Como as empresas inovam? Quais estratégias elas adotam para gerar novas ideias, produtos e serviços que não apenas atendam às necessidades do mercado, mas também as antecipem? Nesse contexto, dois modelos de inovação se destacam: a inovação aberta e a inovação fechada. Embora ambos sejam orientados para o mesmo objetivo final – inovar – eles adotam abordagens radicalmente diferentes para alcançá-lo.
Dependendo do planejamento estratégico do negócio, pode valer a pena abrir o processo de inovação para determinados aspectos e manter fechado para outros. Algumas organizações, por questões ideológicas, preferem inovar somente de forma aberta, compartilhando as descobertas com parceiros.
Ainda não está com as ideias claras sobre o que é inovação aberta e fechada? Não se preocupe! Estamos aqui para explicar! Continue lendo, que ao final deste post as suas principais dúvidas estarão esclarecidas.
A inovação aberta e a inovação fechada são dois modelos distintos de desenvolvimento e implementação de novas ideias, produtos e serviços nas empresas. Cada modelo tem suas características, vantagens e desafios.
Saiba mais:
A inovação aberta, ou open innovation, é um termo cunhado por Henry Chesbrough e é um modelo mais contemporâneo e flexível. Neste modelo, as empresas utilizam tanto recursos internos quanto externos para impulsionar a inovação.
Isso inclui colaborar com parceiros externos, como universidades, institutos de pesquisa, startups, clientes ou até mesmo concorrentes.
As principais características da inovação aberta incluem:
Já a inovação fechada é um modelo tradicional de inovação onde todo o processo de pesquisa, desenvolvimento e comercialização de novos produtos ou serviços ocorre internamente dentro da empresa. As ideias são geradas, desenvolvidas, fabricadas e levadas ao mercado exclusivamente pelos funcionários da empresa, sem colaboração ou influência externa significativa.
Este modelo se baseia em vários princípios:
Enquanto a inovação fechada se concentra na geração de valor a partir de recursos internos e na proteção desse valor, a inovação aberta busca acelerar e enriquecer os processos de inovação através da colaboração e do compartilhamento de conhecimento.
Além disso, a inovação aberta é particularmente útil em ambientes que mudam rapidamente e onde as tecnologias e conhecimentos estão dispersos.
Por outro lado, a inovação fechada pode ser mais adequada em setores onde a proteção da propriedade intelectual é crítica e onde a empresa possui recursos internos substanciais e capacidades de pesquisa e desenvolvimento.
Para saber mais, confira?
Na inovação aberta, as informações e os dados usados na pesquisa podem vir vários lugares. Em muitos casos, há uma força conjunta entre a empresa e outras instituições para gerar esse material. Nos Estados Unidos, por exemplo, é muito comum empresas patrocinarem projetos de pesquisa em universidades que são de interesse para os negócios.
Leia também: O que é um ecossistema de inovação?
As empresas também podem se unir e criar clusters de pesquisa e desenvolvimento (P&D), juntando os melhores talentos de cada uma. Os resultados obtidos, depois, poderão ser usados por cada uma das empresas participantes do cluster para o desenvolvimento de novas soluções.
Já nos processos de inovação fechada, toda informação é gerada internamente à empresa. É claro que os profissionais usam dados externos, como estudos de mercado e pesquisas já publicadas sobre os temas de interesse. Mas nenhum deles é específico da pesquisa que está sendo feita no momento, e todas as análises e os processamentos de dados são feitos pelos especialistas da empresa.
As equipes de inovação aberta podem ser enormes e multidisciplinares, pois são formadas por profissionais de diferentes organizações. Ou podem ser mais concentradas, pois são pessoas com as habilidades necessárias para interpretar as informações vindas de fora e transformá-las em propostas de soluções. Não há uma receita certa, tudo depende dos acordos de colaboração e da estratégia.
Na inovação fechada, as equipes são formadas pelos profissionais da própria empresa. Normalmente, são os gestores e pessoas com cargos estratégicos e de tomada de decisão que ficam responsáveis pela geração das ideias e soluções inovadoras.
