Antigamente, muitas empresas tratavam a governança, o gerenciamento de riscos e a conformidade como áreas separadas, resultando em processos fragmentados, ineficiências e maior vulnerabilidade a riscos. No entanto, com o GRC, essas áreas são integradas em um modelo coordenado.
Isso porque o GRC permite que as empresas alinhem suas iniciativas de inovação e adoção de tecnologia com uma gestão sólida de governança e risco.
Ao adotar essa metodologia estruturada, sua empresa pode eliminar incertezas, reduzir desperdícios, mitigar riscos de não conformidade e, o mais importante, alcançar seus objetivos organizacionais de maneira mais confiável e eficiente.
Buscando saber mais sobre o GRC? Continue aqui que eu te explico tudo sobre!
GRC é uma sigla que significa Governança, Gerenciamento de Riscos e Conformidade. Esse conceito se refere à integração desses três elementos em um modelo coordenado, criado para melhorar a eficiência, reduzir riscos e garantir que as empresas estejam em conformidade com as leis e regulamentações.
Em outras palavras, o GRC é uma abordagem estratégica que ajuda as organizações a gerenciar de maneira mais eficaz suas operações, mantendo-se alinhadas com seus objetivos, minimizando incertezas e assegurando que estão operando dentro das normas estabelecidas.
Ao unir governança, gerenciamento de riscos e conformidade em um único framework, o GRC permite que as empresas operem de forma mais coesa, responsável e segura.
Essa metodologia é vital para o sucesso das empresas modernas, pois permite que elas respondam rapidamente às mudanças no mercado, protejam sua reputação e mantenham uma base sólida para o crescimento sustentável.
A seguir, te explico sobre cada um desses pilares:
A Governança, dentro do contexto do GRC, refere-se ao conjunto de estruturas, políticas, processos e práticas que guiam e controlam uma organização.
Ela é o alicerce sobre o qual as decisões estratégicas são tomadas e as operações são conduzidas, garantindo que a empresa esteja no caminho certo para alcançar seus objetivos de maneira ética, transparente e alinhada com os interesses dos stakeholders (como acionistas, clientes, colaboradores e a sociedade em geral).
Em termos mais práticos, a Governança envolve:
O Gerenciamento de Riscos é o pilar do GRC responsável por identificar, avaliar e mitigar os riscos que podem afetar negativamente a organização. Riscos são incertezas que, se não forem gerenciadas adequadamente, podem prejudicar a capacidade da empresa de atingir seus objetivos, seja por meio de perdas financeiras, danos à reputação ou interrupções nas operações.
Este pilar envolve várias etapas fundamentais:
O pilar da Conformidade, também conhecido como Compliance, é responsável por assegurar que a empresa esteja operando de acordo com todas as leis, regulamentações, normas e políticas internas aplicáveis. Esse aspecto do GRC é crucial para evitar penalidades legais, financeiras e danos à reputação, além de promover uma cultura de integridade e ética dentro da organização.
A Conformidade envolve várias atividades-chave:
Um mapa de capacidade de GRC é uma ferramenta visual que ajuda as organizações a avaliar e entender suas capacidades nas áreas de Governança, Gerenciamento de Riscos e Conformidade. Esse mapa oferece uma visão clara de como a empresa está estruturada em relação a esses três pilares, identificando pontos fortes, lacunas e áreas que precisam de melhorias.
Te explico como funciona um mapa de capacidade de GRC:
O primeiro passo na criação de um mapa de capacidade de GRC é avaliar as capacidades existentes da organização em cada uma das áreas de Governança, Gerenciamento de Riscos e Conformidade. Isso envolve a análise de políticas, processos, tecnologias, recursos humanos e outras infraestruturas que suportam essas funções.
Com a avaliação das capacidades atuais, o mapa ajuda a identificar onde a organização tem lacunas ou fraquezas. Por exemplo, a empresa pode ter políticas de governança bem estabelecidas, mas falhar em termos de conformidade devido à falta de monitoramento contínuo. Essas lacunas indicam onde a empresa precisa concentrar seus esforços de melhoria.
