Modelo de Excelência em Gestão: definição, critérios, fundamentos, vantagens e 6 dicas de como implementar

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O Modelo de Excelência Em Gestão (MEG) é um método que avalia a gestão de empresas públicas, privadas e de pequeno, médio ou grande porte em relação ao seu grau de maturidade organizacional e excelência.
Dessa forma, se você está pensando em promover a gestão da qualidade e modelo de excelência gerencial na sua empresa, saiba que este artigo pode te ajudar bastante a conhecer o MEG.
Caso você ainda não saiba, a Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) lançou recentemente uma nova versão do Modelo de Excelência em Gestão. De caráter integrador, ele serve como referência para orientar a maneira com que as organizações podem conduzir suas atividades, projetos e processos.
Assim, convidamos você a continuar a leitura deste conteúdo para entender melhor o que é, quais são os fundamentos e os 8 critérios MEG para obter a excelência organizacional.
Além disso, vamos mostrar também nas próximas linhas 6 dicas de como implementá-lo na sua empresa e tornar o seu modelo de gestão organizacional do negócio ser ainda mais eficiente.
Continue a leitura e saiba mais!
O que é o MEG (Modelo de Excelência em Gestão)?
O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) é uma ferramenta desenvolvida pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) no Brasil. Ele foi criado para ajudar organizações a melhorar continuamente seus sistemas de gestão e alcançar altos níveis de desempenho.
Além disso, o MEG é baseado em práticas e conceitos mundialmente reconhecidos, e oferece um referencial completo para a avaliação e a busca pela excelência em gestão.
A História do Modelo de Excelência da Gestão
A história do MEG começa em 1992, com a criação da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) no Brasil. A FNQ foi estabelecida por um grupo de líderes empresariais e instituições que reconheciam a importância da qualidade e da excelência na gestão para a competitividade das organizações brasileiras.
Inspirada pelo sucesso de modelos internacionais, como o Malcolm Baldrige National Quality Award (EUA) e o Prêmio Deming (Japão), a FNQ buscou desenvolver um modelo adaptado à realidade e às necessidades do Brasil.
Em seus primeiros anos, a FNQ realizou extensas pesquisas e consultou especialistas em gestão e qualidade para desenvolver o Modelo de Excelência da Gestão.
O MEG foi lançado oficialmente em 1997, incorporando os fundamentos e critérios de excelência que se tornariam a base para sua aplicação.
Ao longo dos anos, o MEG passou por diversas revisões e atualizações para incorporar as melhores práticas emergentes e responder às mudanças no ambiente de negócios.
Ao longo de sua história, o MEG se tornou a base para o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), que é concedido anualmente pela FNQ às organizações que demonstram excelência em seus sistemas de gestão. O PNQ se tornou uma das premiações mais prestigiosas do Brasil, incentivando empresas a adotarem as melhores práticas e a buscarem continuamente a melhoria.
Por que o Modelo de Excelência em Gestão é importante?
MEG é um grande aliado de toda empresa. Isso porque ele oferece recursos para gerar resultados mais satisfatórios e pode servir como guia a fim de implementar boas práticas de gestão. Assim, graças a seus princípios, é possível avaliar os processos atuais, bem como apontar o que precisa ser melhorado.
Além disso, com o MEG é possível estabelecer padrões de qualidade e garantir que os serviços estejam em consonância com os requisitos começando, assim, a garantir o sucesso dos projetos.
O MEG é estruturado em 13 Fundamentos da Excelência e 8 Critérios de Avaliação. Esses componentes fornecem um framework abrangente para as organizações avaliarem e melhorarem seus processos de gestão. Vou detalhar cada um deles a seguir.
Os 13 fundamentos do MEG
O MEG busca abranger a organização como um todo. Nesse sentido, o Modelo de Excelência em Gestão é, atualmente, regido por 13 fundamentos. Eles também são conhecidos como fundamentos da excelência. São eles:
1 – Pensamento sistêmico
Compreender que os diferentes aspectos e componentes de uma organização funcionam de maneira interdependente.
2 – Atuação em rede
Cooperação entre indivíduos e organizações com base em interesses comuns e competências que se complementam.
3 – Aprendizado organizacional
Compromisso com o compartilhamento de conhecimentos e de experiências a fim de tornar os processos organizacionais mais eficazes e eficientes.
