Diagrama de Ishikawa: o que é e como fazer [Com template]

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O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta de análise de processos que permite identificar as causas raízes dos problema.

A ferramenta foi desenvolvida pelo engenheiro Kaoru Ishikawa em meados da década de 40 e é amplamente utilizada em diversas indústrias, como a alimentícia, farmacêutica, de manufatura e outras, com o objetivo de encontrar a causa real para um ou mais problemas.

A utilização da ferramenta se tornou tão eficaz, que para você ter ideia, de acordo com uma pesquisa realizada por Yoshio Kojima e publicada no Journal of Quality in Maintenance Engineering, o uso do Diagrama de Ishikawa pode aumentar a eficiência dos processos em até 25% e reduzir o tempo necessário para resolver problemas em até 50%.

Além disso, outra pesquisa, conduzida por Joon Soo Lee e publicada na revista International Journal of Industrial Engineering, descobriu que o uso do Diagrama de Ishikawa ajudou a identificar as causas raízes de problemas mais rapidamente e a tomar medidas mais eficazes para corrigi-los.

Por isso, se você está em busca de usar uma ferramenta para encontrar a causa raiz dos problemas aí na sua empresa, aqui eu te apresento tudo sobre. Confira!

O que é o Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de análise de processos que ajuda a identificar as possíveis causas raízes de um determinado problema ou efeito. Ele é bastante utilizado na melhoria de processos, na resolução de problemas e na identificação de oportunidades de melhoria.

É importante destacar aqui que quando falamos em causas raízes de um problema, estamos falando da identificação do pilar para o surgimento de um problema e não os sintomas. Quando falamos que um produto foi produzido com defeito em massa, por exemplo. Muitas pessoas focam em solucionar o problema na máquina que causou isso.

O Diagrama de Ishikawa, todavia, pode te ajudar a identificar que a causa real para o problema em massa ter acontecido foi um erro na não manutenção da máquina e não no defeito que aconteceu, por exemplo.

Dessa forma, a representação visual fornecida pelo diagrama facilita a compreensão das relações entre as diversas causas potenciais e o problema central. Isso torna mais fácil para as equipes visualizar as diferentes áreas que podem estar contribuindo para o problema.

O Diagrama de Ishikawa também é conhecido por diversos outros nomes, tais como:

• Diagrama Espinha de Peixe;
• Diagrama Causa e Efeito;
• PDCA espinha de peixe;
• Árvore de causas espinha de peixe;
• Diagrama dos 6Ms.

Assim, o objetivo do Diagrama de Ishikawa é compreender profundamente as razões das consequências que levam a um determinado problema, em vez de apenas tratar os sintomas ou os efeitos superficiais. Dessa forma, ao focar na causa raiz, é possível implementar soluções que abordem o problema de maneira eficaz e sustentável, prevenindo sua recorrência no futuro.

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O diagrama em si é representado por uma espinha de peixe. A “cabeça” do peixe representa o problema a ser resolvido, enquanto as “espinhas” representam as categorias de causas potenciais, na qual as ramificações correspondem às diferentes categorias de possíveis causas do problema ou efeito.

Tratando a causa raiz ou os sintomas?

Imagine que um dos caixas de banco, em uma agência queimou. Se o responsável apenas trocar o caixa, é possível que ele volte a queimar futuramente, certo? Isso porque o motivo para o material danificado está na tomada do caixa.

Todavia, se a raiz do problema for identificada e solucionada, a causa para o problema de caixas queimados pode ser solucionado.

Entendeu a diferença entre causa raiz e sintomas?

Ao rodar um Ishikawa dentro das empresas, é possível identificar a causa raiz de muitos problemas e ir além do sintomas, garantindo a resolução de problemas.

A estrutura do diagrama incentiva uma análise completa e sistemática, prevenindo a tendência de saltar para conclusões rápidas baseadas em sintomas visíveis. Isso força a equipe a examinar todos os possíveis fatores antes de decidir qual é a causa raiz.

Para que serve a ferramenta?

A ferramenta Diagrama de Ishikawa tem muitas aplicações, conforme vimos, mas em resumo ela serve para:

• identificar as causas raízes de um problema ou efeito;
• analisar as possíveis causas de um determinado problema ou efeito;
• ajudar a equipe a trabalhar de forma colaborativa e a identificar rapidamente as possíveis causas;
• melhorar a eficiência dos processos e resolver problemas;
• identificar oportunidades de melhoria.

Assim, o objetivo final do Diagrama de Ishikawa é identificar as causas raízes do problema, ou seja, as questões fundamentais que, se resolvidas, impediriam a recorrência do problema. Isso é crucial para desenvolver soluções eficazes e de longo prazo, em vez de correções temporárias que apenas tratam os sintomas.

