.
Depois de reunidas as pessoas, você deve apresentar para elas o problema, explicar o contexto e delimitar o escopo da reunião. Algumas situações são complexas e demandam ação em mais de uma frente. Nesses casos, é melhor manter o foco em partes mais específicas para conseguir se aprofundar mais na questão.
Está com dificuldade para delimitar o problema? Nosso template gratuito pode ajudar da metodologia 5 Porquês pode te ajudar. Baixe:
Para fazer o diagrama de afinidades do design thinking, você vai precisar de uma grande quantidade de ideias, opiniões e informações. Este é justamente o momento de gerar esse material, que será classificado em uma etapa posterior da elaboração do diagrama.
Se você quiser saber mais detalhes sobre como fazer uma sessão de brainstorming, pode ler nosso artigo a respeito:
Uma vez gerados os insights, começa efetivamente a construção do diagrama. Ou seja, é nesse momento que você vai fazer uma primeira seleção das ideias para organizá-las. Nesse ponto do processo, você deve agrupar os insights em grandes grupos de conteúdos similares.
Este passo também deve ser feito coletivamente. No entanto, recomenda-se que essa organização seja feita de forma silenciosa. Isso aumenta o foco dos participantes, evita longos debates e estimula a colaboração.
Depois que você já tiver os grupos, é hora de identificar os subgrupos. Aqui, estamos falando de temas ligeiramente diferentes, dentro daquele grande tema identificado inicialmente. Dê um título para cada subgrupo e escolha palavras ou expressões concisas.
Os subgrupos vão identificar ações que podem ser feitas no âmbito da questão a ser selecionada. O que vai tornar a coisa operacionalizável são as ideias. Portanto, este é o momento de identificá-las.
Classifique as ideias relativas a cada subgrupo. Assim, ao término do diagrama de afinidades, você terá uma indicação mais palpável dos caminhos que podem ser seguidos.
Quando tudo estiver devidamente organizado, falta só um detalhezinho: desenhar as linhas em torno dos grupos, subgrupos e das ideias, para que não haja confusão sobre o que pertence a onde. Em alguns casos, pode acontecer de os participantes identificarem que um agrupamento de ideias está relacionado a outro, ou até deve ficar dentro dele.
Você pode fazer o seu diagrama de afinidades do design thinking de dois jeitos: analógico, com a ajuda de papel (post-its funcionam muito bem) e caneta; ou com a ajuda de uma ferramenta digital.
A plataforma Miro é muito boa para isso. Nela, você pode criar post-its, que podem ser facilmente reorganizados e agrupados. A ferramenta também permite que o seu time trabalhe online e em simultâneo.
A seguir, selecionamos imagens de exemplos de diagramas de afinidades, para você ter uma ideia visual de como esse documento deve ficar depois de pronto.
Um dos principais elementos para aguçar a criatividade da sua equipe e estimular a geração de boas ideias é permitir que eles possam dedicar tempo para pensar e criar. Isso pode ser um desafio imenso no dia a dia, com as demandas que não param de surgir.
Por isso mesmo, a gestão de processos é o seu principal aliado para garantir a produtividade dos colaboradores e deixar que eles tenham tempo para dedicar àquilo que é realmente importante, como a geração de insights.
Veja nosso guia sobre engajamento e produtividade. Para baixar gratuitamente, acesso o link a seguir:
O STRATWs One é um software de gestão de processos que torna a sua gestão operacional muito mais fácil e eficiente. Com processos bem desenhados e monitorados, os colaboradores não precisam ficar improvisando a cada ação. O software automatiza uma série de tarefas repetitivas e mecânicas, deixando para os colaboradores a parte que as máquinas não conseguem fazer: criar.
Com esse software, você ainda consegue acompanhar os KPIs de cada processo e monitorar os resultados. Além disso, pode gerar relatórios em tempo real, para ter dados sempre atualizados para gerar os melhores insights. Tudo isso em uma interface amigável e de fácil utilização.
Atualmente, já são mais de 1000 empresas que utilizam o STRATWs One para alcançar seus objetivos.
Levando pessoas e empresas mais longe.
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