Você sabia que, no mundo, mais de 5,1 bilhões de pessoas utilizam smartphones, segundo dados do Relatório Economia Móvel de 2019? Isso equivale a cerca de 67% da população total do planeta! Números como esse mostram como as pessoas resolvem praticamente tudo a partir de seus celulares. E, com os serviços financeiros, não tem sido diferente.
O aumento do uso de smartphones e a necessidade das pessoas de terem serviços financeiros acessíveis, com mais comodidade e menos burocracia, foi o que levou ao surgimento das fintechs. Ainda não sabe o que é fintech? Então fique por dentro de tudo neste post!
Você já se perguntou o que é fintech? O termo vem da junção de duas palavras em inglês, financial + technology (financeiro + tecnologia), e representa as startups de serviços financeiros. Ou seja, são empresas que utilizam tecnologia para otimizar a prestação de serviços, entregando resultados inovadores e práticos para seus usuários.
As fintechs podem ser bancos digitais, aplicativos de organização e gestão financeira, plataformas de investimentos e empréstimos, crowdfunding, serviços de negociação de dívidas, blockchain e bitcoins, seguros, aluguel e compra de imóveis e transações de câmbio.
No Brasil, duas realidades contribuem para o aumento da aderência por parte dos brasileiros para as fintechs. Primeiro, é que hoje existem 2 aparelhos mobile para cada indivíduo, cerca de 420 milhões de aparelhos no total, segundo aponta a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas da FGV.
O segundo fato é que o país abriga mais 45 milhões de desbancarizados (pessoas sem acesso a contas bancárias), e essas mesmas pessoas movimentam mais de R$ 800 bilhões no país, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva.
A mesma pesquisa apontou que, entre os desbancarizados, a maior parte se concentra entre as classes C, D e E, demonstrando como é grande o abismo entre o acesso aos serviços financeiros entre as pessoas com menor poder aquisitivo.
Em contrapartida, mais de 70% dos clientes de crédito das fintechs fazem parte das classes C (39%), D (29%) e E (11%), de acordo com o estudo feito pela Associação Brasileira de Crédito Digital em parceria com a PwC. Isso só prova como essa classe econômica é atuante no mercado e ainda tem muito potencial para contribuir mais com a economia do país daqui para frente.
Mesmo com a facilidade no acesso de serviços mais complexos como a contratação de seguros, por exemplo, muitos ainda têm receio de trocar as tradicionais instituições financeiras por empresas digitais na hora de pagar uma conta ou pedir um cartão de crédito. Neste caso, os clientes podem ficar tranquilos porque mesmo plataformas digitais passam pelo crivo do Banco Central, que acompanha a operação de todas as empresas atuantes no país.
O que é determinante na hora da escolha e que tem atraído muito os brasileiros para optarem por startups financeiras é a facilidade de aprovação no crédito, a desburocratização dos serviços e, principalmente, a redução ou inexistência de taxas de operação.
Atualmente, o Brasil dispõe de mais de 500 fintechs, sendo mais de 20% na categoria de meios de pagamento e quase 16% de serviços de crédito, segundo estudo da Fintech Mining Report 2019. Entre as fintechs brasileiras de destaque, estão:
Agora que você já sabe o que é fintech e por que esse tipo de empresa ganhando o mercado, conheça também os diferentes tipos de fintech.
Este tipo é o tipo de fintech mais comum no Brasil e de maior número. São plataformas que intermedeiam o processo de compra e venda entre cliente e vendedor. Algumas oferecem máquinas de pagamento com cartão sem taxas e outras emitem cartões de crédito, débito ou pré-pago também sem taxas de anuidade.
No blog da Fintech, já listamos os melhores cartões de crédito sem anuidade. Entre eles, estão:
Esse tipo de fintech é responsável por desenvolver tecnologia e soluções que ajudam empresas a cobrarem seus clientes e receberem seus pagamentos. Dessa forma, as fintechs de pagamentos são o elo entre empresas e consumidores, e visam oferecer as experiências de checkout mais atualizadas e diversificadas para o comprador.
