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Risco significa ousar. É uma palavra que vem do latim (risicu) e trata da possibilidade de algo dar errado. Assim, os riscos estão presentes em todas as atividades do homem, inclusive nas empresas.
Assim, para ter um bom gerenciamento e controle de riscos, é fundamental que os perigos e falhas sejam mapeados, quantificados e qualificados. Dessa forma, é possível eliminar ou reduzir as possíveis perdas financeiras, bem como maximizar o aproveitamento das oportunidades positivas de ganhos e geração de valor para as pessoas e organizações.
Neste post você vai entender o que é gestão de riscos, como fazer, além de algumas formas e ferramentas que vão te ajudar no processo.
Aproveite a leitura e coloque em prática para garantir mais segurança e sustentabilidade ao seu negócio!
Saiba mais: Livros sobre gestão de riscos: 9 dicas que vão te ajudar a lidar melhor com esse tema na sua empresa
Antes de entender como fazer uma excelente gestão de riscos, é necessário se familiarizar com esse conceito de gestão empresarial, isto é: compreender definitivamente o que é gestão de riscos.
Confiar esta definição de gestão de riscos:
Gestão de riscos empresariais é a coordenação de todas as atividades relacionadas a evitar que uma organização seja afetada de forma negativa (ou deixe de aproveitar de forma positiva) uma conjuntura ou cenário futuro, ou mesmo um incidente interno ou externo com potencial de acontecimento recorrente.
Assim, a gestão de riscos não trata apenas das ameaças ao seu negócio, mas também de oportunidades que não devem ser desperdiçadas.
Por exemplo: uma empresa de fornecimento de energia elétrica sabe que sofre “apagões” em sua região, deve criar planos de contingência para manter o fornecimento de energia elétrica. Por outro lado, ao perceber que esses apagões geram demanda por lanternas, e essa é uma das mercadorias que produz e vende, deve se preparar para atender a essa necessidade dos clientes. Pelo menos até que o problema principal seja resolvido.
Agora que você já sabe o que é o gerenciamento de riscos, vamos conhecer algumas formas de gestão de riscos empresariais?
Leia também: Softwares para gestão de projetos: 6 dicas para alcançar melhores resultados
Gestão de riscos e compliance são duas atividades extremamente relacionadas, por isso, vale a pena conhecer melhor o que é compliance. Assim, assiste a este vídeo de nosso canal no YouTube:
Veja também: Entenda o que é compliance nas empresas e a importância desse conceito
Você já sabe o que é gestão de riscos, mas como fazer a gestão de riscos? Do que se trata isso, na prática?
Para que você domine essas técnicas, vamos apresentar alguns modelos de gestão de riscos. São diferentes formas de fazer isso, dependendo das áreas da empresa a que se relaciona o gerenciamento dos riscos empresariais.
Entenda: proporcionalmente, quanto maior o risco de uma atividade ou de um negócio, maior pode ser seu retorno financeiro ou econômico.
Este fato proporciona grande pressão na gestão de crise para que exista um adequado nível de risco, proporcional ao apetite da empresa.
Para os gestores, é fundamental que existam habilidades, sistemas, métodos e ferramentas para administrar e gerenciar os riscos rotineiramente. Na verdade, pode-se notar em uma organização diferenciada, de sucesso e com excelência de gestão, que ela se propôs a correr riscos que a concorrência não se propôs a correr.
Também demonstra que essa organização adotou formas de gestão de riscos satisfatórias. Dessa forma, consegue alcançar os objetivos estratégicos, com base em processos e operações de elevado nível de resultados.
O conjunto dessas e de outras formas de gestão de riscos pode ajudar os gestores a criarem um mapa e um plano de ação para acelerar o processo de solução para cada um dos riscos identificados.
Assim, a empresa estará preparada para detectar as oportunidades e ameaças que deve aproveitar ou evitar.
Agora que você viu algumas formas de gestão de riscos, confira os benefícios de manter essa prática na empresa.
