Triple Bottom Line: por que é importante para as empresas?

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A Triple Bottom Line (TBL), ou tripé da sustentabilidade, é uma abordagem de gestão que tem como objetivo contribuir para a criação de um mundo mais equilibrado por meio da integração de práticas econômicas, sociais e ambientais.
Ela parte do princípio de que a busca por resultados satisfatórios não deve acontecer de forma isolada, mas visa também o desenvolvimento sustentável a longo prazo. Muitas empresas já aderiram a este modelo para organizar seus resultados em áreas como o meio ambiente, diversidade e equidade de gênero. No entanto, muitas pessoas ainda não entendem a verdadeira essência do TBL
Nesta postagem, vamos abordar mais a fundo o que é a Triple Bottom Line, explicar como ela se relaciona com outros modelos de negócio e destacar sua importância para a preservação do meio ambiente.
Continue a leitura e confira!
O que é Triple Bottom Line?
Triple Bottom Line, também conhecido como Tripé da Sustentabilidade, é uma abordagem de gestão empresarial que visa promover o equilíbrio entre questões sociais, ambientais e econômicas, como parte dos objetivos dos negócios.
Dessa forma, ao contrário da contabilidade tradicional, que é basicamente baseada em lucros, a Triple Bottom Line procura obter resultados sociais e ambientais mensuráveis. Isso pretende garantir que as empresas sejam líderes na responsabilidade social e ambiental, gerenciando os negócios sem explorar de forma agressiva os recursos naturais ou os interesses da comunidade.
Ou seja, ainda ser possível unir a geração de lucro e a sustentabilidade.
De fato, muitas empresas estão passando a considerar o Triple Bottom Line como um importante indicador de sucesso geral, pois tem a capacidade de medir com sucesso as contribuições de uma organização para um bem-estar social e ambiental.
Como surgiu o Triple Bottom Line?
A ideia que tornou o Triple Bottom Line (3PL) uma realidade foi formulada pela primeira vez por John Elkington. Ele foi o primeiro a usar a terminologia “Triple Bottom Line” em 1994 em seu livro “Cannibals with Forks: The Triple Bottom Line of 21st Century Business“.
Ela se tornou, então, a principal medida de desempenho de muitas grandes empresas para garantir que os qualitativos sejam considerados tão importantes quanto os quantitativos. Dessa forma, Elkington foi o responsável por introduzir a abordagem de três colunas, onde a organização é avaliada de três maneiras: o social, o ambiental e o financeiro.
Além disso, o 3PL exige que as empresas assumam responsabilidade pelos seus impactos nos três aspectos, em vez de somente avaliar o seu desempenho financeiro. O conceito de Triple Bottom Line tornou-se uma filosofia fundamental para o futuro do empreendedorismo, contribuindo para um ambiente de negócios mais responsável.
A importância do ESG e Triple Bottom Line para as empresas?
Com a crescente conscientização das pessoas sobre o meio ambiente e as responsabilidades sociais e de governança, o ESG (Environmental, Social and Governance) e a Triple Bottom Line têm se tornado cada vez mais importantes nos dias de hoje. Estas práticas são fundamentais para acompanhar as necessidades do mercado e melhorar a competitividade das empresas. Não adotando tais medidas, os custos operacionais podem aumentar e a produtividade diminuir, comprometendo assim os lucros da empresa.
Além disso, o ESG e a Triple Bottom Line também podem ajudar as empresas a construir uma reputação excelente para os seus negócios, ao mesmo tempo em que melhoram o seu relacionamento com os colaboradores, fornecedores, clientes e outras partes interessadas. Além disso, também podem contribuir para a melhoria dos processos de governança, bem como para a redução de custos operacionais. Os custos da produção podem ser reduzidos significativamente através da adoção de tais práticas.
Uma das principais vantagens do ESG e da Triple Bottom Line é o aumento da transparência nas operações da empresa. Isso ajuda a criar uma atmosfera de confiança entre os stakeholders e também leva a um aumento da responsabilidade da empresa, que resulta em melhores relações com investidores, colaboradores e outras partes interessadas. Além disso, também melhora a confiabilidade dos negócios, resultando em clientes satisfeitos.
Quais são os 3 pilares do Triple Bottom Line?
Atualmente, os consumidores esperam muito mais do que apenas um produto de qualidade ou um serviço satisfatório no mercado. Existe um crescente envolvimento e interesse nas práticas da empresa e em sua postura em relação à sustentabilidade.
Para alcançar plenamente esse conceito, é necessário expandir os horizontes. A seguir, abordaremos as três bases do tripé e as preocupações que a empresa deve ter em cada uma dessas perspectivas.
1- Fatores ambientais
Abordando o primeiro dos três pilares deste princípio, os fatores ambientais, é preciso destacar que é necessário adotar práticas mais adequadas em relação ao uso de matéria-prima, bem como ter um maior controle nas suas operações.
Isso se estende desde a criação dos produtos à embalagem, passando pela operação produtiva e gerando consequentemente, responsabilidade ecológica. Além disso, ajuda no desenvolvimento de processos que promovem a preservação do meio ambiente, diminuindo assim a poluição, o consumo de energia e o descarte incorreto de resíduos.
2- Fatores sociais
As empresas que adotam o Triple Bottom Line devem se comprometer com boas práticas sociais, que incluem oferecer remunerações justas aos colaboradores e promover inclusão e diversidade, por exemplo.
Estes três pilares são fundamentais para o bom funcionamento das organizações, pois a satisfação de todos os stakeholders é essencial para que haja sucesso. Além disso, boas práticas sociais têm um grande impacto na fidelização de clientes, pois a imagem da empresa aumenta significativamente quando ela demonstra responsabilidade social.
Oferecer remunerações justas e dignas também ajuda a melhorar a qualidade de vida das pessoas e da comunidade. Por último, a inclusão e a diversidade criam um ambiente de trabalho seguro e estimulante para que as pessoas possam desenvolver seu potencial.
3- Fatores econômicos
A gestão responsável financeiramente é de extrema importância para garantir a saúde financeira da organização. Nesse cenário, o pagamento apropriado de impostos e declarações à Receita às autoridades pertinentes, são exemplos importantes de uma gestão econômica responsável.
Além disso, é necessário garantir a transparência nas atividades financeiras, pois isso não só afeta o consumidor, mas também a saúde financeira da empresa. Uma vez que uma organização cumpre responsavelmente seus deveres fiscais, ela estar em uma posição mais estável e pode se concentrar em criar produtos ou serviços.
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