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Você já se viu em dificuldades por não poder contar com determinado profissional para realizar uma tarefa urgente? Bem, nada pior que precisar do apoio de alguns membros de sua equipe e descobrir que alguns deles não vieram trabalhar. Por isso, estamos aqui para falar sobre o absenteísmo.
As faltas frequentes de colaboradores podem acarretar em uma série de dificuldades para a empresa, como perda de produtividade, queda nos lucros e até atrapalhar as estratégias de crescimento da organização.
Para evitar que isso aconteça, é importante saber como controlar o absenteísmo nas empresas.
Mais do que calcular as horas não trabalhadas, é preciso entender o que há por trás dessas ausências. Afinal, elas podem significar que há algo de errado com a rotina de trabalho. Além disso, esses motivos podem aparecer de maneira isolada, mas em breve podem se tornar algo comum para a maior parte dos seus colaboradores.
Neste artigo, descubra as 5 principais técnicas para fazer este controle e como controlar o absenteísmo nas empresas.
Continue a leitura e confira!
O absenteísmo é o hábito de um colaborador em acumular ausências no ambiente de trabalho, sejam faltas, atrasos ou saídas antecipadas.
Obviamente, nenhuma empresa poderá se livrar 100% do absenteísmo, uma vez que motivos isolados para isso acontecer são comuns, principalmente em empresas com um alto volume de colaboradores. Afinal, além de encarar a vida profissional, seus colaboradores têm vidas pessoais. Cada um com seus problemas de saúde, agendas, rotinas, familiares e saúde para cuidar.
O grande problema do absenteísmo é quando as ausências começam a ser excessivas, o que pode reduzir a qualidade das tarefas individuais. Dessa forma, o prejuízo do absenteísmo fica evidente quando outros colaboradores começam a assumir responsabilidades no dia a dia daquele profissional faltante.
As consequências também afetam o comprometimento do colaborador e geram insatisfação de toda uma equipe envolvida. Se faltar controle da taxa de absenteísmo, este também pode ocasionar altos índices de turnover e rotatividade de pessoal.
Convenhamos que nenhuma empresa quer que chegue a este ponto, certo? Para isso, é preciso entender cuidadosamente as causas para descobrir como controlar o absenteísmo nas empresas.
Absenteísmo é um termo usado para descrever a ausência frequente de um funcionário do trabalho, que vai além das faltas ocasionais justificadas.
Quando falamos de absenteísmo, estamos nos referindo a situações onde o empregado se ausenta de suas funções repetidamente, seja por questões de saúde, problemas pessoais ou qualquer outro motivo que não esteja diretamente relacionado ao trabalho.
Essas ausências podem ser tanto previstas quanto imprevistas, mas o que as caracteriza como absenteísmo é a regularidade e a frequência com que ocorrem, impactando diretamente a produtividade e o ambiente no local de trabalho.
Por outro lado, não é considerado absenteísmo quando as ausências são parte das políticas normais de uma empresa ou quando estão em conformidade com as leis trabalhistas, como férias, licenças maternidade ou paternidade, e feriados oficiais.
Da mesma forma, ausências esporádicas que acontecem devido a doenças súbitas ou emergências pessoais também não são classificadas como absenteísmo, especialmente quando são situações isoladas que não se repetem com frequência.
É importante distinguir esses casos do absenteísmo crônico, pois enquanto o primeiro tipo de ausência pode ser gerenciado com políticas flexíveis e suporte adequado, o segundo pode exigir uma investigação mais profunda e ações corretivas para mitigar seus impactos negativos na organização.
O turnover e o absenteísmo são dois conceitos distintos, mas relacionados ao gerenciamento de recursos humanos em uma organização. Ambos estão relacionados com a presença dos funcionários no ambiente de trabalho, mas de maneiras diferentes.
Assim, o turnover refere-se à taxa com que os funcionários são contratados e demitidos de uma empresa durante um determinado período de tempo. É uma métrica que mede a rotatividade de pessoas. O cálculo do turnover geralmente é feito em uma base anual e pode ser expresso em termos percentuais.