Como o Diagrama de Ishikawa é preenchido?

Normalmente, o processo da conclusão do diagrama é conduzido por uma equipe multidisciplinar, que trabalha junta para identificar e analisar todas as causas nos diferentes cenários.

A partir daí, toma-se medidas para corrigir ou melhorar o processo, garantindo assim uma solução mais eficaz para o problema ou efeito em questão.

As categorias mais comuns usadas no diagrama são conhecidas como os 6Ms, embora possam variar dependendo do contexto:

1. Método: refere-se aos processos ou procedimentos utilizados.
2. Mão de obra: relacionado aos funcionários, suas habilidades e comunicação.
3. Máquina: equipamentos, tecnologia e ferramentas utilizadas.
4. Material: matérias-primas, componentes e informações.
5. Medição: como as medições são feitas e os dados são coletados.
6. Meio Ambiente: condições ambientais, como localização, clima e cultura organizacional.

Vale destacar, portanto, que ele tem como objetivo ajudar a equipe a chegar nas causas reais de problemas que acometem nos processos organizacionais de uma empresa.

Ou seja, seu propósito é descobrir os fatores que resultam em uma situação indesejada na organização.

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta usada em todo o mundo, e ela pode ser executada em softwares de gestão. O STRATWs One, desenvolvido pela Siteware, conta com templates personalizados de Ishikawa e outras ferramentas de solução de problemas. Conheça nossa solução:

Aproveite e assista também a este vídeo sobre análise de causa raiz com Diagrama de Ishikawa:

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O que são os 6M de Ishikawa?

Os 6Ms do Diagrama de Ishikawa representam categorias comuns usadas para ajudar a identificar e classificar as possíveis causas de um problema dentro de um processo ou sistema. Eles são particularmente populares em ambientes de manufatura, mas podem ser adaptados para diferentes setores e situações.

A seguir, te apresento mais os 6Ms:

1- Método

Refere-se aos procedimentos ou processos usados. Problemas nesta categoria podem ser devidos a procedimentos inadequados, falta de consistência nos processos, instruções pouco claras ou desatualizadas, ou métodos de trabalho ineficientes.

Questões relacionadas ao método podem incluir a forma como as tarefas são realizadas, como os processos são projetados e como as decisões são tomadas.

2- Máquinas

Inclui todas as ferramentas, equipamentos e infraestrutura usados no processo. Problemas de máquina podem ser devidos a manutenção inadequada, equipamentos desatualizados, falhas mecânicas, configurações incorretas ou uso inadequado de tecnologia.

Esta categoria aborda a eficiência, disponibilidade e adequação das máquinas e equipamentos utilizados.

3- Materiais

No Diagrama de Ishikawa, os materiais envolvem os insumos usados no processo, como matérias-primas, componentes e suprimentos.

Dessa forma, problemas relacionados a materiais podem incluir qualidade inconsistente, falta de disponibilidade, especificações erradas ou armazenamento inadequado.

Questões de material podem afetar ainda diretamente a qualidade e a eficiência do produto final.

4- Mão de obra

Já a mão de obra, refere-se às pessoas envolvidas no processo. Isso pode incluir problemas relacionados a habilidades, treinamento, motivação, comunicação ou conflitos entre funcionários.

Um ponto importante é que problemas de mão de obra podem resultar em oportunidades de melhoria relacionadas à falta de conhecimento, fadiga, erro humano ou falta de engajamento.

5- Medição

A medição relaciona-se com os sistemas de medição e dados usados para monitorar e controlar o processo.

Problemas nesta categoria podem ser devidos a instrumentos imprecisos, dados incorretos, falta de padrões ou análise inadequada de dados.

Questões de medição podem levar a decisões mal informadas ou a uma compreensão errônea do desempenho do processo.

6-Meio ambiente

Por fim, o meio ambiente do Diagrama de Ishikawa refere-se ao ambiente físico e organizacional em que o processo ocorre. Isso pode incluir condições de trabalho, segurança do local, clima, layout do local ou influências externas.

Problemas ambientais podem afetar a eficiência, a segurança e o bem-estar dos funcionários, bem como a qualidade do processo.

Qual a origem do Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa foi desenvolvido pelo engenheiro químico japonês Kaoru Ishikawa em 1943. Ele era um defensor da qualidade total e estava comprometido com a melhoria contínua dos processos em sua empresa.

Além disso, Ishikawa acreditava que a chave para a melhoria dos processos era a identificação das causas raízes dos problemas e a eliminação delas.

Em vista disso, ele criou o Diagrama de Ishikawa como uma ferramenta para ajudar na identificação dessas causas raízes.

Em suma, o diagrama tem como base a filosofia de que a melhoria dos processos é alcançada por meio da identificação e eliminação das causas raízes dos problemas.

A partir disso, Ishikawa elaborou uma ferramenta visual, que ajudava a equipe a identificar as diferentes categorias de possíveis causas de um determinado problema ou efeito, e assim, trabalhar de forma colaborativa na análise de cada uma delas.

A ferramenta tornou-se rapidamente uma das mais populares na melhoria de processos e na resolução de problemas, sendo amplamente utilizada em muitos setores, incluindo indústrias, serviços, saúde, educação e governo.

A sua eficiência e a simplicidade, bem como a sua capacidade de ajudar a equipe a trabalhar de forma colaborativa e a identificar rapidamente as possíveis causas de um problema, tornaram-na essencial na melhoria contínua dos processos.

Como preencher o Diagrama de Ishikawa?

Confira a seguir como preencher o Diagrama de Ishikawa de forma sistemática e utiliza-lo para identificar a causa raiz dos problemas da sua empresa:

1- Defina o problema (Efeito)

Comece identificando claramente o problema que você deseja resolver.

Este problema, ou efeito, deve ser escrito de forma clara e concisa no cabeçalho do diagrama, geralmente na extremidade direita de um grande retângulo ou “cabeça de peixe”.

Dessa forma, certifique-se de que todos os membros da equipe concordem com a definição do problema.

2- Desenhe a espinha principal

Identificado o problema, o próximo passo é desenhar uma linha horizontal da esquerda para a direita, a partir do retângulo que você colocou o problema definido.

Esta linha representa a espinha dorsal do peixe e serve para comportar os diferentes cenários que envolvem o problema que você deseja solucionar.

Como você vai ver na etapa 3, normalmente, esses cenários são os 6Ms, no entanto, é possível adaptar à realidade da sua empresa ou do seu problema específico.

3- Identifique as principais categorias de causas

Na etapa 3, determine as principais categorias de causas que podem contribuir para o problema. Em muitos casos, como falei anteriormente, estas são classificadas como os “6 Ms“: Método, Máquinas, Materiais, Mão de obra, Medição e Meio ambiente.

Visualmente falando, esses cenários são as espinhas do peixe, saindo da espinha dorsal, desenhada na etapa anterior.

Essas categorias são um guia e servem como um ponto de partida comum para muitos processos de manufatura ou industriais, mas não necessariamente serão sempre aplicáveis para todos os tipos de problemas ou setores.

Por exemplo, em serviços, as categorias frequentemente utilizadas são os 8 Ps (Produto, Preço, Praça, Promoção, Pessoas, Processos, Provas físicas, Produtividade). Em projetos de software, as categorias podem incluir Requisitos, Design, Código, Ferramentas, Ambiente de Trabalho, entre outros.

O mais importante é escolher categorias que façam sentido para o problema específico que está sendo analisado e que ajudem a equipe a pensar de forma abrangente sobre todas as possíveis causas.

4- Brainstorming de causas específicas

Agora, para cada uma das categorias principais, faça um brainstorming com a equipe para identificar possíveis causas que possam estar contribuindo para o problema identificado na cabeça do peixe.

A ideia aqui é apelas identificar essas possibilidades de maneira inicial.

Visualmente, no preenchimento do Diagrama de Ishikawa, essas causas vão estar escritas na coluna de cada um dos cenários.

Essas causas devem ser adicionadas como “espinhas menores” saindo das linhas das categorias principais. Encoraje a equipe a pensar em todas as possíveis causas, sem julgamento inicial.

5- Analise e pergunte “Por quê?”

Agora vem o pulo do gato. Para cada causa identificada, pergunte “Por quê isso acontece?” Isso pode levar a causas mais profundas, que devem ser adicionadas ao diagrama como sub-ramificações.

Continue perguntando “Por quê?” até que não seja mais possível identificar causas adicionais. Isso será fundamental para ajudar a chegar à causa raiz do problema.

Esse é o método dos 5 Porquês, que pode servir como base no desenvolvimento do Diagrama de Ishikawa.

6- Identifique as causas raízes

Na etapa 6 do seu Diagrama de Ishikawa, reveja todas as causas identificadas até aqui e determine então quais são as mais prováveis causas raízes do problema. Essas são as causas que, se resolvidas, teriam o maior impacto na prevenção ou na eliminação do problema, identificado no início.

É comum que muitas, ou todas, as ações mapeadas possam estar conectadas, no entanto, será impossível (muitas vezes) tocar todas essas ações ao mesmo tempo. Por isso a próxima etapa.

