Aproveite e ouça o nosso conteúdo sobre a CLT! Confira!
Criada em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é uma grande conquista para os brasileiros. Graças a ela, muitos trabalhadores passaram a ter direitos e puderam atuar com um mínimo de dignidade em sua jornada profissional.
No entanto, por se falar de leis, e que muitas vezes não são seguidas, o conceito e os pilares da CLT podem ser muitas vezes abstratas e pouco objetivas. Por isso, neste artigo, te ajudarei a entender mais sobre os direitos do trabalhador segundo a CLT e em que você deve estar atento.
Continue a leitura e confira!
CLT significa Consolidação das Leis do Trabalho, que é a principal legislação trabalhista do Brasil. A CLT foi criada em 1943 e é um conjunto de leis que regulamenta as relações de trabalho entre empregadores e empregados no país.
Ela estabelece os direitos e deveres tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores, abrangendo questões como jornada de trabalho, salário mínimo, férias, décimo terceiro salário, horas extras, licenças, segurança do trabalho, entre outros aspectos relacionados ao mundo do trabalho.
A CLT também prevê a criação de órgãos como o Ministério do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho, que têm a função de fiscalizar o cumprimento das leis trabalhistas e resolver disputas trabalhistas, respectivamente.
O termo “salário CLT” se refere ao salário pago a um trabalhador de acordo com as regras estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho do Brasil. A CLT define as normas e regulamentos para as relações trabalhistas no país, incluindo questões relacionadas aos salários dos trabalhadores.
De acordo com a CLT, o salário CLT deve atender a várias especificações, tais como:
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A diferença entre CLT e PJ (Pessoa Jurídica) está relacionada ao tipo de vínculo empregatício ou profissional que uma pessoa possui em sua relação com uma empresa. Algumas das características que configuram cada um são:
Mesmo sendo um conjunto de obrigações que visa defender contratante e contratado, existem alguns pilares na consolidação dos direitos básicos da CLT. São eles:
Já que a CLT tem o objetivo de definir os direitos e deveres dos envolvidos, ela precisa definir bem quem são as figuras do empregador e do empregado. Segundo o artigo, a definição do empregador é:
“Art. 2º – Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º – Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.”
Já a figura do empregado, é definida da seguinte forma:
“ Art. 3º – Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único – Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.”
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é um documento oficial emitido pelo governo brasileiro que registra a vida profissional de um trabalhador.
Ela é um item essencial para qualquer pessoa que deseje trabalhar legalmente no Brasil e é utilizada para formalizar o contrato de trabalho, registrar informações sobre salário, tempo de serviço, contribuições previdenciárias e outros detalhes relacionados ao emprego.
A CTPS contém informações importantes, como:
O salário mínimo é o valor mais baixo que um empregador pode legalmente pagar a um trabalhador por seus serviços em um determinado país ou região. Ele é estabelecido pelo governo com o objetivo de garantir um padrão mínimo de vida para os trabalhadores e suas famílias, bem como de combater a exploração e a pobreza.
O salário mínimo é geralmente calculado levando em consideração diversos fatores, como o custo de vida, as condições econômicas do país, as necessidades básicas dos trabalhadores e suas famílias, entre outros.
O governo pode revisar e ajustar o valor do salário mínimo periodicamente para acompanhar as mudanças na economia e garantir que ele continue a cumprir seu propósito de oferecer um padrão de vida digno.
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As “horas mínimas trabalhadas por dia” se referem ao número mínimo de horas e jornada de trabalho que um trabalhador deve cumprir em um dia de trabalho de acordo com as normas e regulamentos estabelecidos por seu empregador, pela legislação trabalhista ou por acordos coletivos.
Essas horas mínimas podem variar dependendo do país, do setor de trabalho, da categoria profissional e das condições de emprego específicas.
Geralmente, as horas mínimas trabalhadas por dia são estabelecidas para garantir que os trabalhadores tenham um nível mínimo de remuneração e de benefícios trabalhistas, como férias e contribuições previdenciárias.
