O conceito de economia verde revela uma profunda mudança como as empresas e consumidores têm operado nos últimos anos. Afinal, não é de hoje que boas práticas ambientais se tornaram pautas na nossa sociedade.
Para você ter ideia, uma pesquisa da McKinsey & Company revelou que 85% da população brasileira se sente melhor consumindo produtos sustentáveis.
Além disso, um levantamento da KPMG mostrou que 96% das maiores organizações do país agora destacam práticas sustentáveis em seus relatórios.
Mas e aí, quer saber mais sobre a economia verde, do que ela se trata, seus pilares e mais? Então continue a leitura aqui que eu te explico! Confira!
A economia verde é um modelo de desenvolvimento econômico que busca equilibrar o crescimento com a sustentabilidade ambiental e a justiça social. Diferente dos modelos tradicionais, que muitas vezes priorizam o lucro acima de tudo, a economia verde propõe um caminho onde o progresso econômico e a conservação do meio ambiente caminham juntos.
Dessa forma, as empresas que adotam esse modelo não estão apenas contribuindo para um mundo mais sustentável, mas também se posicionando como líderes inovadores em um mercado cada vez mais consciente e exigente.
Afinal, os consumidores têm deixado cada vez mais claro que estão dispostos a consumir produtos sustentáveis e, muitas vezes, estão até mesmo dispostos a pagarem mais para isso.
Assim, o conceito de economia verde abrange uma série de práticas e políticas que visam reduzir a pegada ecológica, preservar recursos naturais, e promover a inclusão social.
Na prática, quando falamos em economia verde, estamos nos referindo a uma série de práticas que conectam o desenvolvimento das grandes corporações com a sustentabilidade dos recursos naturais do nosso planeta.
Dessa forma, algumas dessas características envolvem:
A economia verde se sustenta em três pilares fundamentais: produção, distribuição e consumo. Cada um desses pilares desempenha um papel crucial na construção de um modelo econômico mais sustentável e justo.
Confira:
A produção sustentável é o ponto de partida da economia verde. Ela envolve a utilização de práticas que minimizem o impacto ambiental e promovam a eficiência dos recursos. Exemplos:
Essas práticas não só preservam o meio ambiente, mas também podem levar a inovações que aumentam a competitividade das empresas.
A distribuição sustentável trata de como os produtos são levados dos produtores aos consumidores de maneira que minimize o impacto ambiental. Isso envolve:
O consumo sustentável é o terceiro pilar e refere-se às escolhas que os consumidores fazem, optando por produtos e serviços que tenham menor impacto ambiental e maior valor social. Isso pode incluir:
Ao adotar práticas de consumo sustentável, os consumidores podem exercer um impacto positivo significativo, influenciando as empresas a seguir práticas mais verdes e impulsionando a demanda por produtos e serviços sustentáveis.
O termo “economia verde” ganhou destaque na agenda global durante a década de 2000, mas suas raízes remontam a movimentos ambientais e econômicos que começaram a ganhar força já nos anos 1960 e 1970.
Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, liderada por Gro Harlem Brundtland, publicou o relatório “Nosso Futuro Comum” (também conhecido como Relatório Brundtland).
Esse relatório foi um marco importante, pois introduziu o conceito de “desenvolvimento sustentável“, definido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades. Embora o termo “economia verde” ainda não tivesse sido cunhado, os princípios subjacentes estavam começando a se firmar.
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, conhecida como Rio-92 ou Cúpula da Terra, foi um evento crucial que reuniu líderes mundiais para discutir questões ambientais e de desenvolvimento sustentável.
A Agenda 21, um plano de ação global para o desenvolvimento sustentável, foi um dos principais resultados desta conferência. Foi a partir dessa época que a ideia de integrar sustentabilidade com políticas econômicas começou a ganhar tração.
Dessa forma, o termo “economia verde” foi formalmente introduzido e popularizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) no início dos anos 2000. Em 2008, o PNUMA lançou a Iniciativa de Economia Verde (Green Economy Initiative), que visava ajudar os países a desenvolver políticas e estratégias que promovam o crescimento econômico enquanto reduzem os impactos ambientais e melhoram a equidade social.
