Na sociedade que aplaude a cultura do “move fast and break things”, muitas vezes o crescimento empresarial é passado à frente de todos os outros valores. Mas, não importa quais são as suas metas, a ética na liderança empresarial deveria ser um aspecto inegociável.
Assim como o respeito, ética é um valor que está na base da nossa organização social. Partimos do pressuposto que as outras pessoas estão sendo honestas conosco e, assim, somos honestos nas nossas ações.
Quando essa confiança mútua é ameaçada, entramos em uma lógica de “salve-se quem puder” que, além de ser insustentável no longo prazo, ainda pode prejudicar muito a imagem da empresa no próprio mercado.
Neste artigo, vamos entrar mais no assunto da ética na liderança empresarial, mostrar por que você deveria reforçar esse valor na sua empresa e como ser um líder que as equipes enxergam como exemplo de honestidade e retidão.
Mas antes, confira nosso vídeo sobre técnicas pra desenvolvimento de liderança:
Na filosofia, a ética é o campo que estuda os assuntos morais da vida em sociedade. De acordo com o dicionário Caldas Aulete, ética é um “conjunto de princípios, normas e regras que devem ser seguidos para que se estabeleça um comportamento moral”.
Ou seja, dito de forma simples, um comportamento ético é aquele que vai ao encontro dos valores morais praticados na sociedade. Mas a questão é mais complexa do que parece, pois esses mesmos valores podem variar, de acordo com crenças religiosas, cultura e até a bagagem pessoal de cada um.
É fácil determinar o que é correto quando estamos diante de uma situação mais ou menos universal. No contexto da ética na liderança empresarial, por exemplo, sabemos que é totalmente antiético (quando não criminoso) sabotar uma empresa concorrente para que o seu negócio prospere.
Mas as coisas começam a ficar mais complicadas quando partimos para outras questões, como o teste em animais, as pesquisas com células-tronco e a engenharia genética, para citar somente alguns exemplos.
Por isso, no contexto empresarial, é indispensável que a organização tenha o seu Código de Ética e Conduta descrito, e que ele seja amplamente divulgado para todos os colaboradores. Isso vai facilitar a vida do gestor, que terá um referencial para seguir e balizar a sua ética na liderança empresarial.
No século XXI, as discussões sobre ética continuam mais vivas do que nunca. No vídeo a seguir, do TEDx Berlim, é possível ter uma noção do que está sendo falado sobre o assunto. Assista:
A ética é uma soft skill que está muito relacionada ao caráter. Por isso, é um dos maiores desafios para serem aprendidas. Além disso, a pessoa ética tem essa postura não só no seu dia a dia de trabalho, mas também em outros campos da vida.
Não há um manual escrito do que são atitudes éticas ou antiéticas. Mas, de alguma forma, vamos desenvolvendo esse conhecimento ao longo da vida, desde as interações na escola até as primeiras relações de trabalho. Assim, é muito comum que decisões antiéticas causem uma sensação de estar fazendo “o errado” ou, pelo menos, um estranhamento.
Como a ética é um valor bastante abstrato e complexo, é difícil ter “exercícios” que nos deem a oportunidade de praticar a ética e reforçá-la entre as nossas qualidades. Mas há alguns valores que podem ser mais facilmente identificados e praticados e que levam a uma postura ética de forma mais ampla. Veja os principais.
Responsabilizar-se pelas próprias ações e decisões — principalmente pelas falhas — é uma conduta que demonstra uma postura ética. Todo mundo erra, não há como fugir. Quando isso acontecer, o mais correto a fazer é compreender o erro, assumi-lo e ter também o compromisso de melhorar para uma próxima ocasião.
O gestor deve ter uma postura exemplar nesse sentido. Assim, poderá esperar que os seus subordinados sejam também transparentes e não joguem a responsabilidade do que deu errado para os colegas.
A ética envolve também muita humildade: para reconhecer os erros, para assumir que ainda há espaço para aprender, para aceitar os feedbacks com críticas construtivas.
Liderar tendo a ética como norte significa que, algumas vezes, será necessário repreender algumas pessoas. Isso vai acontecer principalmente quando os erros ferirem a cultura da empresa ou forem contra a própria ética.
Para esses casos, a transparência é um valor que ajuda muito. Se as pessoas sabem exatamente o que é esperado delas, fica muito mais fácil cobrar esses comportamentos posteriormente.
A transparência também contribui para um ambiente de maior confiança entre as pessoas. Os colaboradores sabem que podem abrir suas dificuldades para os líderes e até compartilhá-las com os colegas, em busca de sugestões, dicas e oportunidades de colaboração. Em um ambiente assim, a solução de problemas tende a ser mais eficiente, e o clima organizacional, melhor.
O primeiro passo, como já pontuamos, é ter um documento redigido que deixe claro quais são os valores da empresa e quais são as posturas desejadas. Mas só isso não basta para que todos tenham uma postura ética. Veja, nos próximos tópicos, o que mais fazer para que os valores sejam realmente praticados.
Por mais que seja óbvio, nunca é demais reforçar: o líder precisa ser um exemplo de caráter e retidão para os seus subordinados, simplesmente porque é antiético exigir dos outros uma postura ilibada se você mesmo está sempre pronto para “dar um jeitinho” e fazer as coisas acontecerem de forma a se beneficiar.
Além disso, o líder não tem um caráter só disciplinário. Muito mais do que isso, ele deve ser uma fonte de inspiração para a sua equipe. Portanto, pense sempre duas vezes (ou três, ou quantas forem necessárias) antes de tomar uma decisão, pois ela terá um impacto também moral e ético sobre os colaboradores.
Uma das consequências da cultura do “move fast and break things” é que muitos profissionais chegam a uma nova empresa sem familiaridade com o conceito da ética na liderança empresarial.
Por isso, faça treinamentos para que as pessoas compreendam o que se espera delas e como é a aplicação prática do Código de Ética e Conduta.
Para conseguir coesão na cultura organizacional, é preciso que os valores sejam mais do que um documento guardado na gaveta (ou esquecido na caixa de entrada do e-mail da firma). A ética precisa ser praticada no dia a dia.
Compartilhe o processo de tomada de decisão com a sua equipe, de forma que eles possam sugerir qual caminho tomar, e aponte a ética em cada situação. Além disso, reconheça posturas éticas e premie-as.
Seguir o Código de Ética da empresa é muito mais fácil quando os valores corporativos não agridem os seus valores pessoais. Isso é possível de ser identificado ainda na fase de recrutamento e seleção. Não menospreze o fit cultural, pois ele terá um impacto enorme na rotina do trabalhador e até mesmo no seu desempenho.
Por mais qualificado que seja um profissional, se os seus valores forem muito diferentes daqueles da empresa, será difícil vestir a camisa.
Por fim, um outro aspecto que ajuda bastante a promover a ética na liderança empresarial é ter indicadores bem definidos e métricas na empresa. Além de estar relacionado à transparência, mostrar os resultados da empresa é uma outra forma de incentivar que os colaboradores tomem decisões éticas.
Para isso, a Siteware criou o STRATWs One, uma plataforma que transforma a sua metodologia de gestão em processos, além de servir também para o monitoramento de indicadores.
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