A segurança da informação é um tópico bastante atual e cada vez mais relevante, especialmente no contexto organizacional.
Com os avanços tecnológicos e o grande volume de dados que são gerados a cada segundo, cresce também a necessidade de as organizações traçarem políticas e estratégias com foco em proteger seus ativos contra ameaças e ciberataques capazes de trazer prejuízos financeiros e danos à reputação da empresa.
Um estudo recente mostrou que apenas 17% das empresas estão devidamente protegidas contra o ataque de hackers e softwares mal intencionados (malwares).
No Brasil, dados levantados pelo FortiGuard Labs revelam que, apenas no primeiro semestre de 2021, foram registradas mais de 16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos.
Tendo isso em vista, é crucial que as empresas se dediquem à implementação de medidas preventivas e que garantam maior segurança para os seus dados e também para os dados de seus clientes.
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No contexto corporativo, podemos definir o que é segurança da informação como um conjunto de ações e estratégias que buscam proteger os dados produzidos e armazenados em uma empresa.
Para isso, são implementadas boas práticas e políticas, chamadas de compliance, visando controlar os riscos e evitar qualquer tipo de ameaça à integridade, à confidencialidade, à disponibilidade e à autenticidade desses dados.
Ou seja, a segurança da informação tem como objetivo blindar os dados de uma empresa contra acessos não autorizados, alterações indesejadas, vazamentos, invasões aos sistemas e perdas de dados e informações sensíveis e valiosas.
A segurança da informação envolve uma série de boas práticas e estratégias com foco em garantir a integridade de dados contra ataques cibernéticos e várias outras ameaças e riscos que podem prejudicar a empresa e seus clientes.
Nesse sentido, são definidas políticas, processos internos e ferramentas na intenção de minimizar os riscos e evitar que algumas dessas informações sensíveis acabem parando nas mão de pessoas mal intencionadas ou que se percam devido à falta de um backup.
Existem diversos outros riscos para as empresas além da segurança da informação, entenda mais sobre isso neste vídeo:
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Em segurança da informação, utiliza-se o termo “ativo” para se referir a qualquer componente da empresa que se busca proteger, como dados, hardwares, softwares, usuários, espaços físicos etc.
Os ativos são tudo aquilo que representa valor (financeiro ou não) para o negócio e que merecem ser blindados contra qualquer tipo de ameaça.
As ameaças são tudo aquilo que pode comprometer a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade das informações de uma empresa.
Ataques cibernéticos (malwares, ransomwares, phishing, worms, cavalos de Tróia etc), eventos de causas naturais (apagões, raios, chuva etc) e falhas humanas são exemplos de ameaças às quais os dados de uma organização podem estar sujeitos.
Um dos ativos de maior valor que uma empresa pode possuir são os dados que ela produz e armazena. Logo, mantê-los devidamente seguros é extremamente importante para evitar prejuízos ocasionados pelo vazamento e até mesmo sequestro de informações sensíveis.
Empresas que negligenciam a segurança da informação estão mais vulneráveis aos diferentes tipos de ameaças que podem custar caro não só do ponto de vista financeiro, mas também na reputação da empresa no mercado e no relacionamento com seus clientes.
Especialmente nesta Era, em que a maioria das operações ocorrem em ambiente digital e online, é fundamental que a empresa estabeleça sólidas estratégias e políticas internas que garantam a proteção máxima dos dados que estão sob sua guarda.
Isso inclui informações confidenciais sobre funcionários, clientes, contabilidade, finanças, contratos, negociações em andamento, e-mails, planilhas, planejamentos etc.
A segurança da informação se baseia em 5 pilares fundamentais. Eles funcionam como um guia para orientar as ações que têm como foco garantir a proteção dos dados de uma organização.
O primeiro pilar da segurança da informação se refere à confidencialidade dos dados.
As medidas implementadas devem ser capazes de assegurar que as informações sejam acessadas apenas por pessoas autorizadas.
Geralmente, costuma-se definir níveis e controle de acesso, estabelecendo uma hierarquia para os dados; quanto mais sensíveis, menos pessoas poderão acessá-los.