A transição para uma economia verde oferece uma série de benefícios econômicos, sociais e ambientais. Empresas, governos e indivíduos que adotam práticas sustentáveis podem experimentar vantagens significativas que vão além da simples preservação ambiental.
A adoção de práticas sustentáveis pode levar a uma considerável redução de custos operacionais. Tecnologias de eficiência energética, como iluminação LED e sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) mais eficientes, podem reduzir drasticamente as despesas com eletricidade.
Além disso, a gestão de resíduos, por meio de programas de reciclagem e reutilização de materiais, diminui os custos associados ao descarte de lixo.
Utilizar recursos naturais de maneira mais eficiente não só preserva o meio ambiente, mas também aumenta a produtividade e reduz as despesas com matérias-primas.
Empresas que adotam práticas verdes frequentemente melhoram sua reputação junto ao público e ao mercado.
Consumidores estão cada vez mais inclinados a apoiar marcas que demonstram um compromisso real com a sustentabilidade (evitando o greenwashing), resultando em maior fidelização. Além disso, profissionais qualificados preferem trabalhar em empresas que compartilham seus valores de responsabilidade ambiental e ética, facilitando a atração e retenção de talentos.
Uma imagem de sustentabilidade forte também pode diferenciar a empresa dos concorrentes, tornando-a mais atraente para investidores e parceiros de negócios.
A economia verde abre portas para novos mercados e oportunidades de negócio. A demanda crescente por produtos e serviços sustentáveis cria um vasto campo para a inovação e a expansão do portfólio.
Muitas instituições financeiras oferecem linhas de crédito e investimento específicas para projetos e empresas sustentáveis, com condições mais favoráveis e incentivos.
Além disso, a conformidade com regulamentações ambientais mais rigorosas em mercados internacionais pode ser um diferencial competitivo, permitindo que as empresas acessem novos clientes e aumentem sua participação de mercado.
A adoção de práticas sustentáveis ajudam as empresas a mitigar riscos e a garantir a conformidade com regulamentações ambientais cada vez mais rigorosas. Cumprir normas ambientais evita multas e penalidades, protegendo a empresa de consequências financeiras e jurídicas.
Estar à frente das mudanças regulatórias permite que as empresas se adaptem rapidamente a novas exigências, evitando interrupções nas operações e mantendo a continuidade dos negócios.
Além dos benefícios diretos para as empresas, a economia verde contribui significativamente para a sustentabilidade global.
A redução da pegada ecológica e a proteção dos ecossistemas naturais são essenciais para a preservação do meio ambiente. Nesse cenário, a adoção de práticas que promovem a justiça social ajudam a reduzir a desigualdade e a melhorar a qualidade de vida das comunidades.
Além disso, o desenvolvimento de economias mais resilientes e adaptáveis a mudanças climáticas e crises ambientais garante um futuro mais seguro e sustentável para todos.
À medida que a economia verde ganha cada vez mais destaque no cenário corporativo, torna-se essencial para as empresas adotarem ferramentas que facilitem a gestão sustentável e a monitorização de suas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). É aqui que o STRATWs One se destaca como a solução ideal.
O STRATWs One oferece uma plataforma robusta para a criação, gestão e monitoramento de planos de ação que visam a sustentabilidade. Com ele, sua empresa pode definir objetivos claros e acompanhar o progresso de iniciativas verdes, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas de acordo com o planejado.
Além disso, a gestão dos indicadores ESG é crucial para medir o desempenho sustentável de uma empresa e comunicar esses resultados a stakeholders internos e externos. O STRATWs One permite a coleta, análise e visualização de dados ESG de forma integrada.
Com dashboards personalizáveis e relatórios detalhados, a ferramenta ajuda sua empresa a manter a transparência e a conformidade com as regulamentações ambientais e sociais, além de identificar áreas de melhoria contínua.
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