O mapa de capacidade permite que a organização visualize as áreas que necessitam de desenvolvimento e, com isso, defina prioridades para ações corretivas. Isso é essencial para garantir que os recursos sejam alocados de forma eficiente e que as melhorias sejam feitas nas áreas de maior impacto para a empresa.
Uma vez que o mapa de capacidade de GRC esteja em uso, ele pode ser continuamente atualizado e monitorado para refletir o progresso da empresa. À medida que as capacidades são aprimoradas, o mapa fornece uma imagem clara de como as mudanças estão impactando a eficácia geral da governança, do gerenciamento de riscos e da conformidade.
Além de identificar áreas de melhoria, o mapa de capacidade de GRC também auxilia os líderes da organização na tomada de decisões informadas. Com uma compreensão visual das forças e fraquezas da empresa, os tomadores de decisão podem planejar estratégias mais eficazes e alocar recursos de maneira que maximizem a resiliência e a conformidade da organização.
Uma estrutura de GRC garante que todas as atividades da organização estejam alinhadas com seus objetivos estratégicos. Ao integrar governança, riscos e conformidade, a empresa pode assegurar que suas decisões e ações estão orientadas para o cumprimento de suas metas, minimizando desvios e maximizando a eficiência.
Como as empresas enfrentam uma variedade de riscos que podem ameaçar sua operação, desde riscos financeiros até ameaças cibernéticas. Uma estrutura de GRC permite que a organização identifique, avalie e mitigue esses riscos de maneira sistemática, reduzindo a probabilidade de eventos adversos e protegendo seus ativos.
Além disso, cumprir as leis e regulamentos aplicáveis não é apenas uma questão legal, mas também de manter a confiança de clientes, parceiros e stakeholders. Uma estrutura de GRC robusta ajuda a empresa a se manter em conformidade com as normas, evitando penalidades e danos à reputação.
Isso é especialmente crítico em setores altamente regulamentados, como o financeiro e o de saúde.
Outro ponto importante é que ao integrar processos de governança, riscos e conformidade, a estrutura de GRC elimina redundâncias e promove a eficiência operacional. Isso significa que a empresa pode evitar desperdícios de recursos, otimizar seus processos e responder mais rapidamente a mudanças no ambiente de negócios.
A responsabilidade pelo GRC em uma empresa geralmente recai sobre vários níveis da organização, refletindo a natureza multifacetada desse modelo.
Normalmente o Conselho de Administração e a Alta Gestão são os principais responsáveis por definir e supervisionar a estratégia de GRC da empresa. Eles estabelecem a cultura de governança, aprovam políticas de risco e conformidade, e garantem que a empresa esteja operando de acordo com os objetivos estratégicos.
Em muitas organizações, o CRO (Chief Risk Officer) é o executivo responsável por liderar o gerenciamento de riscos. Ele supervisiona a identificação, avaliação e mitigação de riscos em toda a empresa, e trabalha para integrar as práticas de gerenciamento de riscos com a governança e a conformidade.
O Diretor de Conformidade (Chief Compliance Officer – CCO) é o responsável por garantir que a empresa esteja em conformidade com todas as leis, regulamentos e políticas internas. Ele coordena programas de conformidade, conduz auditorias internas e externas, e promove uma cultura de ética e responsabilidade.
Embora menos comum, algumas empresas possuem um Diretor de Governança (Chief Governance Officer – CGO) dedicado a supervisionar a governança corporativa. Este papel envolve a garantia de que as estruturas e processos de governança estejam em vigor e funcionando eficazmente.
Implementar uma estrutura de GRC na prática exige planejamento estratégico, comprometimento de toda a organização e a integração de políticas e processos em todas as operações.