A integridade trata da preservação dos dados. O objetivo é evitar que eles sejam alterados, danificados ou corrompidos, gerando prejuízos para a empresa.
Geralmente, a integridade dos dados é preservada por meio de backups automáticos, controle nas alterações feitas em um documento, manutenção periódicas de hardwares de armazenamento entre outras ações.
Além do sigilo e da integridade dos dados, eles também devem estar disponíveis para serem acessados quando necessário.
Isso significa que a segurança da informação também deve garantir que usuários autorizados possam acessar esses ativos sempre que quiserem, a qualquer hora e dia.
Isso evita que os processos organizacionais precisem ser interrompidos, gerando atrasos na operação.
A autenticidade é um pilar da segurança da informação que prevê que os dados são legítimos, verdadeiros, sem intervenções de pessoas não autorizadas que se passam por outras que têm autorização.
Deve-se assegurar que não haja falsificação de registros e que todas as ações dos usuários sejam devidamente rastreadas.
Todos os procedimentos voltados à segurança da informação precisam estar em conformidade com a lei.
Os dados protegidos devem atender a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, garantindo que a empresa atue dentro do que prevê a legislação vigente.
Além de investir em poderosos sistemas e mecanismos de segurança da informação, equipados com tecnologia de criptografia, autenticação biométrica, cloud computing, antivírus atualizados, backups automáticos e vários outros recursos, é importante também focar no comportamento dos usuários.
De fato, os aparatos tecnológicos disponíveis hoje no mercado contribuem de forma significativa para proteger as empresas contra a ação de hackers, vazamentos de informações sigilosas, acessos não autorizados e ameaças de qualquer outra natureza.
Porém, deve-se também orientar os colaboradores sobre as boas práticas que eles podem adotar no dia a dia para garantir a segurança de informações.
Por meio de cursos e treinamentos internos, é possível ensinar os funcionários da empresa, por exemplo, a verificar se o site que eles estão acessando é seguro, a não compartilhar suas senhas pessoais, a não sair da mesa sem antes bloquear o seu computador, a não clicar em links suspeitos nem abrir arquivos enviados por quem eles não conhecem.
Veja também: O Papel da Tecnologia da Informação na Execução da Estratégia das Empresas – Parte Final
Com certeza a área de tecnologia é extremamente dinâmica, com inovações a cada momento. Se você procura dicas de como trabalhar em um ambiente como este, dê uma olhada neste vídeo:
As normas ISO se referem a um conjunto de regras criadas pela Organização Internacional para Padronização e servem para estabelecer as diretrizes que vão ajudar as empresas a adotarem padrões internacionais em diferentes áreas da gestão.
No caso da norma ISO sobre segurança da informação na internet, a de número 27001 traz todos os requisitos para que a empresa consiga a certificação empresarial em gestão da segurança da informação.
O ISO 27001 estabelece as normas globais para a definição de políticas, planejamentos, processos, responsabilidades e práticas com foco em proteger os dados da empresa.
Ao seguir o ISO 27001, a empresa mostra ser capaz de manter seus dados seguros de maneira eficiente. Ela se compromete a ir colocando em prática regras internacionais, provando para seus clientes e fornecedores que a segurança da informação é levada a sério na empresa.
A política de segurança da informação estabelece quais boas práticas precisam ser implementadas na empresa para garantir que seus dados e informação sejam armazenados e processados de forma segura.
Trata-se de um documento que visa orientar a conduta dos colaboradores no dia a dia ao lidar com informações sensíveis e também em situações de crise. As informações podem ser sigilosas e, por isso, devem ser tratadas com cuidado.
Confira a partir de agora 4 dicas de como elaborar uma boa política de segurança da informação para a sua empresa.
Para definir a política de segurança da informação, é muito importante que primeiro seja feito um diagnóstico da sua empresa nessa área.
Ou seja, como você lida atualmente com a proteção de dados? Quais são as principais ameaças e vulnerabilidades?
Uma consultoria em segurança da informação pode ajudar a avaliar a situação de segurança da empresa por meio da realização de auditorias detalhadas, identificando vulnerabilidades, riscos e falhas nos sistemas e processos.
