Construir uma autoavaliação é uma das etapas mais importantes para o autodesenvolvimento profissional e pessoal. Afinal, é por meio da análise crítica e honesta dos seus próprios pontos fortes e de desenvolvimento que você pode ter um real entendimento de quem você é e do que você quer para o seu plano de carreira.
Lembra daquela célebre frase do Gato Chesire em Alice no País das Maravilhas: “se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”? Pois bem, se você ainda não desenvolveu uma autoavaliação de desempenho individual, como sabe o que precisa fazer para se tornar um profissional melhor?
Se você quer começar a se avaliar de forma mais profunda e construtiva, neste artigo estão 8 dicas para te ajudar a descobrir seu potencial e fazer a autoavaliação da maneira certa. Além de te dar dicas para trabalhar com metas e muito mais!
Continue a leitura e confira!
A autoavaliação, também chamada de avaliação de desempenho individual, é um modelo de avaliação de desempenho e uma ferramenta de desenvolvimento importante que pode ser usada para entender melhor as habilidades e competências do desempenho no trabalho.
Além disso, a autoavaliação é um processo de autorreflexão que permite que os indivíduos façam uma análise aprofundada de seus comportamentos, habilidades e contribuições, permitindo-lhes descobrir maneiras de melhorar seu desempenho.
Dessa forma, durante a autoavaliação de desempenho individual, é essencial que as pessoas realizem uma análise honesta do seu desempenho (por isso o nome autoavaliação), as áreas onde têm sucesso e aquelas onde precisam melhorar. Ao analisar suas forças e fraquezas, você pode encontrar maneiras de desenvolver suas habilidades e claro, melhorar seu desempenho.
Nesse caso, também deve ser levado em consideração tanto as suas hard skills como também as soft skills. Dessa forma, o profissional consegue visualizar mais facilmente onde estão os pontos a serem desenvolvidos.
Em uma avaliação 180°, por exemplo, em que o líder avalia seu liderado, a autoavaliação é o primeiro passo das etapas posteriores. Dessa forma, líder e liderado devem sentar para calibrar os resultados da avaliação de desempenho individual e garantir um resultado mais próximo da realidade para o desenvolvido de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), por exemplo.
Realizar uma autoavaliação é importante para nos conhecermos melhor e nos desenvolvermos de forma autônoma. Assim, ao avaliarmos nossos hábitos e padrões de comportamento, podemos levar em conta o que precisamos mudar ou manter para ter maior equilíbrio em nossas vidas.
Dessa forma, a autoavaliação nos dá o poder de aprender sobre nós mesmos e corrigir hábitos que possam estar nos dificultando de crescer profissionalmente. Por isso, ela é uma ferramenta de valor para o RH e demais lideranças das empresas.
Além disso, a avaliação de desempenho individual é tão importante que muitas empresas, durante a avaliação de desempenho corporativo tem aplicado ela em conjunto de outros tipos de avaliações, como a de desempenho em equipe, Matriz 9-Box e a avaliação de competências. Dessa forma, líder e liderado conseguem alinhar como está o desenvolvimento do colaborador de maneira mais justa.
Assim, quando uma autoavaliação é bem realizada, ela ajuda colaboradores que estão com dificuldade para construírem um PDI, por não saberem qual é o melhor caminho para se desenvolverem. Ou seja, para saberem como se aperfeiçoarem, antes devem saber o que precisa ser melhorado.
Agora que você já sabe o que é e a importância da autoavaliação para o desenvolvimento profissional, separei aqui oito dicas que vão te ajudar na sua avaliação de desempenho individual.
Para fazer uma análise eficaz de nós mesmos, listar os nossos pontos positivos pode nos ajudar a nos lembrar de todas as nossas qualidades e habilidades. Assim, identificar os nossos pontos fortes nos dá mais clareza, permitindo que nos concentremos melhor para aproveitar ao máximo o nosso potencial.
Como se trata de uma autoavaliação, o ideal é que você preencha os seus pontos fortes sem a ajuda de outras pessoas. Por isso, nesse modelo de avaliação de desempenho individual, caberá a você mesmo identificar quais são os pontos que você enxerga em si mesmo como diferenciais no seu ambiente de trabalho.
É importante listar seus pontos fracos, para que você possa trabalhar neles. Por isso, mapeie quais são as suas áreas que precisam de aprimoramento. Nesse ponto, será necessário muita disciplina.
Além disso, lembre-se que o objetivo aqui não é gerar frustração ou tristeza em você. Suas competências socioemocionais devem te ajudar nesta etapa, já que isso é sobre você.
Agora que você já tem os seus pontos fortes listados, descreva bem como eles te ajudam diariamente na sua jornada profissional diária. Se você listou, por exemplo, que é uma pessoa empática, traga isso para a sua rotina e mapeie como a sua habilidade de empatia te ajuda a identificar quando seus colegas não estão bem e como isso beneficia o ambiente de trabalho.
Por outro lado, agora é hora de descrever como os seus pontos de melhoria te prejudicam no dia-a-dia. Se você colocou que você não é uma pessoa pontual, por exemplo, busque a causa raiz deste problema e entenda como isso te prejudica em sua rotina.
Agora que você já sabe o que precisa ser melhorado, seu próximo passo é priorizar quais pontos fortes ou fracos serão aprimorados e a partir daí construir um plano de ação.
Assim, você pode, por exemplo, fazer o uso da Matriz GUT ou Matriz de Eisenhower na hora de priorizar as suas urgências.