Separei alguns passos que podem te guiar para colocar o GRC em prática:
A implementação do GRC deve começar com o comprometimento da alta gestão e do Conselho de Administração. Eles devem entender a importância do GRC e estar dispostos a investir tempo e recursos necessários.
Assim, com o apoio da liderança, a empresa deve definir uma visão clara para o GRC, alinhada com seus objetivos estratégicos. Isso inclui identificar o que a empresa espera alcançar com o GRC e como ele se alinhará com sua missão e valores.
Nomeie responsáveis e forme um comitê de GRC como o CRO (Chief Risk Officer) e o CCO (Chief Compliance Officer) para liderar as iniciativas de GRC. Forme um comitê de GRC que inclua representantes de diferentes áreas da empresa para supervisionar a implementação e o monitoramento contínuo.
Além disso, será importante criar políticas e procedimentos que cubram todos os aspectos do GRC, incluindo governança, gerenciamento de riscos e conformidade. Essas políticas devem ser claras, acessíveis e revisadas regularmente.
Realize uma avaliação abrangente para identificar todos os riscos potenciais que a empresa pode enfrentar. Isso inclui riscos financeiros, operacionais, tecnológicos, legais e reputacionais.
Depois de identificar os riscos, avalie a probabilidade de cada um ocorrer e seu impacto potencial. Em seguida, priorize os riscos que precisam ser tratados com maior urgência.
Leia também: Passo a passo para fazer uma Matriz de Risco
Para os riscos identificados, desenvolva planos de mitigação específicos. Esses planos devem incluir ações preventivas, medidas de resposta e estratégias de recuperação para minimizar o impacto dos riscos.
Estabeleça controles internos para monitorar e gerenciar riscos continuamente. Esses controles podem incluir auditorias internas, verificações de conformidade e monitoramento contínuo de processos críticos.
Todos na organização devem entender a importância do GRC e como ele impacta suas funções. Ofereça treinamentos regulares e workshops para garantir que todos estejam alinhados com as políticas de GRC.
Crie canais de comunicação para que os funcionários possam relatar preocupações relacionadas à governança, riscos e conformidade sem medo de retaliação.
Use indicadores-chave de desempenho (KPIs) para monitorar a eficácia da estrutura de GRC. Isso inclui revisar regularmente o desempenho dos controles internos, a conformidade com as políticas e a resposta a incidentes de risco.
Lembre-se que o GRC é um processo contínuo. Revise e atualize regularmente as políticas, procedimentos e planos de ação com base no feedback, nas auditorias e nas mudanças no ambiente de negócios.
Aproveite tecnologias e softwares específicos de GRC para automatizar processos, monitorar riscos em tempo real e melhorar a eficiência geral da gestão. Ferramentas de GRC podem centralizar informações, facilitar a comunicação e fornecer insights valiosos para a tomada de decisões.
Comunique os resultados do GRC ao Conselho de Administração, à alta gestão e, quando necessário, aos stakeholders externos. Relatórios regulares demonstram a eficácia da estrutura de GRC e reforçam o compromisso da empresa com a governança, a gestão de riscos e a conformidade.
Com uma visão 360° de projetos, iniciativas, indicadores e pessoas, o STRATWs One se posiciona como um parceiro estratégico para empresas que buscam se tornar mais eficientes, transparentes e resilientes em um ambiente corporativo cada vez mais complexo.
Com o módulo de Gestão à Vista, por exemplo, o STRATWs One permite que a alta gestão tenha uma visão clara e atualizada do desempenho da organização. Isso facilita a tomada de decisões estratégicas baseadas em dados, garantindo que todos os níveis da empresa estejam alinhados com os objetivos globais.
Além disso, com o módulo de Oportunidade de Melhorias a liderança conta com uma ferramenta poderosa para identificar riscos e oportunidades dentro da organização. Ele permite que equipes relatem e monitorem oportunidades de melhoria, que muitas vezes estão ligadas à mitigação de riscos.
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