Os 10 hábitos de Rockefeller que vão ajudar a sua empresa

CONTEÚDO

hábitos de Rockefeller
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Você pode até desejar que a sua empresa cresça. No entanto, se os gestores e demais colaboradores não tiverem uma rotina de estratégica, nada vai acontecer. Como metas sem rotina são desejos e rotinas sem objetivos não têm nenhum propósito, neste artigo, pretendo te apresentar os 10 hábitos de Rockefeller, você conhece eles?

Esses hábitos estão listados no livro “Escalando: Como algumas poucas empresas crescem… e porque as demais não”, escrito por Verne Harnish e descreve alguns dos hábitos que John Davison Rockefeller destaca como fundamentais para que uma empresa possa crescer de forma sustentável e saudável.

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Quem é John Davison Rockefeller?

John Davison Rockefeller, o homem que garantiu que os 10 hábitos mudariam o patamar de qualquer empresa foi ninguém menos que um dos maiores magnatas da modernidade. Por muito tempo, ele ficou conhecido como a pessoa mais rica da história moderna e foi um dos principais responsáveis por revolucionar a indústria petrolífera.

Para se ter ideia do poder financeiro dele, o grupo John Rockefeller chegou a ser responsável por 90% do comércio petrolífero dos Estados Unidos e ainda tinha o objetivo de expandir internacionalmente.

Por isso, não à toa, John Davison Rockefeller, quando separa 10 hábitos fundamentais que uma organização precisa para crescer, sabe bem o que está falando.

Quais são os 10 hábitos de Rockefeller?

Os 10 hábitos de Rockefeller, segundo o Growth Institute, já ajudaram mais de 40.000 empresas a escalarem em pouquíssimo tempo. Antes de apresentá-los é fundamental ter ciência de que a rotina será fundamental para conquistar os melhores resultados.

Ou seja:

Visão Clara (Objetivos) + Disciplina (Rotina) = Sucesso

Por isso, atente-se então aos 10 hábitos de Rockefeller:

Hábito Rockefeller 1: A equipe executiva é saudável e alinhada

O hábito n° 1 ressalta que: para a equipe gerar resultados, ela precisa estar saudável e alinhada com a visão da empresa. E esse saudável não é apenas na maneira física de dizer, a comunicação o psicológico dos colaboradores precisam estar bem.

Embora para todos os hábitos não exista uma ordem para eles serem aplicados, Verne explica no livro que o hábito n°1 de Rockefeller deverá ser o primeiro a ser implementado. Isso porque a falta de confiança, medo do conflito, falta de compromisso e evitar responsabilidades são traços de uma equipe disfuncional.

Ou seja, para que os outros hábitos aconteçam é importante que os colaboradores consigam ter níveis de confiança que permitam discussões saudáveis e conflitos construtivos. Seja por reuniões de one-on-one ou mesmo na construção de feedbacks.

one on one

Hábito Rockefeller 2: Todos devem estar alinhados com a meta número 1 da empresa

O segundo hábito da checklist de Rockefeller destaca sobre a prioridade quando falamos de  metas. Isso porque mesmo em grandes empresas, é normal que cada setor defina suas várias metas de acordo com suas prioridades.

No entanto, isso significa que os esforços de crescimento da empresa serão divididos e assim, no fim, nada de significativo será alcançado para o plano como um todo.

Dessa forma, o que o 2° hábito de Rockefeller destacada é que todas as metas devem estar alinhadas com o principal objetivo da empresa. Ou seja, será necessário definir primeiro um grande objetivo e todas as metas devem ser alinhadas para que ele seja alcançado. Somente dessa forma todos os setores estarão caminhando juntos para um grande resultado.

Hábito Rockefeller 3: O ritmo da comunicação é estabelecido e as informações circulam pela organização com precisão e rapidez

Reuniões pouco produtivas são apenas um dos traços comuns em empresas que não conseguem construir uma comunicação eficaz. Ciente disso, Rockefeller aponta como o terceiro hábito estratégico para as empresas crescerem de maneira escalável uma organização das informações e a forma como elas são realizadas.

Dessa forma, o terceiro hábito destaca a importância da boa comunicação quando executada e como ela ajuda a chegar nas metas. Segundo ele, é importante ter:

  • Reunião diárias de até 15 minutos
  • Reunião semanais de 60 a 90 minutos
  • Reunião de gestão mensal de meio dia ou dia inteiro
  • Reunião de planejamento trimestral e anual com uma reunião externa de um a três dias

Hábito Rockefeller 4: Cada meta da organização tem uma pessoa designada para garantir que os objetivos sejam alcançados

Você já ouviu aquele ditado “Um carro com muitos donos fica sem gasolina”? Ou “Cachorro com muitos donos, ou morre de fome ou engorda”? Se sim, Rockefeller, em seu quarto hábito destaca que cada meta e até mesmo tarefa deve ter um responsável principal.

