Você quer ser inovador, precisa de novas ideias, quer usar a criatividade para que sua empresa seja bem-sucedida. No entanto, sempre que você pensa em algo novo, não passa de uma pequena variação de alguma coisa que já foi feita antes.
Segundo Ransom Stephens, Ph.D, cientista e autor do livro “O cérebro esquerdo fala, o cérebro direito ri” (tradução livre), isso tem um motivo. Ele diz que as pesquisas mostram que somos melhor equipados para deixar a criatividade rolar livremente enquanto crianças do que quando adultos. Se você compreende as funções cerebrais, é fácil entender: Pense na maneira como a água erode a rocha para formar um canal que, eventualmente, se torna um grande canyon. Da mesma forma, quando um neurônio em nosso cérebro recebe um sinal, ele é programado para processar aquele sinal e passar o resultado por canais que ele reconhece.
Como a água que flui pelo caminho de menor resistência, nossos padrões de pensamento se voltam a ideias que sabemos já terem funcionado no passado. Stephen explica que o que começa como um ‘gotejamento’, com o tempo forma uma rotina. Uma rotina eficiente, mas que nos engessa e pode limitar nossa criatividade.
Felizmente, é possível sairmos da rotina e recapturarmos parte da nossa criatividade infantil, se estivermos dispostos a mudar nossos padrões de pensamento. Saiba como:
Coloque-se em situações em que precise se esforçar para entender ou encontrar um caminho. Pode ser aprender a tocar um instrumento ou estudar uma nova língua, ambos melhoram comprovadamente a função cerebral. Ou você pode radicalizar e mudar de cidade/país, ou mudar de carreira.
Qualquer uma dessas atitudes o forçarão a pensar fora de seus padrões familiares. Equilibre o stress de enfrentar novos desafios com a confiança de que você pode obter sucesso. Segundo Stephen, é como se sentar na beiradinha da cadeira, sem cair e nem retornar à posição original, mas completamente engajado em se manter ali.
De acordo com o especialista, essa é a condição ideal para a criatividade. O stress do possível fracasso somado à confiança de que você tem uma boa chance de sucesso o coloca na “zona”, um estado de concentração que otimiza sua habilidade de focar sem reprimir sua habilidade de perder o foco. É neste momento que você constrói novos caminhos no seu cérebro e cria novas sinapses para acomodar novas percepções.
Um benefício de tentar novas ideias é que isso lhe dá a oportunidade de errar e, por consequência, se tornar mais resiliente ao fracasso. Quando você erra, não se incrimine, entenda que o fracasso acontece porque algo não funciona como esperamos, mas nossas expectativas podem ser adaptadas. Se você tomar o fracasso como uma chance para aprender o que funciona ou não, ele pode se tornar um passo na jornada rumo ao sucesso.
Todos gostamos de pensar que somos ‘mente-aberta’ e objetivos, mas não é bem assim que nosso cérebro trabalha. Você pode pensar que está olhando para todo o panorama, mas, na verdade, você enxerga apenas uma pequena porção dele e seu cérebro completa o restante com o que se lembra e espera ver.
Do mesmo modo, seu cérebro aborda problemas retornando às suas lembranças de soluções que funcionaram no passado. Além disso, ele suprime partes do problema que podem ser alvo de algum preconceito seu, como abordagens que não funcionaram para você ou que foram utilizadas por alguém que você não respeita.
Isso leva ao pré-julgamento, Stephen adiciona, o que é ruim. Cada pensamento que você descarta porque não se encaixa imediatamente em um padrão com o qual se sente confortável poderia levar a algo ótimo. Supressão de ideias é a antítese da criatividade. Como a maioria dessas ideias é suprimida antes de você tomar consciência delas, se abrir e ouvi-las requer muito mais trabalho.
Tente abordar novas situações com a inquisição natural das crianças. Se exponha a novos tipos de pessoas, ideias ou desafios e se dê espaço para processar tudo antes de formar uma opinião. A inovação emerge de novas perspectivas.
Aprender uma nova língua, um instrumento ou fazer aulas de teatro são modos de se forçar a sair da sua zona de conforto fora do trabalho. Mas procure meios de ficar desconfortável no trabalho também. Quando atingimos um nível de expertise em nosso campo, tendemos a relaxar e entrar numa zona de conforto. Quando um desafio ou desejo o tira dessa zona, é mais provável que você inove. Variações de comportamentos típicos podem gerar novas ideias surpreendentes. Expanda sua criatividade pensando de maneira mais selvagem e não convencional.
A criatividade sempre parece brotar do nada. Ideias incríveis aparecem quando você está no chuveiro ou caminhando, ou apenas observando o pôr do sol, mas com menos frequência quando você está em sua mesa no trabalho. A criatividade surge do equilíbrio entre o foco intenso no desafio à sua frente e a falta de foco que proporciona relaxamento.
Então, passe algum tempo longe da concentração no trabalho e veja quais ideias aparecem para você. Deixe suas ideias fluírem, mesmo que elas se revelem fora do objetivo, pois, assim, algo pode surgir que o leve em uma nova direção. Ideias absurdas em um contexto podem se tornar jogadas de gênio em outro.
E você? Já exercita esses truques para alimentar sua criatividade? Compartilhe esse post nas suas redes sociais e ajude a melhorar a criatividade de seus amigos também!
Texto escrito por:
Cecília DutraRelações Públicas por formação, apaixonada por tecnologia, antenada às novidades e analista de marketing na Siteware.
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