A infelicidade no trabalho não é um sintoma novo. Afinal, não é de hoje que infinitos problemas podem acarretar em um colaborador nada satisfeito com o que ele faz diariamente. No entanto, a forma como as pessoas estão lidando com essa insatisfação, a chamada demissão silenciosa, é um movimento relativamente novo.
O termo apareceu e viralizou principalmente entre a geração Z em um vídeo no TikTok do usuário @zaidleppelin e a partir dali, diversos especialistas em carreiras vem tentando discutir sobre e claro, como a demissão silenciosa pode afetar empresas e como o RH precisa se atentar a esse movimento.
Neste artigo, você confere mais sobre. Continue a leitura e aproveite o conteúdo!
O termo demissão silenciosa ou quiet quitting, em inglês, é um movimento que surgiu nos últimos anos em que o colaborador continua realizando as suas entregas com qualidade, no entanto, realizando o mínimo de esforço para isso. Além disso, a pessoa evita engajar em novos desafios.
Segundo estudiosos, esse movimento se tornou comum nos últimos anos, muito por conta da pandemia, que tem gerado reflexos até hoje no comportamento das pessoas. Um deles é o excesso de estresse no trabalho, colapsando em burnout, muito por conta da baixa desassociação entre trabalho e vida pessoal, como sintoma do home office, por exemplo. Ou seja, as pessoas estão interessadas em uma qualidade de vida melhor e nem todas as empresas oferecem isso.
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Além disso, a demissão silenciosa também está associada aos grupos de pessoas que estão insatisfeitos com a condição de trabalho atual, como por exemplo porque estão sendo exigidos deles trabalho além do acordado, sem nenhum pagamento extra. Dessa forma, o quiet quitting se tornou um reflexo das pessoas que desejam impor limites da sua vida profissional e como isso afeta a vida pessoal. Para isso, elas buscam fazer o mínimo no ambiente de trabalho e cumprir apenas o acordado.
Ou seja, perceba que a demissão silenciosa não está diretamente relacionada com a demissão do colaborador. O que acontece, na verdade, é que muitos empregadores, ao notarem que o funcionário está impondo limites e não dando aquele “extra” como horas a mais no trabalho e trabalhar aos fins de semana, por exemplo, acaba vendo isso como um problema e isso pode gerar demissão, principalmente em empresas com comportamento tóxicos com seus colaboradores.
Além disso, acredita-se que o termo demissão silenciosa acabou ficando mais comum, porque quando o colaborador passa a agir dessa forma, impondo limites a empresa, ele costuma estar também procurando um outro emprego, que possa ser mais saudável e que seja possível conciliar a vida pessoal e profissional sem grandes esforços. Na pior das hipóteses, ele está aberto para receber novas propostas, culminando em uma possível demissão.
De acordo com estudos recentes, como o da Forbes, as principais causas das demissões silenciosas são a burnout e a falta de feedback. Caso você não saiba, o burnout é uma síndrome de estresse crônico que é caracterizada por sentimentos de impotência, esgotamento e desinteresse.
No ambiente de trabalho, quando os colaboradores sentem que seu trabalho não está sendo reconhecido e que eles não estão recebendo feedback adequado, eles podem começar a desenvolver sentimentos negativos e começar a considerar o abandono.
Portanto, é importante que os profissionais da área de recursos humanos considerem atentamente as causas possíveis da demissão silenciosa e busquem formas de minimizar ou corrigir esses fatores. Os gerentes devem garantir que os colaboradores estejam recebendo feedback adequado e que a satisfação das pessoas esteja sendo priorizada.
Tecnologias como software de feedback e programas de gerenciamento de funcionários também ajudam a fornecer as ferramentas certas para monitorar e garantir que os funcionários estão satisfeitos com seu trabalho. Ao fazer isso, os líderes de RH não só ajudam os funcionários a sentirem-se valorizados, mas também reduzem o risco de demissão silenciosa.
Além disso, podemos destacar que outros motivos para gerar demissões silenciosas dentro das empresas são:
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Para evitar o desgaste na vida pessoal, o colaborador pode adotar a demissão silenciosa como um mecanismo de defesa, trabalhando o mínimo necessário para que as suas entregas sejam realizadas.
No entanto, para a pessoa adotar essa postura, é bem provável que já exista um desgaste entre empregador e empregado, o que pode acarretar em vários impactos a curto e médio prazo para a organização, como:
É importante que as empresas tomem medidas de acompanhamento para mapear possíveis situações de demissão silenciosa e, claro, agir em cima. Algumas dessas soluções é o uso de ferramentas, como o e-NPS e a pesquisa de clima.
O e-NPS (Net Promoter Score) é um indicador de satisfação que o RH pode usar para avaliar o relacionamento do colaborador com a empresa. A lógica é que por meio de uma pergunta simples, o time de recursos humanos consiga mapear se existem colaboradores insatisfeitos e qual a proporção deles dentro da empresa.
Por sua vez, a pesquisa de clima, por meio de entrevistas e questionários, também pode ser usada para identificar situações que possam indicar uma demissão silenciosa, antes mesmo dela de fato acontecer.
O principal fato é que o RH conte com soluções focadas na gestão de talentos, capazes de promover e desenvolver os colaboradores, permitindo que eles alcancem a alta performance e possam desempenhar entrega de resultados.
A melhor forma de lidar com um cenário de demissão silenciosa dentro das empresas é por meio da implementação da cultura de feedbacks constantes, que incentivem a comunicação dos colaboradores e permitam o alinhamento dos seus objetivos pessoais com os da empresa. Ou seja, a construção de uma Avaliação de Desempenho acompanhada do Plano de Desenvolvimento Individual serão aliados poderosos para o seu RH.
Dessa forma, é fundamental que os gestores aproveitem essas oportunidades para oferecer orientação e motivação ao pessoal, tanto para prevenir a demissão silenciosa quanto para detectar problemas precocemente.
Além disso, para melhorar a produtividade e reduzir o estresse, é importante incentivar uma abordagem aberta e flexível, bem como oferecer benefícios que realmente ajudem os colaboradores a se sentirem motivados e confiantes. Nesse caso, uma pesquisa rápida sobre quais benefícios as pessoas da sua empresa estão interessadas pode te ajudar.
Com um software de recursos humanos você é capaz de identificar, reter e desenvolver talentos por meio de ciclos automatizados de avaliações de competências. Além disso, um bom sistema de gestão de pessoas oferece mais autonomia ao RH, pois permite a automatização dos processos e estimula a cultura de feedbacks com uma gestão de talentos inteligentes.
E um software de gestão de RH que colabora para isso é o STRATWs One. Com ele você planeja, organiza e melhora a rotina de trabalho de toda a equipe, fazendo com que os colaboradores tenham o foco na cultura de resultados.
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