Além disso, essas horas também podem ser importantes para determinar se um trabalhador é considerado em tempo integral ou parcial, o que pode afetar seus direitos e benefícios.
As férias na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) se referem ao período de descanso remunerado a que os trabalhadores têm direito após um período de trabalho contínuo para o mesmo empregador.
As regras para as férias são estabelecidas pela legislação trabalhista brasileira e têm o objetivo de proporcionar descanso e recuperação ao trabalhador, promovendo sua saúde e bem-estar.
A seguir estão os principais aspectos das férias de acordo com a CLT:
Durante o final do século XIX e início do século XX, o Brasil passou por um processo de industrialização e urbanização que trouxe consigo mudanças significativas nas condições de trabalho.
O surgimento de fábricas e o crescimento das cidades resultaram em uma força de trabalho cada vez mais numerosa e em condições muitas vezes precárias. Os trabalhadores enfrentavam longas jornadas de trabalho, salários baixos, falta de segurança no trabalho e pouca proteção legal.
A partir da década de 1920, o Brasil testemunhou o surgimento de movimentos operários organizados. Trabalhadores começaram a se mobilizar por melhores condições de trabalho, e greves e protestos se tornaram comuns.
Essas ações dos trabalhadores levaram ao reconhecimento da necessidade de regulamentações que protegessem seus direitos e interesses.
Foi sob a liderança do presidente Getúlio Vargas, que assumiu o poder em 1930, que ocorreram avanços significativos na legislação trabalhista brasileira.
A primeira Constituição brasileira a abordar direitos trabalhistas foi a de 1934, que estabeleceu a jornada de trabalho de 8 horas diárias, férias remuneradas, proibição do trabalho de menores em certas condições e a criação de tribunais trabalhistas.
Em 1943, Vargas promulgou a CLT por meio do Decreto-Lei nº 5.452, consolidando as leis trabalhistas em um único código.
Isso marcou um importante marco na história das relações trabalhistas no Brasil, uma vez que a CLT estabeleceu uma série de direitos e garantias para os trabalhadores, abrangendo questões como jornada de trabalho, férias remuneradas, décimo terceiro salário e muito mais.
Além disso, a CLT instituiu a Justiça do Trabalho para lidar com disputas trabalhistas e criou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para proteger os direitos dos trabalhadores.
Com o objetivo de construir uma jornada de trabalho digna para os trabalhadores, a CLT conta com uma série de benefícios, tais como:
A CLT estabelece os direitos e obrigações dos trabalhadores e empregadores no país, e a licença-maternidade é um dos direitos trabalhistas protegidos por essa legislação.
De acordo com a CLT, a licença-maternidade é um período de afastamento remunerado concedido à empregada gestante antes e depois do parto. As principais disposições da CLT relacionadas à licença-maternidade incluem:
O aviso prévio é um dispositivo legal que regula a comunicação antecipada entre empregador e empregado quando uma das partes deseja rescindir o contrato de trabalho sem justa causa.
As principais disposições relacionadas ao aviso prévio na CLT incluem o seguinte:
O décimo terceiro salário, também conhecido como “gratificação natalina,” está previsto na CLT do Brasil. O décimo terceiro é um benefício anual garantido aos trabalhadores no país, e suas regras e regulamentações estão estabelecidas na CLT e em legislações complementares.
A CLT estabeleceu a jornada de trabalho padrão de 8 horas por dia e 44 horas por semana, com a possibilidade de horas extras para compensação. Antes da CLT, as jornadas de trabalho eram frequentemente muito mais longas, com condições de trabalho mais precárias.
A Reforma Trabalhista, oficialmente conhecida como Lei nº 13.467/2017, introduziu várias mudanças significativas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) do Brasil. Essas alterações tinham o objetivo declarado de modernizar as relações de trabalho e estimular a geração de empregos.
Confira algumas dessas mudanças:
Se a Consolidação das Leis do Trabalho não for seguida, podem ocorrer diversas consequências legais e financeiras para os empregadores. A CLT é a legislação trabalhista que regulamenta os direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores no Brasil, e o seu descumprimento pode resultar em sanções e penalidades, como:
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