Você sabia que as gerações mais recentes, como a Y e Z estão mais propensas a realizarem o pedido de demissão do que as mais tradicionais? Bem, não é à toa que a taxa de rotatividade tem sido um indicador ainda mais importante de ser acompanhado dentro das empresas.
Se você é um profissional do RH ou vai realizar o seu primeiro pedido de demissão, não se preocupe. Neste conteúdo, te explico mais sobre o que é esse momento, o que isso implica para o colaborador e empresa e muito mais!
Continue a leitura e confira!
O pedido de demissão é a manifestação unilateral do colaborador de sua vontade em encerrar o contrato de trabalho com a empresa. Nesse caso, a pessoa expressa seu desejo de deixar o emprego por vontade própria, sem a necessidade de justificar os motivos.
É importante ressaltar que o pedido de demissão deve ser uma decisão voluntária do trabalhador, sem qualquer tipo de coação ou pressão por parte do empregador. O colaborador pode apresentar o pedido de demissão por escrito ou de forma verbal, embora seja recomendável formalizar por escrito para evitar futuros problemas ou disputas.
Ao fazer um pedido de demissão, o funcionário está sujeito a cumprir o aviso prévio, que é um período estipulado em lei ou em contrato durante o qual o colaborador continua prestando seus serviços ao empregador antes da efetivação da demissão.
Normalmente o pedido de demissão acontece porque o colaborador encontrou uma oportunidade de emprego que é mais interessante, seja por conta de um salário maior, benefícios que se encaixem com as suas necessidades ou realizar um sonho, por exemplo.
Se em outros tempos as antigas gerações estavam mais propensas a terem um emprego por muitos anos, hoje, as gerações mais novas estão muito interessadas em encontrar um serviço que faça sentido para elas. Por isso, o pedido de demissão tem se tornado mais comum dentro das empresas, principalmente naquelas que não acompanham e realizam tarefas para reduzir o turnover.
Sim, o colaborador pode solicitar demissão imediata, porém, ao fazer isso, ele pode estar sujeito a pagar uma indenização equivalente ao período de aviso prévio, conforme previsto na legislação brasileira. Quando a relação com a empresa é muito boa, ela pode abrir mão dessa rescisão, mas, caso ela se sinta afetada, poderá solicitar essa quantia.
Dessa forma, o aviso prévio é um período determinado em lei ou em contrato (geralmente 30 dias) durante o qual o colaborador deve continuar a prestar seus serviços após realizar o pedido de demissão. É uma forma de permitir que a empresa se organize para a substituição do funcionário que está deixando a empresa.
Assim, se o colaborador deseja sair imediatamente sem cumprir o aviso prévio, ele pode negociar essa possibilidade com o RH. Entretanto, caso não haja acordo nesse sentido, o funcionário terá que arcar com a indenização correspondente ao período do aviso prévio que não foi cumprido, caso ele deseje sair imediatamente.
Além disso, é importante ressaltar que o não cumprimento do aviso prévio pode gerar outras consequências, como descontos nos valores a serem recebidos na rescisão do contrato e a retenção de benefícios.
Ao fazer um pedido de demissão, o trabalhador pode enfrentar algumas perdas e implicações, incluindo:
Com a decisão tomada, o colaborador deve primeiramente avisar o seu líder direto. Isso evitará que a liderança seja pego de surpresa quando o RH for conversar com ele. Com a conversa realizada, o passo seguinte é avisar o setor responsável, podendo ser tanto o RH quanto o Departamento Pessoal, dependendo da lógica da sua organização.
Caso o colaborador prefira, ele pode já levar a sua carta de demissão pronta para o RH. No entanto, é bastante comum avisar os responsáveis primeiro, já que eles costumam indicar um modelo carta. Caso você prefira, disponibilizamos alguns modelos em um dos nossos outros conteúdos.
Leia mais: Carta de demissão, o que é, como funciona e exemplos
Na carta de demissão, o colaborador deve destacar se cumprirá o aviso prévio ou não. Dessa forma, o passo seguinte é cumprir o período caso faça sentido. Os próximos passos do pedido de demissão seguem por:
Uma carta de demissão é um documento formal pelo qual um empregado comunica oficialmente sua decisão de encerrar o contrato de trabalho com o empregador. Nesse documento, o colaborador indica seu nome completo, cargo atual na empresa e a data em que está formalizando o pedido de demissão.
Além disso, na carta, o funcionário expressa claramente sua vontade de deixar o emprego e, muitas vezes, especifica o período de aviso prévio que se compromete a cumprir, conforme previsto pela legislação ou acordos coletivos. É comum incluir uma data desejada para a efetivação da rescisão do contrato.
Essa carta também pode conter agradecimentos à empresa pela oportunidade de trabalho e pela experiência adquirida durante o período em que esteve empregado. A carta de demissão é uma formalidade que serve para registrar de maneira documentada o pedido de desligamento e pode ser arquivada pela empresa para fins de documentação.
No pedido de demissão, o colaborador possui algumas obrigações que devem ser cumpridas de acordo com a legislação brasileira e as normas estabelecidas no contrato de trabalho.
Essas obrigações incluem:
A empresa também possui obrigações no processo de pedido de demissão de um colaborador, as quais devem ser cumpridas de acordo com a legislação brasileira e as normas trabalhistas.
Essas obrigações incluem:
Para calcular a rescisão no pedido de demissão de um colaborador, é necessário levar em consideração diversos aspectos, incluindo os direitos trabalhistas, os períodos trabalhados, as verbas rescisórias e as particularidades do contrato de trabalho.
Se deseja ajuda para não errar no cálculo de demissão, confira o passo a passo a seguir:
Agora que você já sabe tudo sobre o pedido de demissão, que tal contar com uma solução tecnológica para a sua gestão de talentos?
Com um software de recursos humanos você é capaz de identificar, reter e desenvolver talentos por meio de ciclos automatizados de avaliações de competências. Um bom sistema de gestão de pessoas oferece mais autonomia ao RH, pois permite a automatização dos processos e estimula a cultura de feedbacks com uma gestão de talentos inteligentes.
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