Você sabia que entre 2017 e 2018 apenas 9% das empresas não contavam com nenhuma estrutura de compliance em seus negócios? Isso te surpreende?
Pois é, quando se fala em governança corporativa e compliance, muitos acham que se trata de algo pouco usado, na prática.
Na verdade, os procedimentos de governança corporativa e compliance vem ganhando a atenção de organizações em todo o mundo. Assim, cada vez mais as empresas estão reconhecendo a importância dessas práticas para a estratégia da empresa.
Especialmente no Brasil, após grandes escândalos de corrupção terem ganhado notoriedade no noticiário nacional. Dessa forma, o compliance atingiu um importante grau de maturidade entre as empresas. Pelo menos é isso o que mostra uma pesquisa feita pela KPMG entre 2017 e 2018.
O levantamento, intitulado Maturidade do Compliance no Brasil, ouviu representantes de 450 empresas de diferentes tipos, estruturas e regiões do país.
No entanto, apesar dos avanços importantes, ainda há desafios que precisam ser transpostos. E é sobre eles que falaremos neste artigo.
Por isso, confira nas próximas linhas quais os 6 maiores desafios de governança corporativa e compliance enfrentados atualmente pelas empresas.
Convidamos você a continuar a leitura para, juntos, refletirmos sobre o que pode ser feito para superar esses obstáculos.
Leia também: O que é Compliance nas empresas e qual sua função?
Se você quer mais detalhes sobre o que é compliance, assista também a este vídeo de nosso canal no YouTube:
O principal desafio de governança corporativa e compliance, apontado por 86% dos entrevistados no levantamento da KPMG, é conseguir promover a integração da área de compliance aos demais setores da organização.
Além disso, 38% afirmaram ter um conhecimento limitado sobre os riscos relacionados ao compliance.
Por falar em riscos, a gestão adequada deste importante aspecto é também apontada como um dos desafios de governança corporativa e compliance.
Apesar de grande parte das organizações reconhecerem a importância de fazer a avaliação e o monitoramento de riscos para, então, abordá-los com maior eficácia, a forma como isso é feito varia bastante entre as empresas.
A pesquisa mostrou que 64% dos respondentes alegam dispor de um processo para avaliar os riscos de compliance. No entanto, 54% afirmam não contar com um procedimento eficiente de due diligence para terceiros.
Além disso, apenas 33% das empresas que participaram do levantamento afirmaram haver envolvimento do compliance nas tomadas de decisões estratégicas.
Com esses dados, o estudo conclui que o nível de maturidade das organizações, no que tange o gerenciamento de riscos de compliance, ainda é bastante baixo.
Confira em nosso blog: Livros sobre gestão de riscos: 9 dicas que vão te ajudar a lidar melhor com esse tema na sua empresa
O levantamento da KPMG mostrou também que a maioria das empresas possui um Código de Ética e Conduta formalizado. O que é bom para a governança corporativa e compliance. No entanto, o desafio encontrado está em garantir a efetividade dos procedimentos previstos no Código.
81% das empresas afirmaram que seus respectivos Códigos de Ética e Conduta se referem a aspectos de caráter regulatório e de compliance. Além disso, 71% dos respondentes sustentam que o objetivo do Código de Ética e Conduta é identificar comportamentos e ações inadequadas a fim de preveni-los.
Porém, apenas 64% das empresas participantes da pesquisa afirmaram contar com incentivos e ações corretivas para transgressões ao Código devidamente formalizados em políticas e procedimentos.
Isso pode nos levar a concluir que, dos 81% citados anteriormente, uma boa parcela encontra-se satisfeita apenas com o enunciado do Código de Ética e Conduta e não se preocupa muito em concretizá-lo.
Porém, a diferença entre esses 81% e os 64% que fazem uso de incentivos e medidas disciplinares mostra que os procedimentos de compliance ainda têm potencial para se expandirem e se tornarem, de fato, mais efetivos.
Além de interromper imediatamente quaisquer práticas ilegais e que firam as políticas da empresa, como a empresa deve agir em relação aos colaboradores envolvidos?
Nesse sentido, a devida correção das infrações cometidas pelos funcionários é um outro desafio de governança corporativa e compliance.
De acordo com o relatório da KPMG, 69% das empresas afirmam que as infrações de compliance são abordadas de maneira oportuna e que as ações disciplinares são devidamente aplicadas.
Entretanto, o não cumprimento dos procedimentos de compliance raramente encontra-se vinculado à remuneração variável dos colaboradores ou à avaliação de desempenho.
Dessa forma, conclui-se que a ausência de uma ação corretiva adequada, por mais difícil e complicada que ela possa parecer, torna a governança corporativa e a cultura de compliance mais frágeis.
A pesquisa revelou também que 72% das empresas já receberam algum tipo de treinamento sobre compliance e combate à corrupção.
E o Código de Ética e Conduta é a principal ferramenta de treinamento para as empresas (80%). Mas apenas 31% das companhias entrevistadas afirmaram que os colaboradores tiveram um índice de aproveitamento superior a 90% nos treinamentos.
Isso pode nos levar a concluir que é preciso adotar medidas mais eficazes e rigorosas de supervisão e reforço da cultura de compliance na organização.
Para que a governança corporativa e a cultura de compliance funcionem na empresa, é necessário trabalhar a comunicação interna e promover treinamentos com os colaboradores.
A governança corporativa e a cultura de compliance podem ser reforçadas por meio do uso da tecnologia e da análise de dados.
Porém, ainda de acordo com o levantamento feito pela KPMG, apenas 32% das empresas recorrem a alguma solução tecnológica para fomentar iniciativas de gerenciamento de risco, treinamentos, comunicação, integração, avaliação de desempenho, cumprimento de normas, etc.
Além disso, boa parte dos que fazem uso da tecnologia utilizam recursos já ultrapassados e que não acompanham a evolução da mudança nos padrões da indústria.
Nesse sentido, é necessário fazer uso de um sistema capaz de identificar os riscos de compliance em tempo real, fornecer respostas com agilidade, gerar e proteger valor, favorecer a vantagem competitiva e possibilitar bons insights.
Veja mais: O que é governança corporativa?
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