Com dificuldades para garantir que o planejamento estratégico da sua empresa não fique apenas na parte teórica? Bem, saiba que você não está só nesse cenário.
Dados de um estudo da Gartner, apresentou que apenas 29% dos estrategistas afirmam que suas empresas conseguem ajustar seus planos de forma ágil o suficiente para lidar com mudanças repentinas. Isso significa que a maioria das empresas corre o risco de ficar para trás em um mercado em constante transformação.
Essa dificuldade em adaptar o planejamento estratégico pode comprometer o sucesso organizacional, já que o planejamento é justamente o mapa que define as iniciativas e os investimentos necessários para alcançar as metas estratégicas.
Por isso, se esse é o cenário aí na sua empresa, o conteúdo a seguir com certeza vai te ajudar. Nele eu apresento quais são as etapas essenciais para realizar um planejamento estratégico eficaz, principalmente em tempos de disrupção. Confira!
A estratégia é a direção de longo prazo que uma empresa ou organização escolhe seguir para atingir seus objetivos fundamentais, como aumentar a participação no mercado, inovar, ou, no caso de organizações públicas, cumprir sua missão.
Ela representa a essência do que a empresa se propõe a fazer para se destacar no mercado ou realizar sua missão com sucesso.
A estratégia aponta para a direção futura, determinando o “o que” e o “por que” das ações organizacionais em um contexto de longo prazo.
Já o planejamento estratégico é o processo de tradução dessa estratégia em um plano de execução. Ele define como a organização transformará sua visão estratégica em um conjunto de ações práticas e mensuráveis ao longo do médio prazo.
O planejamento estratégico organiza as iniciativas, ações e investimentos necessários para atingir as metas e ambições estabelecidas pela estratégia. Ou seja, ele transforma o “o que” e o “por que” definidos pela estratégia em um “como” claro e acionável.
A dica número 2 aborda a importância de estar atento às tendências que podem impactar diretamente a estratégia da empresa. Ignorar essas mudanças no ambiente externo, sejam elas tecnológicas, sociais ou geopolíticas, pode criar lacunas significativas no planejamento estratégico.
Essas falhas podem resultar na negligência de ameaças e oportunidades críticas, comprometendo o posicionamento competitivo da empresa e sua proposta de valor.
Um estudo da Gartner revela que apenas 38% das organizações possuem processos formais para detectar essas tendências e rupturas. Isso significa que a maioria das empresas está vulnerável a ser pega de surpresa por mudanças que podem ameaçar suas operações ou, por outro lado, perder oportunidades importantes de crescimento e inovação.
Para ajudar nesse processo, a Gartner desenvolveu uma estrutura chamada TPESTRE, que se refere a sete áreas interconectadas de tendências disruptivas que precisam ser monitoradas constantemente.
Essas áreas abrangem:
Por exemplo, eventos globais disruptivos, como a pandemia de COVID-19 ou a invasão da Ucrânia pela Rússia, geram mudanças abruptas que podem afetar diretamente as operações de uma empresa.
Ao incluir essa análise de tendências no planejamento, as empresas ficam melhor preparadas para reagir rapidamente às mudanças e ajustar sua estratégia de acordo, mantendo-se competitivas e resilientes diante de incertezas e novos desafios.
O planejamento de cenários vai além do planejamento tradicional. Em vez de apostar em um único cenário futuro, ele permite que as empresas mapeiem e se preparem para diferentes possibilidades.
Assim, líderes conseguem antecipar como eventos, como mudanças econômicas, problemas na cadeia de suprimentos ou crises geopolíticas, podem afetar seus negócios. Isso ajuda a construir um leque de planos de ação que podem ser ativados conforme o futuro se desenrola.
Embora o planejamento de cenários seja comumente utilizado no nível organizacional, sua aplicação no nível funcional — em áreas como finanças, operações, marketing, e principalmente cadeia de suprimentos — pode ser igualmente valiosa.
Muitos líderes de funções específicas ainda não estão familiarizados com essa abordagem, embora trabalhem regularmente com projeções financeiras e orçamentárias ao lado de CFOs.
Incorporar o planejamento de cenários ao nível funcional oferece a esses líderes a oportunidade de agir com mais eficiência e proatividade frente a crises ou oportunidades.
Uma estratégia adaptativa é aquela que permite que a empresa identifique oportunidades e responda a elas mais rápido que os concorrentes.
Ela se baseia em quatro práticas principais, que transformam o processo de planejamento estratégico de algo fixo e inflexível para um sistema dinâmico e orientado a eventos.
Isso significa que, em vez de seguir um planejamento anual rígido, a empresa ajusta sua estratégia conforme eventos importantes ou mudanças ocorrem.
Práticas de uma estratégia adaptativa:
Por que isso é importante? No mundo digital de hoje, onde as condições de mercado podem mudar drasticamente e de forma inesperada, as empresas que adotam um planejamento estratégico adaptativo estão melhor posicionadas para reagir às mudanças com agilidade.
Isso aumenta suas chances de sucesso, uma vez que podem se ajustar rapidamente às novas realidades, aproveitando oportunidades antes dos concorrentes ou mitigando riscos de forma proativa.
A quinta dica destaca a importância de contar com um software de gestão e planejamento estratégico, como o STRATWs One, para definir e acompanhar os próximos passos da empresa, garantindo que toda a organização tenha visibilidade sobre o progresso e as metas.
Utilizar uma ferramenta como o STRATWs One permite que as empresas centralizem e organizem suas estratégias, planos e indicadores de desempenho em um só lugar. Isso facilita a comunicação entre diferentes áreas e assegura que todos estejam alinhados com os objetivos de longo prazo da organização.
Ao invés de depender de planilhas desconectadas ou processos manuais, o software integra as iniciativas estratégicas com as operações diárias, proporcionando um panorama completo das ações e resultados.
Levando pessoas e empresas mais longe.
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