(Clique no player para ouvir a narração do nosso post sobre a análise SWOT cruzada! Deixe nos comentários o que achou.)
A SWOT tradicional e a análise SWOT cruzada (também chamada de matriz TOWS) são grandes aliadas da estratégia das empresas que desejam se sobressair frente à concorrência. Você já as conhece?
Assim como diversas outras metodologias de gestão, elas têm como principais objetivos trazer autoconhecimento e melhorar a qualidade do planejamento que guia o futuro da organização.
Neste artigo, vamos explicar a importância dessas análises e como elas se complementam para trazer melhores resultados para a gestão.
Se você quiser saber mais detalhes sobre as diferentes versões dessa matriz, continue a leitura!
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A matriz SWOT (também chamada de FOFA) é o acrônimo de strengths, weakness, opportunities e threats – forças (ou competências), fraquezas, oportunidades e ameaças. A ferramenta visa equilibrar os fatores internos e externos que permeiam uma organização.
Sua análise é feita pelo alinhamento do ambiente interno (pontos fracos e fortes) com o ambiente externo (oportunidades e ameaças).
Estes elementos que a compõem podem surgir, por exemplo, em uma reunião de brainstorming com a equipe responsável pelo projeto.
Por ser uma ferramenta de planejamento, a análise SWOT é utilizada para auxiliar o plano de negócios e o planejamento estratégico das empresas.
Ela ganha ainda mais adeptos por ser uma análise de fácil construção e que pode ser utilizada por empresas de todos os tamanhos e segmentos, o que otimiza a tomada de decisão e a consolidação do autoconhecimento corporativo.
Leia também: Como aplicar a matriz SWOT original?
Veja mais sobre a Matriz SWOT:
Existem dois tipos de análise SWOT: a tradicional e a em colunas. Elas se divergem, apenas, em como os resultados são apresentados para você. Confira:
A análise SWOT em colunas é a forma mais simples de representação da ferramenta.
Ela tem maior aplicabilidade nos estágios iniciais da análise, já que permite a coleta e visualização de uma grande quantidade de fatores identificados.
Por outro lado, este modelo de representação não possibilita a visualização da relação de causa e efeito entre seus fatores, diferentemente da segunda, como veremos a seguir.
Representada por duas linhas e duas colunas, a análise SWOT tradicional segue a mesma lógica, porém, organizando os fatores coletados de forma a favorecer uma lógica de associação entre eles.
A matriz TOWS, também chamada de SWOT cruzada, é um complemento da SWOT original. Além das forças, fraquezas, ameaças e oportunidades, a TOWS faz uma análise dos pontos negativos de forma a transformá-los em positivos.
Assim, ela é utilizada para gerar alternativas estratégicas após a obtenção dos resultados da matriz SWOT.
Ou seja, ela tem o papel de mostrar como as oportunidades e ameaças externas podem ser ajustadas com as forças e fraquezas internas, de modo que seja possível traçar estratégias efetivas.
E, por ter essa característica, a análise TOWS não é considerada uma ferramenta de planejamento, mas sim de ação.
Para fazer uma TOWS, você precisa, antes de mais nada, repetir o processo da SWOT tradicional. Mas, dessa vez, basta dividir sua folha em nove quadrantes, deixando quatro deles separados para as estratégias.
Dê uma olhada na imagem abaixo:
Como você percebeu, os quadrantes de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças continuam existindo. A novidade é representada por cada estratégia, que serão abordadas a seguir.
As quatro análises da matriz TOWS são:
Vamos entender cada uma delas logo adiante:
Estratégia ofensiva: consiste na junção das forças internas com as oportunidades externas. Seu foco é aumentar e aperfeiçoar as forças para que as oportunidades sejam bem aproveitadas, tornando-se vantagens competitivas.
Estratégia confrontativa: envolve a junção das forças internas com as ameaças externas. Nela, são desenvolvidas estratégias de confronto que utilizam os pontos fortes da empresa para diminuir as ameaças.
Estratégia de reforço: abrange a junção das fraquezas internas e oportunidades externas. Seu objetivo é analisar as fraquezas a fim de superá-las para aproveitar as oportunidades.
Estratégia defensiva: compreende a junção das fraquezas internas e ameaças externas. Isso inclui as ações defensivas para proteger a empresa, diminuindo o impacto das ameaças.
Como você já percebeu, a análise SWOT e a SWOT cruzada são matrizes complementares. Se você desenvolver a primeira delas e apenas parar por aí, não será nada além de uma listagem que não fará diferença alguma para a empresa.
Indo além, os dados da matriz TOWS são essenciais para a construção de planos de ação que fortaleçam as vantagens competitivas da empresa em relação ao mercado e à concorrência.
Dessa forma, será possível tomar decisões mais estratégicas, baseadas em objetivos alcançáveis.
E, no fim das contas, ambas as análises – SWOT e TOWS – viabilizam o desenvolvimento de um autoconhecimento imprescindível para o crescimento da organização.
Além disso, elas são de simples execução e eliminam a gestão baseada em achismos e intuição. Então, por que não colocá-las em prática?
Adicionalmente, o ideal é contar com um sistema de planejamento estratégico que ajuda a aumentar, engajar e turbinar os resultados, com recursos visuais que melhoram o desdobramento estratégico da empresa.
Esse sistema de gestão empresarial permite o acompanhamento integrado do desempenho corporativo, bem como o monitoramento e a centralização de todos os indicadores, com foco na tomada de decisão.
Aliás, um software que possui todas essas características é o STRATWs One, que possibilita aos gestores organizarem sua rotina de trabalho com melhor gerenciamento e engajamento de todo o time.
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