Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualmente existem milhares de estabelecimentos de saúde espalhados por todo o território brasileiro e, considerando o cenário atual do mundo, com a pandemia e várias outras variáveis sanitárias, esse número tem crescido ainda mais. Por isso, precisamos falar sobre a gestão dos sistemas e serviços de saúde.
Isso porque, levando em consideração essa nova fatia de mercado que se formou nos últimos anos, é compreensível que mais profissionais estejam se capacitando para exercer as mais diversas funções que este setor demanda. Não só os responsáveis por cuidar diretamente da saúde do paciente, mas também aqueles que coordenam e empreendem dentro do setor de serviços médicos.
Ou seja, além de capacitar enfermeiros, médicos, nutricionistas, entre outras especialidades, é necessário que os polos de saúde que forem sendo criados tenham uma gestão competente e de qualidade, para garantir que todos os processos aconteçam de maneira linear, visando sempre o bem estar dos pacientes.
Nesse artigo você vai entender o que é a gestão de serviços de saúde, como se caracteriza esse gerenciamento, as subáreas de atuação, entre vários outros fatores que podem te ajudar a colocar em prática ações que contribuirão para o seu negócio prosperar e ser referência no mercado de serviços de saúde. Confira!
Uma instituição de saúde tem várias funções. Ou seja, além de oferecer o tratamento mais adequado e humanizado, deve manter estoque de insumos farmacêuticos, ter uma reserva de produtos para emergências. Isso sem contar as atividades administrativas diárias.
Por isso, manter uma boa gestão dos sistemas e serviços de saúde é essencial para garantir a ordem de todos os processos internos/externos e otimizar tempo. Com esse sistema bem estruturado, o gestor pode racionalizar custos, investimentos, aumentar a capacidade de seus funcionários, melhorar o ambiente organizacional, etc.
Considerando isso, os profissionais da área devem estar sempre atualizados no que diz respeito às práticas administrativas dos serviços de saúde, considerando todas as suas complexidades e novidades. Além disso, deve sempre priorizar as melhores condições de trabalho, seus colaboradores e a rotina organizacional diária.
Sintetizando tudo o que foi dito, podemos dizer que o sistema de gestão de serviços de saúde é o responsável por garantir que, além das atividades de saúde, todos os outros recursos sejam gerenciados. Levantando em conta as necessidades da organização, coordenando processos, criando e aplicando políticas internas e externas, etc.
Que tal entender um pouco mais sobre as subáreas que esse profissional pode atuar? Talvez fique mais fácil visualizar esse trabalho além de gerenciar médicos e enfermeiros.
Um líder de gestão dos sistemas e serviços de saúde é peça fundamental para o bom andamento da empresa, esse profissional pode atuar em várias subáreas dentro de uma mesma instituição, como prevê o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, que foi criado pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com esse catálogo, o profissional pode exercer algumas funções, como:
Então, considerando todas essas funções que podem ser exercidas por esse profissional, algumas subáreas de atuação se tornam plausíveis para tê-lo como no caso da gestão hospitalar, na vigilância (epidemiológica, sanitária, saúde do trabalhador e ambiental), no setor logístico e em setores públicos.
Como explicamos anteriormente, esse tipo de gestão facilita os processos e garante que o andamento da empresa flua de forma linear e positiva. Esse profissional na gestão dos sistemas e serviços de saúde precisa se certificar de que tudo esteja funcionando perfeitamente, que seus colaboradores estejam devidamente capacitados e que a estrutura física esteja em dia, por exemplo.
Ao mesmo tempo que essa gestão é responsável por garantir que os pacientes sejam assistidos da melhor forma e com técnicas humanitárias, ele também assegura que o financeiro da empresa esteja indo bem, sem desfalques e gastos desnecessários, maximizando a eficácia do trabalho e incentivo dos seus colaboradores.
A importância desse sistema de gestão dos sistemas e serviços de saúde para uma empresa se baseia em três benefícios básicos, que uma boa gestão pode trazer para a sua instituição, são eles: direcionamento de recursos mais eficazes, aumento da produtividade e a diminuição das solicitações de afastamento.
Mas e como essa gestão e organização em serviços de saúde é aplicada no Brasil? Teoricamente, nós sabemos que o nosso país é referência quando o assunto é a criação de sistemas que facilitem o acesso à saúde de qualidade para a população. Mas, será que na prática esse serviço funciona mesmo? Vamos conferir!
O Brasil tem o maior modelo de sistema de gestão de saúde pública do mundo, o Sistema Único de Saúde (SUS), esse sistema trabalha com acesso gratuito a atendimento médico de qualidade desde 1988, quando a Constituição Brasileira foi escrita. Esse é um direito do brasileiro, está na lei e deve ser cumprido.
Mesmo sabendo que a realidade de muitas pessoas não é essa, o atendimento de qualidade eficaz é o objetivo principal desse sistema, que foi criado pensando na população como um todo. Afinal, mais de 150 milhões de brasileiros dependem exclusivamente da rede pública para atendimento emergencial e rotineiro.
Assim, além de fornecer atendimento médico e de emergência para todos que o procurarem, o SUS também presta outros serviços dentro do setor e auxilia na criação de órgãos atuantes na área da saúde, como a Anvisa, por exemplo. Alguns desses serviços são:
É claro que não podemos deixar de falar que, mesmo que esse sistema seja referência para muitos países do mundo, ainda existem falhas e desafios de gestão que acabam prejudicando o andamento de processos que poderiam ser mais ágeis. Com isso, a população acaba sendo atingida e sofre com a falta de suporte médico, por conta de uma má gestão dos sistemas e serviços de saúde.
Basta pensarmos em quanto o Brasil gasta com cada habitante no setor de saúde e a discrepância que esse valor tem de outros países, por exemplo, enquanto a França gasta cerca de US$4.492,00 per capita/ano, o Brasil reserva apenas US$900 por pessoa. O que fica em torno de 4,5% do Orçamento Geral da União.
Portanto, podemos dizer que a gestão dos sistemas e serviços de saúde no Brasil se mantém eficaz em alguns pontos e ineficazes em outros. Ainda hoje 35 milhões de brasileiros não têm acesso a quaisquer serviços de saúde pública e, ao mesmo tempo, aqueles 150 milhões de outras pessoas utilizam apenas o SUS como serviço médico.
Bem, depois de entendermos que esse setor é muito mais do que a fiscalização e gerenciamento de profissionais da saúde como enfermeiros, médicos, etc, podemos concluir que cada etapa importa e todos os setores têm sua devida importância da gestão dos sistemas e serviços de saúde.
Resumindo o que aprendemos hoje, podemos colocar três pontos específicos para se atentar:
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