Pare um pouco e reflita: quantos cientistas homens você consegue recordar de cabeça, sem precisar recorrer ao Google? Agora se faça essa mesma pergunta em relação às cientistas mulheres. Dificilmente você se lembrará do nome ou feito de alguma. E, não se envergonhe, você não está sozinho.
De acordo com a UNESCO, menos de 30% dos pesquisadores de todo o mundo são mulheres! Mas isso quer dizer que as mulheres não querem ser parte deste meio?
A comunidade científica e tecnológica é majoritariamente composta por homens, mas isso não significa que as mulheres simplesmente não se interessem pelo assunto ou não sejam boas o suficiente.
Leia também: Investimento em tecnologia nas empresas: por que fazer?
Segundo um estudo apresentado no evento Women in Tech, 74% das meninas gostam de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Porém, apenas 0,4% delas escolhem estudar ciências da computação quando adultas.
Muitas dessas mulheres que se interessam pela computação, pela ciência e pela tecnologia desistem ao se depararem com grandes obstáculos, como o preconceito e a desigualdade salarial. E muitas outras perdem o desejo antes mesmo de se aventurarem pelas áreas por falta de incentivo.
Isso acontece pela construção sócio-cultural se prender a estereótipos de gênero que desencorajam as mulheres a se interessarem por tais profissões.
Desde pequenas, são ensinadas a brincar de cuidar de bonecas, de casinha, a ser cuidadoras, recatadas, zelosas. Inconscientemente, este tratamento acaba guiando a profissões consideradas “femininas”.
Enquanto isso, aos meninos são dados foguetes, carrinhos e mais oportunidade de fantasiar. Como resultado, vemos cursos que têm como características fundamentais o cuidado e a educação sempre dominados por mulheres e as áreas de pesquisa pelos homens.
Mas este cenário tem lentamente se alterado com o passar dos anos, e muitas mulheres já foram e estão sendo revolucionárias nas áreas de ciência e tecnologia, superando impasses e preconceitos.
A Siteware valoriza a liderança feminina e a colaboração entre nossas líderes. Convidamos algumas para contar-nos um pouco mais sobre a Força que Inspira umas nas outras. Veja:
Apresentamos aqui algumas das mulheres importantes na tecnologia que deixaram seu legado e que são influências para as novas gerações!
Contra-Almirante da Marinha, Grace Hopper foi uma mulher da tecnologia e da ciência nascida nos EUA no século XX. Em 1934, ela já era Ph.D em matemática e professora. Durante a Segunda Guerra Mundial, se alistou na WAVES e se graduou em 1º lugar na turma.
Se tornou Tenente e trabalhou em Harvard no seu projeto denominado como Mark I. Programado por Hopper, ele foi um dos primeiros computadores do mundo.
Além dele, Hopper também programou o UNIVAC I e criou o Compilador, que embasou toda a lógica da informática moderna. Trabalhou na Marinha até 1986, aos 79 anos, e continuou trabalhando com Ciência da Informação até sua morte, em 1992, aos 85 anos.
Enterrada com honras militares, foi a segunda mulher homenageada pelo navio USS Hopper, um destroyer lança-misseis.
A Missão Apollo 11, ocorrida em julho de 1969, é conhecida por todos nós. Mas, ao pensarmos nela, nos lembramos de nomes como: Neil Armstrong e Buzz Aldrin. Porém, a matemática Margaret Hamilton também teve grande importância no sucesso da missão.
Em 1959, ela começou a trabalhar como programadora e, em 1963, soube do contrato que a MIT havia feito com a NASA para desenvolver um software que levasse o homem à Lua.
Hamilton, então, decidiu se aplicar para o projeto e logo se tornou parte da equipe de programação. Em entrevista ao Futurism, Hamilton contou que conciliava sua vida pessoal e profissional levando sua filha para trabalhar com ela durante a semana e os fins de semana.
Ela continuou crescendo e se tornou diretora de desenvolvimento de software da Apollo. Ganhou o prêmio da NASA Exceptional Space Act Award e hoje é CEO da sua empresa Hamilton Technologies.
Fundada em 1986, a empresa fornece soluções de modernização do planejamento e engenharia de softwares para outras empresas.
Professora de computação na Universidade de Cambridge, Jones foi responsável por uma brilhante carreira na ciência da tecnologia.
Ela influenciou toda uma geração de pesquisadores, recebendo prêmios importantes por sua pesquisa, como o prêmio Allen Newell da Association for Computer Machinery (ACM) e o ACL Lifetime Achievement Award.
Ela desenvolveu pesquisa na área de linguagem automática e processamento de informações desde o final dá década de 1950. Em 1972, criou e introduziu o conceito da Frequência de Documentos Inversa.
O IDF é uma medida estatística usada para avaliar a importância de uma palavra para um documento, sendo frequentemente usada pelos mecanismos de pesquisa modernos para classificar a relevância de um documento para uma consulta de pesquisa.
Jones morreu em 2007, deixando um grande legado para a tecnologia utilizada atualmente. Durante toda sua carreira, ela lutou pela entrada das mulheres no ramo da Ciência da Computação.
Granville leva o título da 2ª mulher negra a receber doutorado em matemática pela Universidade Yale, nos EUA.
Sua carreira foi iniciada em 1950, se tornando professora na Universidade Fisk, em Nashville – Tennessee. Entre 1952 e 1967, deixou as salas de aula para se dedicar a outros projetos.
Em 1956, entrou na IBM, onde se desafiou na computação e desenvolveu diversos softwares para o IBM 650, trabalhando com seu antecessor e com a linguagem SOAP.
Trabalhou, também, para laboratórios de tecnologias espaciais do governo norte-americano, tendo grande influência em projetos do Programa Apollo. Em 1967, Granville se tornou professora titular do departamento de matemática na Universidade da Califórnia.
Depois de se aposentar, em 1984, se integrou ao departamento de matemática da Universidade do Texas, trabalhando em programas voltados ao ensino de matemática.
O STRATWs ONE é um software de gestão de performance corporativa capaz de unir seu pessoal, a operação e a estratégia em busca de melhores resultados.
Revolucione a gestão da sua empresa com o STRATWs One:
Levando pessoas e empresas mais longe.
A Siteware
Aprenda
Sua parceira de tecnologia para te conectar com o que realmente importa.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |