A remuneração por habilidades é uma política adotada pelo RH de uma empresa para motivar os colaboradores a ampliarem os seus conhecimentos, reconhecendo-os por isso.
Vale apontar que esse sistema não é novo, uma vez que ele surgiu na década de 60 nos Estados Unidos. Entretanto, no Brasil o modelo ganhou força há pouco tempo e foi incorporado por diversas organizações.
Ainda há muitas controvérsias sobre a sua efetividade, e sobre os benefícios reais que ele traz para uma empresa. Neste artigo vamos mostrar mais a fundo o que é a remuneração por habilidades e quais são os principais tipos oferecidos pelas instituições. Confira!
Um dos tipos da remuneração por habilidades é a remuneração variável. Esta, por sua vez, depende de cálculos para chegar no valor correto do pagamento para cada funcionário.
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A remuneração por habilidade é uma retribuição dada a um colaborador pelo desenvolvimento de uma nova aptidão. Por exemplo, um assistente financeiro que aprendeu a criar fórmulas no Excel pode ganhar um excedente no seu salário por desenvolver essa habilidade e contribuir com a empresa.
Essa remuneração pode acontecer de forma fixa, na qual é definido um valor que será pago igualmente todos os meses, variável, em forma de percentual, ou então por meio de gratificações e bonificações.
A ideia é estimular os funcionários a adquirirem novas habilidades dentro do seu setor de trabalho que contribua para melhorar os resultados da organização.
Conforme antecipamos, a remuneração por habilidades é paga mediante um conhecimento ou uma habilidade adquirida. Diferente de uma competência, uma habilidade normalmente é certificada. Ou seja, ao fazer um curso você adquire uma habilidade.
Nesse sentido, pode-se definir habilidade como a soma de conhecimentos que são aprendidos e somados à aptidão de cada colaborador. Por exemplo, aprender a usar uma ferramenta é uma habilidade. Dentre as principais podemos citar:
Portanto, em um sistema de remuneração por habilidades, os aumentos salariais estão vinculados diretamente a um processo de certificação.
Isso quer dizer que quanto mais cursos e certificados um colaborador tiver, maiores são as chances dele ganhar mais dentro da organização.
Vale apontar que nesse sistema, o tempo de permanência no cargo não é um fator tão relevante para o aumento salarial, o que mais importa é a capacidade que os profissionais possuem.
Há várias maneiras de compor um sistema de remuneração por habilidades dentro de uma organização. Mas, a grosso modo, ele pode ser:
No bloco de habilidades os gestores desenham quais são as habilidades de um cargo mais atraentes para o negócio. Então eles estimulam os colaboradores a desenvolverem essas aptidões.
Para os processos seletivos, são colocadas nas vagas que tais habilidades serão consideradas um diferencial.
Outro ponto da remuneração por habilidades é que ela normalmente é seguida por um plano de carreira. Ou seja, é oferecido ao colaborador um caminho que ele vai trilhar na medida em que avança em estudos e conhecimentos.
Por exemplo, uma pessoa pode entrar em uma startup como programador júnior e na medida em que obtém novas habilidades, ele cresce na profissão até chegar a programador sênior.
Veja como elaborar um PDI (plano de desenvolvimento individual):
O salário nesse tipo de empresas não costuma ser engessado. Até porque ele aumenta na medida em que um colaborador adquire uma nova habilidade.
Isso quer dizer que o funcionário pode ter vários aumentos salariais, ainda que esteja na mesma função. O fato gerador para o crescimento salarial é justamente fazer cursos para obter novas habilidades.
As organizações que adotam a remuneração por habilidades também criam um subsetor dentro do RH só para pensar em treinamento e desenvolvimento dos colaboradores.
Até porque muito conhecimento é repassado em treinamentos internos, concedidos pela própria empresa. Com o avanço tecnológico, grande parte deles passou a ser oferecido no formato online.
Vale dizer que os treinamentos geralmente são partes de um plano de desenvolvimento que a empresa traça para que o colaborador cresça dentro do negócio.
Outro ponto de atenção na remuneração por habilidades é a certificação. Afinal, é ela quem comprovará que o colaborador adquiriu uma nova aptidão para realizar uma tarefa.
Por exemplo, um assessor de marketing faz um curso de Photoshop e adquire a habilidade de tratar a fotos para subi-las nas redes sociais. Ele recebe a certificação que será a base para o aumento salarial.
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Há muitos benefícios ao implantar uma remuneração por habilidades. Dentre os principais podemos citar:
O que motivaria um colaborador a estudar para crescer profissionalmente? Certamente a resposta para essa pergunta é receber um salário maior ou até mesmo ter a chance de ocupar um cargo melhor.
Portanto, quando uma empresa remunera os colaboradores por habilidade, ela está incentivando-os a se capacitar mais. Afinal, eles se sentem estimulados a buscarem mais conhecimento técnico, emocional e comportamental.
Sem uma política de remuneração por habilidades, o funcionário se acomoda dentro da empresa e simplesmente deixa de buscar esse crescimento.
A remuneração por habilidades cria um processo de melhoria contínua dentro da companhia. Pois, incentivados a crescerem profissionalmente, os colaboradores se tornam melhores dia após dia dentro da organização.
O resultado é que eles entregam serviços mais eficientes, e quem sai ganhando é o próprio cliente que recebe produtos e serviços ainda melhores.
O ser humano, apesar de querer crescer, se adapta muito facilmente em um ambiente. O resultado é que ao entrar em uma empresa e ficar anos nela, ele deixa de crescer e se desenvolver profissionalmente.
Entretanto, se a organização adota o regime de remuneração por habilidades, ela força o colaborador a se desenvolver. Portanto, essa é uma forma de tirar o funcionário da sua zona de conforto.
Podemos dizer que essa é uma das maiores vantagens que o sistema possui, pois torna o ambiente de trabalho mais renovado e focado na geração de resultados.
Ainda que tenha muitas vantagens, a remuneração por habilidades também traz algumas desvantagens para o negócio, como:
Uma das desvantagens na remuneração por habilidades é definir quais são as aptidões que um colaborador precisa adquirir. Será que uma determinada formação é realmente benéfica para a empresa?
Esse é um momento que precisa de muita atenção dos gestores para encontrarem as habilidades que realmente agregarão valor ao negócio.
Um grande cuidado que é preciso ter no momento de implementar esse tipo de sistema é não gerar as famosas acusações de favoritismo que são bastante comuns.
Isso acontece porque um funcionário pode exercer várias atividades, ter mais anos de casa e ganhar menos do que um novo colaborador que chegou e fez inúmeros cursos para adquirir novas habilidades.
Portanto, é preciso que a política de remuneração esteja muito clara para todos, justamente para evitar que alguns colaboradores se sintam injustiçados.
Quando estamos falando em pagar mais para um colaborador por uma habilidade adquirida, a empresa pode ver isso com uma grande desconfiança.
Afinal, há uma certa dificuldade em avaliar o quanto aquela habilidade gera de retorno para o negócio. Por exemplo, se um colaborador recebe R$ 200 a mais por uma habilidade adquirida, qual é o retorno que isso trará para a empresa?
A dificuldade em correlacionar isso, faz muitos gestores simplesmente abandonarem esse sistema que poderia trazer resultados positivos.
Há inúmeras maneiras dos gestores determinarem como será a remuneração por habilidades dentro de uma empresa, mas os principais tipos são:
A remuneração fixa consiste em pagar um valor fixo para o colaborador por uma habilidade desenvolvida. Por exemplo, ao adquirir uma certificação o funcionário ganha um valor X a mais todos os meses no salário.
Essa remuneração não está ligada diretamente a mudança de cargo, mas sim a uma aptidão que foi desenvolvida pelo colaborador e reconhecida pela empresa.
A remuneração variável, como o próprio nome sugere, é paga em forma percentual, e geralmente está ligada a uma meta estabelecida.
Para exemplificar, vamos imaginar um vendedor externo que ganha uma comissão de 5% sobre as vendas. Considere que ele fez um curso de negociação para desenvolver ainda mais essa habilidade.
Então a empresa pode aumentar a sua comissão de 5% para 5,5% a cada venda. Isso quer dizer que ele ganhará mais de forma variável.
Saiba tudo sobre a remuneração variável:
A participação societária é um outro tipo de remuneração por habilidades. Ela consiste em oferecer um percentual da empresa para o colaborador. Nesse caso ele se torna um pequeno sócio da organização.
No Brasil esse tipo de remuneração é um pouco menos comum, mas traz um bom resultado. Afinal, o funcionário se sente mais engajado para fazer a empresa crescer, uma vez que também crescerá junto.
As bonificações também são outra forma de remuneração por habilidades, onde a empresa oferece algum prêmio, benefício ou viagem para um funcionário que desenvolver uma determinada habilidade.
Por exemplo, vamos imaginar que uma pessoa concluiu um curso de graduação. Os gestores podem oferecer uma viagem de uma semana como gratificação por essa conquista.
Ainda que seja uma forma interessante de remunerar os colaboradores, é fundamental ter alguns cuidados no momento de implementar esse sistema.
O primeiro deles é em relação aos incentivos que a empresa oferecerá. Até porque eles precisam ser atraentes para que os funcionários sintam-se motivados a desenvolver aquela habilidade.
Se o colaborador não vê vantagem em fazer um curso para ganhar o valor que a empresa está disposta a pagar a mais, ele simplesmente não vai se empenhar para isso.
Assim sendo, o principal desafio dos gestores é encontrar um tipo de habilidade que se desenvolvido pelo colaborador traga benefícios para ele e para a empresa ao mesmo tempo.
Afinal, não adianta a remuneração ser atrativa para o colaborador, mas não trazer nenhum tipo de vantagem para o negócio.
A remuneração por habilidades vale a pena, pois é uma forma de criar equipes de alta performance cada vez mais comprometidas com a melhoria contínua dentro da empresa.
Até porque os colaboradores compreendem que para crescer precisam estudar cada vez mais. Entretanto, é preciso que o sistema seja acompanhado de uma boa estratégia que traga benefícios para o negócio.
Além disso, os gestores devem pensar em como incentivar os colaboradores a fazerem os cursos, não só em questão de reconhecimento posterior, mas também em relação a ajuda de custo.
Além de uma boa análise para implantar o sistema de remuneração por habilidades, os gestores também precisam contar com um bom software.
Afinal, a tecnologia permite uma melhor avaliação das habilidades que trazem mais retorno, como também o acompanhamento de cálculos.
E um sistema de remuneração variável disponível no mercado é o StratwsOne. Com ele você customiza fórmulas matemáticas e insere indicadores visuais para melhorar o pagamento por habilidades no seu negócio.
O sistema ainda possibilita a inserção de metas e o acompanhamento de métricas. Com cálculos otimizados, o gestor de RH tem mais parâmetros para implantar o sistema de remuneração por habilidades.
Como resultado, a empresa define melhor os objetivos, compreende as habilidades mais importantes e cria um sistema ainda mais efetivo para o negócio. Gostou? Então solicite uma demonstração grátis:
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