Por outro lado, o absenteísmo é o termo utilizado para descrever a taxa de ausência dos colaboradores no trabalho, ou seja, a quantidade de dias em que as pessoas estão ausentes por motivos como faltas justificadas, faltas não justificadas, atrasos ou saídas antecipadas.
Existem pelo menos 3 tipos de absenteísmo, que possuem características e comportamentos diferentes. São eles:
Assim como o próprio nome já diz, o colaborador informa continuamente ao gestor a necessidade de se ausentar por um período. Embora elas sejam faltas justificadas e permitidas por lei, quando elas se tornam repetitivas e começam a prejudicar os demais colaboradores, ela deve ser analisada para que a empresa acompanhe o colaborador, caso ele precise de assistência.
Diferente do anterior, aqui o colaborador não avisa ao seu gestor quando faltas e atrasos vão acontecer. Normalmente esse comportamento é derivado de uma insatisfação profissional, conflitos internos, falta de motivação ou estresse.
Também chamado de presenteísmo, nesse modelo de absenteísmo o colaborador até está presente fisicamente na empresa, mas não emocionalmente e mentalmente. Esse movimento é acompanhado, normalmente, de baixa produtividade, pouco ou nenhum engajamento e ainda baixa qualidade das entregas.
Embora ele seja mais difícil de ser identificado e calculado, soluções de gestão de talentos, como avaliação de desempenho, feedbacks e one on one, podem ajudar na rápida percepção da liderança para esses casos.
Leia mais: As 10 funcionalidades que um sistema de gestão de talentos precisa ter
Calcular o índice de absenteísmo é importante para que as empresas possam entender o impacto das faltas dos colaboradores na produtividade e eficiência operacional.
Para calcular o índice de absenteísmo, siga os passos abaixo:
Decida o período de tempo para o qual você deseja calcular o índice de absenteísmo. Pode ser um dia, uma semana, um mês ou qualquer outro período relevante para a análise.
Registre o número total de dias de trabalho programados para todos os funcionários durante o período selecionado. Isso representa a “quantidade esperada de dias de trabalho”.
Em seguida, registre o número total de dias de trabalho perdidos devido a faltas, atrasos ou saídas antecipadas durante o mesmo período. Isso representa a “quantidade real de dias de trabalho perdidos”.
A fórmula para calcular o índice de absenteísmo é a seguinte:
Índice de Absenteísmo = (Quantidade Real de Dias de Trabalho Perdidos / Quantidade Esperada de Dias de Trabalho) x 100
O resultado obtido é expresso em porcentagem. Dessa forma, quanto maior o índice de absenteísmo, maior é a taxa de ausência dos colaboradores, o que pode indicar problemas relacionados à saúde, motivação, ou outros fatores que afetam a presença no trabalho.
É importante lembrar que, ao analisar o índice de absenteísmo, é necessário considerar fatores como faltas justificadas e não justificadas separadamente, pois elas podem ter impactos diferentes na produtividade e cultura organizacional.
Embora o ideal é que esse valor seja 0, sabemos que principalmente em organizações com uma grande quantidade de colaboradores isso se torna quase impossível. Dessa forma, muitos profissionais do RH trabalham com um valor mínimo.
Esse valor varia de setor e empresa, mas a grande maioria trabalha com um valor aceitável de absenteísmo abaixo de 3%, mas outros segmentos atuam com um limite aceitável de até 5%.
A necessidade de faltar ao trabalho pode sim ser ocasionada por doenças, imprevistos familiares ou consultas médicas. Mas existem outros motivos que podem influenciar em atrasos e faltas constantes de colaboradores, diretamente relacionados à postura da empresa.
Você já se sentiu mal por estar em um ambiente em que parecia não pertencer de verdade? Pois bem. Muitos profissionais sentem-se exatamente assim no ambiente de trabalho, e existem diversas causas para isso.
Veja abaixo quais são as principais causas!
Sentir-se sobrecarregado no trabalho, principalmente quando não há suporte ou reconhecimento nas tarefas, é um forte agravante para o absenteísmo.