7- Priorize as ações

Baseado nas causas raízes identificadas, priorize as ações corretivas que devem ser tomadas. Nem todas as causas podem ser abordadas de uma vez, então escolha aquelas que oferecem o maior benefício em termos de impacto no problema e viabilidade de implementação.

Depois, desenvolva um plano de ação detalhado para abordar as causas raízes. Isso deve incluir quem é responsável por cada ação, prazos e como o sucesso será medido.

Como nem todas as causas terão um plano de ação naquele momento, será importante priorizar quais planos de ações serão executados.

Algumas ferramentas de priorização que você pode ajudar aqui é a Matriz GUT ou a Matriz de Eisenhower.

Exemplo prático do Diagrama de Ishikawa

Imagine que uma fábrica está enfrentando um alto índice de produtos defeituosos. Por meio do brainstorming, os envolvidos identificaram sintomas em cada uma das categorias escolhidas

• Pessoas: falta de treinamento aos mais novos;
• Processos: procedimentos de controle de qualidade inadequados;
• Máquinas: equipamentos desatualizados ou mal calibrados;
• Materiais: matérias-primas de baixa qualidade;
• Ambiente: condições ambientais desfavoráveis na fábrica;
• Medições: ferramentas de medição imprecisas.

Depois, por meio do 5 porquês, cada uma dessas categorias foi desdobrada mais a fundo para descobrir subcausas específicas. A falta de treinamento dos colaboradores juniors, por exemplo, foi devida a falta de recursos que a liderança mapeou no planejamento estratégico.

Ao final desse processo, a equipe concluiu então que a causa raiz do problema dos produtos defeituosos é a falta de um sistema robusto de treinamento e feedback, e não apenas a qualidade das matérias-primas ou o desempenho das máquinas.

Posteriormente, a área construiu um plano de ação para os próximos meses, no intuito de treinar os mais jovens e garantir que eles possam realizar entregas de maior qualidade e identificar quando o produto não tiver na qualidade desejada

Exemplos visuais do Diagrama de Ishikawa

A seguir, acompanhe como ficaria o preenchimento de um Diagrama:

Exemplo 1

Exemplo 2

Quando se pode usar o Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa pode ser usado em uma ampla variedade de situações para ajudar na resolução de problemas e na melhoria dos processos.

Ele é especialmente útil quando se deseja entender as causas raízes de um problema ou efeito e para ajudar a equipe a trabalhar de forma colaborativa na identificação de soluções.

Alguns exemplos de situações em que o Diagrama de Ishikawa pode ser usado incluem:

• análise de problemas em processos industriais, como produção, distribuição e vendas;
• resolução de problemas em serviços, como atendimento ao cliente, logística e outros;
• identificação de causas raízes de falhas em produtos;
• análise de processos administrativos, como recrutamento e seleção de pessoal e processamento de pagamentos;
• análise de problemas em sistemas de informação, sistemas de produção e outros.

Uma vez que a causa-raiz de um problema é identificado, é necessário tomar decisões do que será feito. Para isso, as ferramentas de tomada de decisão podem ser grandes aliadas!

Quais benefícios o diagrama de causa e efeito traz para a organização?

O Diagrama Espinha de Peixe é uma representação gráfica simples de ser construída e de fácil entendimento. Por isso, traz diversos benefícios para a organização e para a equipe que a utiliza. Alguns desses benefícios são:

• melhor visibilidade dos problemas a serem enfrentados;
• identificação das possíveis causas de forma ágil e assertiva;
• hierarquização e priorização das causas encontradas;
• registro visual intuitivo que facilita futuras análises;
• aperfeiçoamento dos processos e melhoria contínua;
• exploração dos desdobramentos do problema na empresa;
• envolvimento de toda a equipe na gestão da qualidade e na melhoria de processos;
• organização das ideias do grupo, com foco e objetividade.

Dessa forma, o Diagrama de Ishikawa traz muitos benefícios para as empresas quando bem utilizado.

Ele pode ser usado em conjunto com outras metodologias, como as reuniões de Brainstorming (tempestade de ideias), que potencializam o rendimento dos encontros e ajudam a equipe a expor suas ideias e pontos de vista.

Portanto, é importante considerar algumas limitações e requisitos para o seu bom desenvolvimento. Por exemplo, o método, por si só, não identifica a gravidade das causas. 

Além disso, ele precisa de pessoas organizadas, que saibam coordenar reuniões e que tenham características de liderança para desdobrar a ferramenta.

Se você quer saber como organizar boas reuniões produtivas, confira este texto de nosso blog: Como fazer uma reunião produtiva: 7 passos para não desperdiçar o precioso tempo da equipe

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A tecnologia como aliada do Diagrama de Ishikawa

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