4 – Inovação
Criação de um ambiente organizacional que favoreça a criatividade e a inovação.
5 – Agilidade
Compromisso em tornar os processos mais enxutos, fluidos e ágeis.
6 – Liderança transformadora
Preocupação em exercer uma liderança que inspire, motive, e atenda às necessidades da equipe.
Se quiser saber mais sobre este tema, veja agora mesmo quais são as 10 características que são características de hábitos ruins de liderança.
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7 – Olhar para o futuro
Atenção às tendências do mercado e compromisso com os resultados de longo prazo.
8 – Conhecimento sobre clientes e mercados
A organização deve entender as características, as necessidades e as expectativas de seus clientes e do mercado em que ela atua.
9 – Responsabilidade social
Compreensão sobre os impactos das atividades da empresa na sociedade e no meio ambiente e compromisso com a ética e com o desenvolvimento sustentável.
Confira em nosso blog: Aprenda a usar os indicadores de responsabilidade social nas empresas
10 – Valorização das pessoas e da cultura
A empresa deve se comprometer em oferecer condições favoráveis para os seus colaboradores e valorizar os esforços deles.
Veja 6 dicas para melhorar a cultura organizacional:
11 – Decisões fundamentadas
As decisões da empresa devem ter como base dados concretos.
12 – Orientação por processos
A empresa deve se orientar considerando o conjunto de atividades e tarefas que formam seus processos e geram valor para os clientes.
13 – Geração de valor
A empresa deve gerar e agregar valor para os stakeholders a partir do alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais.
Os 8 critérios MEG
Além dos 13 fundamentos do MEG, há também os 8 critérios. Estes critérios buscam garantir que a organização tenha uma visão sistêmica sobre seu sistema gerencial.
Dessa forma, os 8 critérios MEG são:
- Informações e conhecimento
- Clientes
- Liderança
- Sociedade
- Pessoas
- Estratégias e planos
- Processos
- Resultados
Veja mais detalhes sobre os critérios MEG neste vídeo da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ):
Leia também: O que é pensamento sistêmico? Aplique em sua organização e aumente a eficiência da sua gestão
As vantagens e benefícios do Modelo de Excelência em Gestão (MEG)
O MEG funciona como um quebra cabeça que, apesar da dificuldade de montá-lo, traz benefícios ao final. Empresas que aderem ao Modelo de Excelência em Gestão podem experimentar uma série de vantagens, como:
- Alinhamento e integração de toda a organização;
- Otimização da cadeia de valor;
- Maior competitividade;
- Aumenta a confiança dos stakeholders;
- Estímulo aos compromissos e à cooperação.
Além disso, outro ponto importante é que, cada organização deve adaptar o Modelo de Excelência em Gestão de acordo com as necessidades da empresa em seu ambiente organizacional e tecnológico, bem como o próprio ambiente externo.
6 dicas de como implementar o Modelo de Excelência em Gestão
Para implementar o MEG como ferramenta de gestão, existem algumas dicas essenciais que você deverá seguir em um modelo de passo a passo:
- Mapeie os seus processos atuais
- Busque identificar oportunidades de melhoria
- Observe se a sua empresa atende aos critérios e fundamentos do MEG
- Implemente as ações de melhoria;
- Monitore os resultados;
- Faça os ajustes necessários.
Ah! E não se esqueça: é preciso sempre respeitar as particularidades da sua organização dentro de cada processo. O passo a passo é apenas um modelo de orientação.
Próximos passos
Bom, ficou claro o que é o Modelo de Excelência em Gestão? Agora que você já sabe mais sobre o MEG, coloque-o em prática na sua empresa e obtenha resultados cada vez melhores.
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Confira algumas das vantagens que o fizeram ser escolhido m por mais de mil empresas ao redor do mundo:
- Criar e acompanhar KPIs de processos, projetos e pessoas;
- Compartilhar informações com agilidade e transparência;
- Usar a meritocracia e a gestão à vista para motivar e gerenciar equipes;
- Fazer a gestão de reuniões e do portfólio de projetos;
- Compartilhar KPIs com agilidade e transparência;
- Potencializar a governança corporativa;
- Gerenciar riscos e analisar cenários;
- Empregar as principais metodologias de planejamento estratégico como BSC, OKR e SWOT.
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