Quando há mais atividades e obrigações do que a carga horária permitiria receber, os níveis de estresse se elevam.
Nesses casos, a falta é uma maneira que o colaborador encontra para “ter um descanso” da rotina atribulada e, muitas vezes, desorganizada pelos próprios processos da empresa.
Além disso, esse excesso de faltas vindo da sobrecarga pode acontecer por motivos de saúde (burnout, por exemplo), ou por comportamento de fuga por parte do colaborador.
Uma boa forma de lidar com isso é garantir que todos os envolvidos tenham as suas tarefas muito bem definidas por meio da MATRIZ RACI.
A desmotivação pode ser influenciada por vários fatores, partindo das más condições de trabalho e chegando ao tipo de gestão.
Seja a falta de estrutura ou a falta de acompanhamento pelo gestor, a desmotivação se torna uma das principais causas do absenteísmo. A principal maneira de monitorar o nível de motivação do seu colaborador é conhecendo-o melhor e mais de perto.
Ou seja, identificar o que o motiva e o que o que ele espera da sua liderança direta. Além disso, uma outra forma de acompanhar isso é por um alinhamento em uma avaliação de desempenho. Com ela, líder e liderado irão realizar um alinhamento das entregas e identificar o que pode ser melhorado daqui para frente, por meio de diferentes ferramentas e metodologias.
Uma gestão autoritária e uma política empresarial baseada somente na hierarquia e nos processos, sem avaliar as subjetividades do profissional, também contribui para o absenteísmo.
Muitas vezes, é o que impede o colaborador de se engajar nas metas da empresa e se sentir parte daquilo. O que ele busca é a presença de um líder. Nesse caso, é papel do líder conhecer o tipo de liderança ideal para a sua equipe, garantindo assim ser o gestor ideal para evoluir os seus liderados.
A falha na comunicação gera um ambiente sem harmonia e colaboração entre as equipes e relacionamentos supérfluos com colegas.
Isso porque saber se comunicar bem é um pilar fundamental, tanto para minimizar o absenteísmo dentro das organizações, como também para construir um ambiente saudável para todos na rotina.
Uma boa dica para isso é trabalhar com a cultura do feedback. Por meio dela, as pessoas poderão se comunicar de forma objetiva e ajudando os companheiros a evoluírem diariamente.
Quando o colaborador não sente que está se desenvolvendo profissionalmente é comum ele se desmotivar e transformar a frustração em procrastinação de tarefas ou faltas.
Sem sentir que a empresa se interessa pelo seu plano de carreira, retomar o interesse no trabalho também é difícil.
Nesse caso, é fundamental que os líderes ajudem seus colaboradores a desenvolverem um plano de desenvolvimento individual. Dessa forma, o indivíduo sabe quais são as skills que ele precisa melhorar para conquistar um cargo mais elevado, por exemplo.
Controlar e diminuir o absenteísmo é importante para os resultados da empresa, mas também para sua humanização. Mais do que julgar uma falta, é importante entender o motivo pelo qual ela aconteceu e procurar fazer sua parte.
Seus colaboradores sabem quão importantes são para a empresa? Fazer valer a presença de cada um é a primeira grande estratégia para controlar o absenteísmo. Veja outras 5 grandes técnicas:
Constantemente, faça pesquisas de satisfação sobre o trabalho e o clima organizacional. Entenda como seu colaborador se sente, como ele gostaria que o ambiente de trabalho fosse melhor.
Acompanhar todos os feedbacks e pensar em melhorias ajuda a estabelecer um bom relacionamento com o funcionário. Ao sentir-se ouvido pela empresa, ele passa a se comprometer mais com o trabalho e querer estar sempre presente.
O absenteísmo envolve aquelas ausências que você não pôde prever ou controlar. Mas, muitas vezes, os descansos são realmente necessários.
Por que não oferecer uma folga em um dia especial, como no aniversário? Em dias com menos tarefas, libere seu funcionário mais cedo ou possibilite o trabalho em home office, por exemplo.