Para conseguir se beneficiar de todas essas vantagens, existem algumas ferramentas de gestão de riscos. Conheça algumas delas.
E se acontecer isso? E se acontecer aquilo?
É com base nesse tipo de perguntas que funciona a ferramenta de gestão de riscos What If.
Assim, se você for lançar um novo produto, por exemplo, deve fazer perguntas como estas:
Dessa forma, é dever do processo de gestão analisar como se preparar caso alguns desses “Ifs” vier mesmo a acontecer.
PFMEA significa Process Failure Mode and Effective Analysis, isto é: Modo de falha de processo e análise eficaz.
Trata-se de uma ferramenta que, além de identificar e avaliar as chances de ocorrer determinado risco, você também consegue determinar ações que precisam ser tomadas para diminuir a ocorrência de falhas.
Dessa forma, é possível identificar e analisar possíveis falhas e como elas podem impactar dentro da organização. Assim, busca ajudar a garantir a segurança e eficiência dos produtos e processos nas empresas.
A APR visa, de forma bem simples e prática, prever riscos e a possibilidade de que ocorram em sua empresa.
E o modo de fazer isso não é nada complexo.
Você deve fazer uma lista de todos os riscos que imaginava serem possíveis de ocorrer em relação a determinado processo, juntamente com suas causas.
Em seguida, para cada risco, uma nota entre 1 e 3. Quanto maior a nota, maior a probabilidade do risco ocorrer, assim, você priorizará quais deles devem ser prevenidos com mais urgência.
Essa matriz ajuda a priorizar as providências a serem tomadas para evitar riscos de uma forma mais complexa.
GUT é uma acrônimo para as palavras:
Assim, depois de listar os riscos que acredita que possam afetar sua empresa, você deve colocá-los em uma planilha. Em seguida, coloque em frente de cada risco 3 colunas, cada uma correspondente a um dos quesitos a serem avaliados: gravidade, urgência e tendência.
Dessa forma, você deverá dar notas para cada um deles, de 1 a 5. Para obter os resultados totais, você multiplica as notas de cada risco. Assim, com base nos resultados, pode priorizar os riscos de notas mais elevadas como aqueles que precisam ser prevenidos com mais urgência.
Saiba mais: Como utilizar a matriz GUT ou matriz de priorização de processos?
Veja também este vídeo:
O caminho a ser construído exige métodos e ferramentas adequadas para o mapeamento dos processos e operações críticos. Além disso, a identificação e consequente redução dos possíveis danos de riscos relevantes também é parte essencial da gestão de riscos.
As atividades de monitoramento e controle interno devem ser ajustadas e melhoradas em função do risco e é preciso utilizar sistemas informatizados que proporcionam um adequado suporte estratégico à gestão do negócio.
Dessa forma, outro processo importante na escolha de formas de gestão de riscos é o de comunicação estruturada sobre riscos do negócio entre as áreas da organização. Esse deve ser destaque na agenda do gestor de resultados para o sucesso de qualquer programa ou projeto.
Isso porque os processos com elevado nível de compliance acabam por ter resultados mais satisfatórios. Afinal, quando todas as pessoas comprometidas entendem o que é, qual o propósito e como colaboram com a mitigação dos riscos, os projetos se tornam mais bem desenvolvidos.
A correlação entre o gerenciamento diário de risco e uma liderança forte é tão intensa que merece estar em destaque nas políticas e normas internas de conduta da organização.
Paralelamente, os processos de monitoramento e controle da alta administração também precisam ser ajustados. Dessa forma, eles proporcionam aspectos de antecipação de riscos relevantes, análises de custo-benefício e geração de valor.
Inovação, sustentabilidade, produtividade, competitividade e muitos outros são temas alvo que impõem aos líderes das organizações um conhecimento adequado e necessário sobre os riscos que os próprios temas naturalmente trazem quando são levados a sério, em nível de excelência.
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