Elas estão por trás de inovações como o pagamento online, pagamento com 1-click, links de pagamento, Pix no e-commerce, automatização de cobranças, recorrência e muitas outras formas de recebimento modernas. E ainda possuem soluções que fazem a interface com a gestão financeira das empresas. Veja alguns exemplos:
Neste caso, as fintechs não atuam de forma direta, mas servem como um meio de busca para melhores aplicações para investir, utilizando tecnologia e algoritmos para alcançar esses resultados, oferecendo opções menos tradicionais e até mais rentáveis. Alguns exemplos são:
Também chamadas de empresas peer-to-peer, as fintechs de empréstimo são aquelas que têm como objetivo aproximar pessoas endividadas de possíveis financiadores.
Neste segmento, é possível realizar microfinanciamentos e até negociação de dívidas. Para essas transferências, é preciso que sejam aprovadas pelo Banco Central e atualmente apenas 9 fintechs possuem o aval para oferecer empréstimos. Alguns exemplos são:
Quer saber mais? Leia o post Empresas peer to peer: conheça as 8 principais em atuação no Brasil.
Pense em uma planilha otimizada na palma das mãos. Os aplicativos de gestão financeira servem como um assistente de orçamento pessoal e gestão de gastos, utilizando a tecnologia para facilitar a vida de consumidores. Estes tipos também podem auxiliar pessoas jurídicas ao oferecer soluções para gerir folha de pagamento, fluxo de caixa, faturamento, contabilidade e controle fiscal.
Alguns exemplos são:
Uma fintech de financiamento coletivo é um site ou aplicativo que tem como objetivo atrair recursos de forma coletiva para projetos específicos, como produtos culturais, projetos sociais, produtos inovadores, empreendimentos sociais e muito mais. Como exemplos, podemos citar:
Assim como no caso das fintechs de investimento, as startups que atuam na área de contratação de seguros servem como mediadores para encontrar as melhores corretoras com custo benefício, rapidez e eficiência. Alguns exemplos são:
Nesta área, ocorrem transações financeiras de modo descentralizado sem utilização de instituições financeiras. Registros, transferências de dinheiro ou contratos podem ser realizados diretamente entre os requerentes e os aplicativos. Para realizar essas operações, são necessárias as chamadas moedas virtuais ou criptomoedas. Uma das mais conhecidas e mais utilizadas é a bitcoin.
Utilizando tecnologia eficientemente, as fintechs deste segmento operam para proteger os dados dos seus clientes e transações financeiras por meio da verificação de dados e identidade, podendo evitar fraudes e promovendo a segurança em diferentes operações. Elas auxiliam outras empresas tradicionais do mercado financeiro e até fintechs. Como exemplos mais conhecidos, temos:
Neste ano, as fintechs cresceram 34% no Brasil, em comparação com o ano passado, quando se tinha 377 startups do tipo atuando. O crescimento é fruto da necessidade do consumidor brasileiro, que precisa de serviços financeiros cada vez mais práticos e acessíveis. As fintechs atingem a parcela da população sem conta bancária, democratizando o acesso e a participação na economia.
Mesmo sendo uma opção mais viável em relação às instituições tradicionais, as fintechs não vieram para acabar com os bancos e suas agências. Ao contrário, plataformas inovadoras e de baixo custo fazem com que os grandes bancos “acordem” e passem a fazer parte dessa transformação digital. Com isso, muitos bancos tradicionais começaram a oferecer serviços tecnológicos e outros até criaram novas empresas dentro do modelo de startup, como no caso do Bradesco, que criou a Next.
Quem ganha com isso são os brasileiros, que passam a ter acesso a variedade de fintechs e suas soluções financeiras cada vez menos burocráticas. Além disso, as fintechs também acabam entrando na corrida para oferecer opções antes disponíveis apenas pelos bancos físicos. Uma das recentes novidades é que elas passarão a disponibilizar o saque de dinheiro por meio dos caixas da rede Banco24Horas, mais uma barreira superada pelo setor digital.
Neste vídeo, o especialista em mercado financeiro e professor do primeiro curso de Fintech na Ásia, Henri Arslanian, explica como as fintechs têm revolucionado o mercado e como as universidades podem transformar futuros banqueiros para que estejam preparados para trabalhar dentro do novo modelo digital.
Outra solução que as fintechs têm oferecido aos seus clientes é a atuação como banco digital para empresas, com soluções específicas para microempreendedores, como máquinas de cartão, por exemplo.
Depois de saber o que é fintech, que tal continuar aprendendo sobre como tornar o seu dia a dia mais prático? Baixe nosso e-book Os 4 maiores inimigos da produtividade do empreendedor para entender a causa da sua falta de produtividade e como superar esse problema.
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