Toda essa flexibilidade ajuda a evitar faltas, uma vez que o profissional encontra mais tempo para cuidar de si fora da empresa.
Crie um programa de qualidade de vida no trabalho para conquistar a confiança do seu colaborador e mantê-lo por perto.
Comunicados internos com dicas de saúde, palestras motivacionais ou incentivos para atividades físicas e alimentação saudável podem evitar doenças, diminuir estresse e, consequentemente, as faltas.
Veja mais: Objetivos e benefícios de um programa de qualidade de vida no trabalho
Trabalhe a comunicação e o relacionamento entre diferentes áreas e equipes, integrando o trabalho e criando um ambiente mais amigável.
Desde o recrutamento, deixe claro os processos e a cultura da empresa e, se preciso, use sistemas para alinhar a comunicação.
Uma boa solução para isso é garantir que o acompanhamento de metas e indicadores da empresa estejam visíveis para todos da organização. Isso permitirá que todos possam se engajar nas conquistas e desafios.
Por fim, saiba valorizar e recompensar seu funcionário pelo bom serviço e estabeleça um plano de carreira e desenvolvimento profissional.
Além de controlar o absenteísmo, você também estará evitando o presenteísmo, que é quando o profissional está presente fisicamente, mas não executa suas tarefas com qualidade.
Agora que você já sabe como controlar o absenteísmo nas empresas, que tal conhecer algumas dicas para ter uma equipe motivada e que vai querer estar sempre presente?
Veja como o Google o faz isso:
A NR17, ou Norma Regulamentadora 17, é um conjunto de diretrizes estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil, que visa garantir a saúde e a segurança no ambiente de trabalho, focando na ergonomia.
A NR17 estabelece que as condições de trabalho devem incluir aspectos como ajuste de mobiliário, equipamentos adequados, condições ambientais (iluminação, ruído, temperatura adequada) e organização do trabalho de forma que sejam respeitadas as capacidades físicas e psicológicas dos trabalhadores.
Ao promover um ambiente de trabalho ergonômico e seguro, conforme estipulado pela NR17, as empresas não só cumprem com as obrigações legais, mas também contribuem para a melhoria da qualidade de vida dos empregados.
Isso se reflete em menor absenteísmo, pois os trabalhadores estão menos propensos a desenvolver problemas de saúde relacionados ao ambiente de trabalho. Além disso, um ambiente ergonomicamente ajustado pode aumentar a satisfação e a motivação dos funcionários, o que naturalmente reduz as taxas de absenteísmo.
O cuidado com a saúde mental no ambiente de trabalho pode reduzir significativamente os níveis de absenteísmo.
Programas de apoio à saúde mental, como acesso a terapia e aconselhamento, programas de mindfulness, workshops sobre gestão de estresse e uma cultura de trabalho que promove um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional, são exemplos de práticas que podem ajudar a mitigar esse problema.
A geração Z, composta por indivíduos nascidos aproximadamente entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2010, entrou no mercado de trabalho com uma nova visão sobre o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Esta geração cresceu em um mundo altamente conectado e tumultuado por rápidas mudanças sociais e tecnológicas, o que aumentou sua conscientização sobre questões de saúde mental. Para eles, o bem-estar mental é tão prioritário quanto a segurança no emprego ou o salário.
A geração Z valoriza empregadores que reconhecem e suportam a saúde mental. Pesquisas indicam que os jovens dessa geração são mais propensos a procurar empregos que ofereçam um bom suporte para saúde mental e são mais rápidos em deixar posições que negligenciam o bem-estar psicológico.
E aí, entendeu o que é, como acontece e como evitar o absenteísmo dentro das empresas?
O módulo de Gestão de Talentos do STRATWS One é uma ferramenta robusta que pode ser extremamente eficaz no combate ao absenteísmo nas empresas. Este módulo integra várias funcionalidades que auxiliam na identificação, gestão e desenvolvimento de talentos, contribuindo diretamente para um ambiente de trabalho mais engajado e saudável.
Levando pessoas e empresas mais longe.
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