Com base no levantamento feito da situação atual da sua empresa no que se refere à proteção de dados, crie uma política de segurança da informação que contemple todas as lacunas identificadas.
Além disso, procure atender aos padrões internacionais definidos na ISO 27001. Crie uma hierarquia para acesso aos dados, defina uma rotina de auditoria, estabeleça penalidades para desvios de conduta, desenvolva uma cartilha com boas práticas para utilização do e-mail corporativo e navegação na web.
Comunique amplamente na organização as diretrizes estabelecidas na política de segurança da informação.
Para uma implementação efetiva, invista em treinamentos como forma de educá-los sobre o bom uso da tecnologia corporativa e como se atentar aos riscos e ameaças.
Procure monitorar como os colaboradores tem se adaptado à política de segurança da informação e se as regras estabelecidas estão sendo cumpridas.
Faça revisões periódicas de modo a atualizar esse documento às necessidades da empresa e à realidade do mercado.
Leia também: Política de segurança da informação: no que as grandes empresas estão de olho?
Procurando bons colaboradores para a área de TI? este vídeo pode te ajudar, confira:
A segurança da informação é essencial para a integridade de qualquer empresa. Uma falha nos sistemas pode causar um prejuízo financeiro grande, além de uma crise institucional.
Nos últimos anos, alguns casos de falha na segurança da informação ficaram famosos e foram alvo dos noticiários. Veja alguns:
É bem provável que você já tenha visto um filme onde um personagem é sequestrado e, para o resgate, é exigido um alto valor em dinheiro.
Uma situação parecida ocorreu com a Uber, uma das maiores empresas de transporte do mundo, em 2016. Um grupo de hackers conseguiu acessar informações pessoais de mais de 57 milhões de usuários. Para que esses dados não fossem expostos, foi solicitado um alto valor em dinheiro, que não foi divulgado.
A Netshoes, na década de 2010, se tornou um dos maiores e-commerce do Brasil. Focada em artigos esportivos, a empresa entrega para todo o país e garante a originalidade dos seus produtos.
Em 2017, porém, a organização enfrentou uma grande crise financeira e institucional. Um ataque organizado expôs dados pessoais – como CPF e e-mail – de mais de 2 milhões de clientes.
Por um tempo, as vendas no site caíram expressivamente, provavelmente devido à desconfiança de muitos usuários.
O Google, mecanismo de busca da internet, é um dos domínios mais acessados em todo o mundo. Outra marca relevante nesse mercado é o Bing. E eles foram um grande problema para o Nubank em 2020.
Esse caso não foi bem uma invasão interna, mas uma falha nos processos internos relacionados à segurança na empresa. Basicamente, o banco digital permite que um usuário envie um link de pagamento para outra pessoa, que pode acessá-lo e fazer uma transferência direto para uma conta específica.
No entanto, por uma desatenção do setor de TI, os links gerados para essa funcionalidade estavam sendo indexados – ou seja, estavam aparecendo – nos mecanismos de busca. Assim, bastava uma breve pesquisa no Google para acessar informações como nome, CPF e e-mail de vários usuários.
Esse provavelmente é um dos casos mais famosos de vazamento de dados e falha na segurança da informação dos últimos anos. Embora tenha ocorrido em 2016, o caso só veio a se tornar público dois anos depois, em 2018.
Basicamente, uma empresa de tecnologia da Inglaterra, Cambridge Analytica, disponibilizou um pequeno teste psicológico no Facebook, uma das maiores e mais populares redes sociais do mundo. Mal sabiam os usuários que, ao fazer o teste, estariam entregando não apenas os seus dados, mas o de todos os seus amigos.
E o pior: os dados foram vendidos para campanhas políticas dos Estados Unidos em 2016, influenciando diretamente nos resultados.
Ao longo deste artigo, você pôde entender o que é e qual a importância da segurança da informação para as organizações.
Sem uma sólida política com foco em garantir a proteção dos dados, a empresa fica mais vulnerável a fraudes, acessos indesejados e várias outras ameaças cibernéticas.
Portanto, dedique-se a esse importante aspecto do negócio e proteja os dados da sua empresa e dos seus clientes.
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