Centro de custo de uma empresa é uma partição feita nas receitas e despesas gerais de um negócio, criando unidades separadas onde é realizada uma apuração específica das contas.
Isso funciona como se cada um desses centros de custos da empresa fosse um negócio separado.
Mas para que fazer isso?
Não parece que só estamos complicando as coisas?
Na verdade, não!
Empresas contam com unidades, departamentos ou setores com características bem específicas e diferenciadas. Algumas são responsáveis por trazer receitas, já outras, apenas geram custos.
Logo, ao fazer uma análise cuidadosa de cada centro de custo de uma empresa, é possível descobrir informações importantes. Por exemplo, quais usam os recursos de forma mais eficiente, quais gastam mais e quais são mais rentáveis. Essa separação, portanto, permite uma gestão de custos e despesas mais eficiente.
Nesta postagem, você verá como o uso do conceito de centro de custo de uma empresa pode melhorar a gestão do negócio e trazer melhores resultados.
Antes de entender como definir um centro de custo de uma empresa, é importante saber quais são os dois tipos praticados no mercado e suas diferenças.
É aquele que não influencia de forma direta na entrada de recursos no negócio, por isso, também recebe o nome de centro de custo administrativo indireto ou auxiliar.
Esse tipo de centro de custo de uma empresa pode, inclusive, gerar apenas desembolsos para o negócio, mas são essenciais para seu funcionamento.
O departamento financeiro e o de recursos humanos são típicos exemplos de um centro de custo não produtivo de uma empresa.
Toda área da empresa que tem uma relação direta com a entrada de recursos é um centro de custo produtivo.
Os centros de custos produtivos (ou centros de custos diretos) se subdividem em dois tipos.
Os primeiros, estão diretamente ligados à produção ou a prestação dos serviços, como as linhas de produção em uma fábrica ou o departamento jurídico de um escritório de advocacia.
Já o outro tipo de centro de custo produtivo de uma empresa está ligado à vendas e marketing, porque são fundamentais para que as receitas se efetivem, mesmo não produzindo.
Não se trata de uma questão de importância, mas de organização da gestão financeira do negócio.
Tanto os centros de custos produtivos quanto os administrativos são importantes.
O objetivo é ter uma visão mais analítica de como cada área do negócio contribui para aumentar receitas ou gerar custos. O que, muitas vezes, quando se analisam os números com um todo, não é possível de perceber claramente.
Curiosidade: em um escritório de advocacia, por exemplo, o departamento jurídico é um centro de custo produtivo, pois essa é atividade fim do negócio. Mas, em outros tipos de empresas, seria um centro de custo não produtivo.
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Pode não ser tão simples definir os centros de custo de uma empresa.
O primeiro passo é definir quais são os centros de custos produtivos e quais são os administrativos (não produtivos).
Tome como exemplo de centro de custo produtivo a linha de produção.
Não seria interessante, talvez, dividir a produção em alguns centros de custos em função das atividades?
Por exemplo: centro de custos de corte, de estamparia, de pintura etc.
Dessa forma, torna-se possível perceber qual atividade produtiva tem mais impacto sobre os resultados.
Outra forma de dividir centros de custos produtivos é por tipos de produtos. Isso ajuda a entender melhor a importância de cada produto para o negócio com um todo.
Já, quanto aos centros de custos não produtivos, normalmente os próprios departamentos da empresa são usados para isso.
Mas, se não houver uma área preponderante, tudo pode ser agrupado em um único centro de custos administrativos.
Além de facilitar o controle financeiro e permitir análises mais precisas, o uso do centro de custo na empresa traz outra vantagem. Fica mais evidente para todos como cada área do negócio está contribuindo para a lucratividade da empresa, mesmo que não gere receitas.
Dessa forma, o gestor do setor, inclusive dos não produtivos, passa a buscar melhores resultados individuais em relação a custos. Consequentemente, reflete na performance da empresa como um todo.
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