Avaliar o grau de maturidade dos seus processos organizacionais é uma prática muito importante para garantir que eles sejam internalizados e possam ser conduzidos da melhor maneira possível.
Para fazer o diagnóstico do grau de maturidade de determinado processo, utiliza-se o modelo conhecido como CMM – Capability Maturity Model.
Criado em meados da década de 1980 e com a primeira versão publicada em 1991, o CMM é de autoria de um grupo de desenvolvedores do Instituto de Engenharia de Software (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, Estados Unidos.
Com foco inicial nos processos de desenvolvimento de softwares, o CMM passou a ser utilizado como uma importante ferramenta de controle de outros processos de uma empresa, favorecendo a redução de custos e a produtividade das equipes de trabalho.
Neste artigo, você vai conhecer o que é CMM e quais são as características e objetivos desse modelo.
Além disso, vamos explicar também os níveis de maturidade dos processos apontados pelo CMM e as características e diferenças da versão Integrada do modelo CMM.
Podemos definir o que é CMM – Capability Maturity Model – como um modelo de gestão que aponta as melhores práticas para que a empresa consiga diagnosticar e avaliar a maturidade de seus processos, sejam eles relacionados ao desenvolvimentos de softwares ou não.
Esse modelo considera como aspectos importantes para a maturidade de um processo o comprometimento dos envolvidos, a infraestrutura que sustenta a execução do processo e a melhoria constante e paulatina.
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Veja mais sobre as características de uma empresa madura assistindo a este vídeo:
As características do CMM envolvem um conjunto de elementos que vão descrever os estágios de maturidade de um processo organizacional. Esse modelo contém:
O Capability Maturity Model – CMM – orienta as empresas sobre como obter mais controle sobre seus processos internos e instaurar uma cultura de excelência na gestão de tais processos.
O CMM surgiu com o objetivo de atender uma demanda do governo dos Estados Unidos que queria avaliar o risco de contratação de empresas de software para o Departamento de Defesa.
O foco era avaliar os processos de desenvolvimentos adotados pelas empresas participantes do processo licitatório no que se refere a prazos, custos e qualidade final das entregas.
Hoje, o objetivo principal do CMM é fazer com que as empresas avaliem e tenham maior controle sobre os estágios de maturidade de seus processos. Assim, é possível identificar e prevenir falhas e promover a melhoria contínua.
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O CMMI é considerado uma evolução do Capability Maturity Model. Isso porque ele acrescenta o fator Integração, buscando estabelecer um modelo único e integrado para promoção da melhoria constante dos processos corporativos.
Diferentes disciplinas e práticas universais são adotadas em conjunto para impulsionar o desempenho da organização.
O objetivo central do CMMI é melhorar a qualidade dos processos, eliminando erros e decisões equivocadas. A premissa da abordagem integrada é que o processo exerce influência sobre a qualidade.
Apesar de ambos serem divididos em 5 níveis de maturidade, os quais veremos no próximo tópico, existe uma diferença-chave entre CMM e seu sucessor CMMI: a integração dos processos e dos agentes envolvidos.
O CMMI busca integrar três fatores básicos em qualquer processo, que são as pessoas, as ferramentas e os procedimentos.
Os níveis de maturidade de um processo organizacional são representados no CMM e no CMMI em 5 estágios. Em cada nível são estabelecidos os passos necessários para aperfeiçoar o processo, definir prioridades e atingir o próximo nível de maturidade.
Os processos de nível inicial são mais instáveis e temporários. É comum que processos com esse nível de maturidade excedam o orçamento e o prazo estabelecidos inicialmente.
No segundo nível, consegue-se estabelecer melhor os parâmetros. Ferramentas passam a ser incorporadas para monitorar custos e prazos.
O processo que atinge este nível de maturidade encontra-se documentado e conta com procedimentos padronizados.
Aqui o processo passa a ser monitorado com métricas. Isso ajuda a ter mais controle sobre a qualidade das entregas, usando indicadores.
Por fim, no nível máximo de maturidade do modelo CMM, o processo se encontra institucionalizado. Já faz parte do entendimento comum a necessidade da melhoria contínua
Agora que você já sabe o que é CMM – Capability Maturity Model – que tal implementar esse modelo para avaliar a maturidade dos processos da sua empresa?
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