Um dos principais motivos para as empresas optarem pela inovação fechada é a questão da propriedade intelectual. Em algumas indústrias, como a farmacêutica, esse aspecto é muito importante na estratégia do negócio. Na inovação fechada, toda a propriedade intelectual pertence à empresa, que pode inclusive patentear as soluções encontradas (de acordo com as leis do país).
Já na inovação aberta, essa propriedade pode ter de ser partilhada com os outros parceiros do projeto de pesquisa. Para muitas empresas, isso não é um problema, principalmente se os outros participantes não forem concorrentes diretos.
Não existe um limite de contribuições externas para a inovação aberta. Algumas empresas contam com processos de crowdsourcing, ou seja, coleta de opinião dos consumidores e da sociedade civil. Como as ideias chegam de fora, isso já pode ser considerado um processo de inovação aberta. No caso da inovação fechada, nem mesmo essas contribuições seriam consideradas.
O conceito desenvolvido por Chesbrough é relativamente novo, e muitos gestores ainda não sabem direito o que é inovação aberta e fechada. Por isso, muitos também não conhecem as vantagens da inovação aberta e temem ter que ceder todas as suas informações estratégicas para a concorrência.
Esse receio não tem fundamento. O processo colaborativo, na verdade, tem uma série de vantagens, entre as quais destacamos:
Ainda não está convencido? Quem sabe a TED Talk de Charles Leadbeatter ajude você a juntar-se ao time da open innovation:
Depois de esclarecer todas as dúvidas sobre o que é inovação aberta e fechada, está na hora de ver alguns exemplos, para entender como as duas funcionam na prática.
A Apple é frequentemente citada como um exemplo clássico de inovação fechada. A empresa é conhecida por desenvolver seus produtos e tecnologias internamente, mantendo um controle rigoroso sobre o processo de design e desenvolvimento. A Apple raramente revela seus produtos antes do lançamento oficial e mantém um alto nível de segredo em torno de seus projetos de pesquisa e desenvolvimento.
A IBM é um exemplo de uma empresa que adotou a inovação aberta ao apoiar o Linux, um sistema operacional de código aberto. Em vez de depender exclusivamente de seu próprio sistema operacional proprietário, a IBM investiu bilhões no desenvolvimento do Linux e contribuiu para a comunidade de código aberto, beneficiando-se do desenvolvimento colaborativo e da inovação compartilhada.
Iniciar o processo de inovação aberta em uma empresa requer uma abordagem estratégica e a adoção de uma mentalidade que valorize a colaboração externa e o compartilhamento de conhecimento. Aqui estão os passos essenciais para começar:
A inovação aberta começa com a cultura da empresa. É crucial cultivar uma mentalidade aberta à colaboração e ao compartilhamento de ideias. Isso pode exigir uma mudança cultural significativa, especialmente em empresas acostumadas a um modelo de inovação fechada.
Determine o que você deseja alcançar com a inovação aberta. Isso pode incluir acelerar o desenvolvimento de produtos, explorar novos mercados, aumentar a eficiência, ou acessar novas tecnologias e competências.
Ter objetivos claros ajudará a orientar suas ações e medir o sucesso.
Nem todas as partes do seu negócio podem ser adequadas para a inovação aberta. Identifique áreas onde a colaboração externa pode ser mais benéfica. Isso pode incluir P&D, marketing, desenvolvimento de produtos, ou tecnologia da informação.
Procure parceiros potenciais, como universidades, institutos de pesquisa, startups, fornecedores, clientes ou até concorrentes. Estabeleça relações com esses parceiros que possam trazer novas perspectivas e competências para a sua empresa.
Desenvolva ou utilize plataformas existentes para facilitar a colaboração. Isso pode incluir redes de inovação, comunidades online, hackathons, workshops, ou plataformas de crowdsourcing.
Um dos maiores desafios da inovação aberta é o gerenciamento de PI. Defina claramente como a PI será compartilhada, protegida e licenciada. Isso pode exigir acordos legais que estabeleçam os direitos e responsabilidades de todas as partes envolvidas.
Desenvolva processos para integrar efetivamente as ideias e soluções externas aos seus processos internos. Isso pode envolver a adaptação de estruturas organizacionais, processos de desenvolvimento de produtos e estratégias de implementação.
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