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Embora a autoavaliação seja algo individual, compartilhar com o seu gestor a sua visão de desenvolvimento pode ser bastante benéfica para sua carreira. Isso porque ele pode contribuir com sugestões e claro, a visão dele sobre o que deve ser priorizado.
Neste momento, a autoavaliação pode se tornar uma avaliação de desempenho muito mais completa e profissional, principalmente se fizer uso de ferramentas estratégicas, como a 9-box.
A próxima etapa na avaliação de desempenho individual é definir metas para o seu autodesenvolvimento. Neste ponto, muitas pessoas encontram dificuldades, principalmente porque não querem trabalhar com metas que sejam agressivas demais, mas nem muito confortáveis.
Nesse caso, mais do que ninguém, apenas você poderá definir quais metas são factíveis ou não com você. Por isso, escolha metas que sejam reais e possam ser executadas, ou o contrário pode gerar desânimo e deixar toda a sua autoavaliação de lado.
Uma dica é fazer o uso das Metas SMART.
Por fim, defina uma data final para o seu plano de ação. Isso servirá para que você possa futuramente rodar novamente uma autoavaliação, seguindo os passos anteriormente apresentados aqui e assim, construir novos planos de ação e garantir que o seu desenvolvimento seja contínuo.
Se a sua empresa fizer uso do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) você pode deixar tudo ainda mais moderno e profissional.
Manter-se motivado durante o processo de autoavaliação é importante para nos mantermos responsáveis e focados ao longo do processo. Dessa forma, é importante lembrar que as metas definidas devem ser factíveis de serem alcançadas, caso contrário, elas podem se tornar demasiadas e desmotivadoras.
Além disso, a autoavaliação nos permite ver em que áreas estamos realmente progredindo e o que precisa ser melhorado. Fazer mudanças e sentir-nos realmente satisfeitos com os resultados só tem um efeito benéfico que nos dá motivação para continuar esforçando-nos.
Assim, lembre-se que o progresso não ocorre da noite para o dia. Por isso, trabalhar com pequenas metas diárias e semanais pode te ajudar a sentir que as pequenas evoluções estão acontecendo e isso te ajudará a manter-se motivado.
Outro ponto que pode te ajudar a se manter motivado é compartilhar com o seu gestor o seu progresso para que ele possa acompanhar de perto o seu desenvolvimento. O ideal é que isso seja tema do seu one on one, por exemplo.
Dentro das empresas, é bastante comum que a responsabilidade do ciclo de avaliação de competências aconteça pelo time de Recursos Humanos. Nesse caso, o ideal é que as perguntas da autoavaliação façam sentido para a natureza da empresa. Ou seja, não existem necessariamente as melhores perguntas de uma autoavaliação.
No entanto, caso você queira ajuda, separei aqui alguns exemplos para você por temática na sua avaliação de desempenho individual:
1.1 Ouve, reconhece e valoriza a opinião do outro, disseminando e estimulando esta prática, sempre em busca de um clima organizacional favorável ao processo de construção do trabalho em equipe?
1.2 Contribui com as iniciativas da equipe, em prol dos objetivos comuns da área, mesmo quando discorda da decisão tomada?
2.1 Aborda os problemas de maneira aberta, construtiva e profissional e convence os outros a abordar os problemas da mesma maneira?
2.2 Atua como agente multiplicador da cultura, valores e estratégias da empresa?
3.1 Busca compreender outros departamentos, incluindo seus serviços, resultados e medidas?
3.2 Compreende como as funções, produtos e serviços de sua própria unidade de trabalho se relacionam e impactam os de outras unidades de trabalho?
4.1 Antecipa sua atuação em problemas e melhorias por iniciativa própria, não dependendo exclusivamente de ordens para executar as tarefas?
4.2 Executa suas atividades com autonomia, supera obstáculos e prevê situações adversas?
5.1 Busca e adquire novas competências, métodos de trabalho, ideias e informações que irão melhorar sua própria eficiência e eficácia no trabalho?
5.2 Se atualiza do que há de novo no mercado, busca aprender coisas novas e se desenvolver constantemente?
Para facilitar o processo de autoavaliação, existem algumas ferramentas e recursos que podem ser úteis. A seguir, separei algumas para você:
Na sua reunião com o gestor a Matriz 9 box pode te ajudar a identificar o seu quadrante de desenvolvimento e alinhar as expectativas entre líder e liderado.
Outra ferramenta útil é a criação de uma planilha de metas para manter o foco, definir objetivos e melhorar o desempenho. Nesse caso, você pode organizar pequenas ações onde for mais fácil para você acompanhar diariamente e garantir que as metas estão sendo alcançadas.
Ou seja, ficar apenas no campo das ideias da sua cabeça pode não gerar a motivação que você precisa. O ideal é ter uma planilha ou software de autoavaliação.
Além disso, há também vários recursos digitais disponíveis, como ferramentas de feedback automatizadas, que podem te ajudar no acompanhamento das suas metas. Nesse caso, pedir feedbacks constantes para o seu líder e colegas de trabalho também vai te ajudar bastante na sua autoavaliação.
Um sistema de avaliação de desempenho permite que tudo seja feito em um único lugar, colaborando para uma gestão de talentos conectada e estratégica, automatizando as tarefas de forma muito simples. Por meio de um sistema de gestão de pessoas, você oferece mais autonomia ao RH, com processos mais automatizados que estimulam a cultura de feedbacks com uma gestão de talentos inteligentes.
E um dos melhores sistemas do mercado é o STRATWs One, que permite a você rodar todo o ciclo de avaliação em um só lugar possibilitando uma análise rápida e estratégica dos resultados.
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