Se preferir, ouça o artigo sobre segurança da informação em cloud, apertando o play!
É possível que você tenha ouvido falar em segurança da informação em cloud. Mas você sabe como funciona? A importância dela? Como funcionam as políticas de segurança? Ou se é realmente seguro?
Em um relatório apontado pela Kaspersky, dados apontam que os ataques de hackers em empresas brasileiras cresceram 41% de janeiro a abril de 2022 e por isso, garantir que a sua organização esteja atenta quanto a segurança da informação em cloud será fundamental para o bem-estar da sua empresa.
No artigo de hoje, iremos explicar o que é a segurança dos dados em nuvem, ou cloud security, como também é conhecida. Então, continue a leitura e não perca nenhuma informação sobre essa importante inovação corporativa.
A segurança da informação em cloud é o pacote completo de tecnologia, protocolos e melhores práticas que protegem os ambientes de computação. Ela tem o intuito de possibilitar a recuperação de dados no caso de perda, além de proteger o armazenamento e as redes contra roubo malicioso de dados.
Além disso, esse conjunto de serviços também ajuda a determinar se houve erro humano ou negligência no vazamento de dados. Dessa forma, ajuda a reduzir o impacto de qualquer comprometimento de dados ou sistemas, identificando rapidamente a causa raiz dos problemas e focando na solução.
Ela é composta, em sua base, por cinco categorias:
Todas essas categorias relacionadas com a segurança da informação na nuvem devem garantir a proteção das seguintes áreas:
Para melhor entendermos como é realizado o gerenciamento da segurança da informação em cloud, conheça os detalhes de cada um dos cinco pilares abaixo.
Leia também: Segurança na nuvem: melhores práticas e como implementá-las
Esse pilar tem como objetivo garantir a prevenção de ameaças. Isso porque dentre as ferramentas disponíveis, vale citar principalmente a criptografia, ferramenta que codifica os seus dados para que só possam ser lidos por alguém que tenha a chave de criptografia.
Caso ocorra que os dados sejam entregues para a pessoa errada, as informações são entregues embaralhadas e sem sentido. Dessa forma, caso uma invasão hacker aconteça, é possível impedir o usuário malicioso de acessar informações sigilosas.
No entanto, esse é apenas um dos vários gatilhos disponíveis quando falamos em segurança de dados, seja em data center ou em outros ambientes de nuvem.
O segundo pilar está relacionado aos meios de acessibilidade oferecidos às contas de usuário. Isso porque os controles de acesso são essenciais para impedir que usuários acessem e comprometam dados e sistemas confidenciais.
Dessa forma, é possível liberar para parte da empresa o acesso a dados que fazem sentido que sejam acessados, enquanto a outros dados, os sigilosos, sejam acessados apenas por quem deve, por meio da Gestão de Identidade Digital ou IAM.
O pilar da governança se concentra em políticas para prevenção, detecção e mitigação de ameaças. Elas são usadas principalmente em ambientes organizacionais, mas as regras para uso seguro e resposta a ameaças podem ser úteis para qualquer usuário.
Afinal, é muito mais prático e econômico impedir que erros aconteçam com antecedência, do que criar planos de ação após o problema ser cometido. Principalmente quando falamos em segurança da informação em cloud, em períodos de LGPD, na qual multas pesadas podem recair cada vez que falhas na segurança aconteçam, é fundamental que o assunto sobre segurança seja levado a sério.
O quarto pilar da segurança da informação em cloud envolve medidas de recuperação de desastres no caso de perda de dados. Assim, estruturas para testar a validade de backups e instruções de recuperação detalhadas para funcionários são importantes para um plano de BC completo.
Em situações como um ataque de ransomware, na qual há um “sequestro de dados”, a empresa precisará desse planejamento de backups para evitar pagar grandes quantias a hackers, para que eles possam liberar o acesso após as invasões. Além, é claro, de expor a empresa, ao dar acesso a informações confidenciais a cyber criminosos.
O quinto e último pilar é sobre compliance, que está diretamente relacionado à proteção da privacidade do usuário conforme definido pelos órgãos legislativos ou também normas exclusivas dentro das empresas. Dessa forma, as organizações devem seguir as regulações para cumprir essas políticas de segurança.
Além disso, é importante destacar que tanto a pessoa jurídica (no caso a própria empresa) como os colaboradores devem se comportar dentro das regras reguladas.
A confidencialidade tem a ver com a privacidade dos dados da empresa e com as medidas que assegurem o sigilo das informações nos sistemas organizacionais.
Como citado anteriormente, a criptografia é a ferramenta mais usada para garantir a segurança dos dados. Ela funciona como uma espécie de “embaralhador” de informações, o que garante que a única pessoa que terá acesso ao dado completo é o destinatário que possui o acesso autorizado.
Também é fundamental que o provedor de nuvem ofereça um registro detalhado de auditoria. Assim, é possível saber quem acessou os dados, o que fez, quando realizou a ação e a partir de qual equipamento ou dispositivo.
A perda desses dados pode gerar prejuízos financeiros e até gerar processos contra a organização.
Se essa é a sua preocupação relacionada com a segurança da informação em cloud, saiba que é possível tornar a transferência de dados mais segura. Um dos passos é o diagnóstico no ambiente de TI, que apesar de ser um processo simples, requer cuidados da equipe.
Isso porque a menor das falhas nesse setor pode acarretar diversos problemas. Para contornar a situação, analise a saúde e a performance do seu ambiente atual antes de partir para a migração.
Durante o planejamento, o volume de dados a ser migrado deve ser analisado. Essa etapa será definidora do tamanho da alocação a ser utilizada. E essa etapa, assim como toda a transferência dos dados pode ter mais segurança e efetividade se planejada e organizada. E isso é possível com a ajuda do STRATWs One.
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