É claro que isso não fará a pessoa como líder ou chefe, mas vai garantir que todas as ações estão sendo monitoradas e com possíveis planos de ação sendo executados e monitorados.

Afinal, se uma tarefa não contar com esse acompanhamento, ela corre o risco de ser deixada de lado e até mesmo nem ser executada. Nesse cenário, a Matriz RACI é uma excelente ferramenta para ajudar todos os colaboradores a terem uma visão definida de quem é o responsável de cada tarefa.

template matriz raci

Hábito Rockefeller 5: As informações dos colaboradores são coletadas para identificar obstáculos e oportunidades

No 5° hábito de Rockefeller, ele destaca que pelo menos uma vez na semana, o gestor deve conduzir uma conversa com alguém da sua equipe. Essa conversa pode ser no modelo 1:1, por exemplo, desde que permita que o líder tenha conversas individuais para coletar a visão de desenvolvimento e progresso das demandas do seu time.

Isso porque um problema bastante comum dentro das grandes organizações é a falta de entendimento dos líderes em relação às tarefas dos seus liderados. Dessa forma, a não aplicação desse pilar irá abalar toda a estrutura, inclusive a do primeira, dos dez hábitos de Rockefeller. 

Nessas conversas, é fundamental que os líderes colete informações como:

  • o que a empresa deve começar
  • o que a empresa deve parar de fazer
  • e o que ela deve continuar fazendo

Permitindo assim que o ambiente organizacional esteja em um plano de melhoria contínua para todos.

Hábito Rockefeller 6: O relatório e a análise dos dados de feedback do cliente são tão frequentes e necessários quanto os dados financeiros

O sexto, dos 10 hábitos de Rockefeller, destaca que o processo de melhoria contínua não está focado apenas de dentro para fora, como no quinto hábito, ou seja, olhar para os seus clientes também é fundamental.

Isso porque, ouvir o que o seu público têm a dizer é fundamental para o crescimento a curto, médio e longo prazo. Dessa forma, deve-se criar um ambiente saudável, tanto para os seus colaboradores, como também para os seus clientes, já que ambos são pilares fundamentais para uma empresa crescer de maneira estratégica.

O que Verne, no livro, destaca como um hábito saudável é que os líderes conversem formalmente com pelo menos um cliente por semana e utilize de métodos, com o NPS para validar o quão saudável está a relação entre marca e consumidor.

Hábito Rockefeller 7: Valores e propósitos estão “vivos” na organização

No sétimo hábito de Rockefeller, Verne deixa bem claro: o propósito da empresa precisa ser mais do que apenas ganhar dinheiro. Isso porque lucrar é o objetivo bastante claro para qualquer organização. No entanto, o que vai fazer diferença para ela no mercado são os propósitos e a missão dela por trás de tudo.

Embora os 10 hábitos de Rockefeller sejam relativamente antigos, vivemos em uma época em que tanto os seus colaboradores, quanto os seus clientes precisam de ter uma conexão com a sua empresa.

Dessa forma, todos os colaboradores, dos gerentes, líderes aos seus liderados, todos devem ter conhecimento desses propósitos essenciais que vão guiá-los, tanto na hora de realizar um feedback, contratar uma pessoa nova até o posicionamento de marca.

O que Verne destaca é que os valores precisam ser vividos de fato pela organização, ou ficarão apenas no papel.

Hábito Rockefeller 8: Os colaboradores devem trabalhar com precisão nos principais componentes da estratégia da empresa

Entre os 10 hábitos de Rockefeller, o oitavo destaca que na organização, todos os colaboradores devem estar cientes das estratégias de marca, garantindo assim que todos estejam alinhados.

A lógica é que as campanhas, temas e metas estejam igualmente alinhadas com o discurso que está presente na rotina e no dia a dia.

Hábito Rockefeller 9: Todos os colaboradores podem responder quantitativamente se tiveram um bom dia ou semana

O nono hábito de Rockefeller está ligado diretamente à performance individual dos seus colaboradores. Nesse caso, é fundamental que eles consigam identificar se tiveram um bom desenvolvimento em seus respectivos KPIs e metas de desenvolvimento profissional ao longo da última semana.

A importância desse hábito se traduz no pensamento de que, para que a empresa funcione perfeitamente, todas as pessoas devem estar alcançando um bom desempenho e elas devem ser capazes de compreender isso.

Caso contrário, o baixo rendimento e a falta de visão estratégica podem prejudicar o resultados dos demais. Como suporte para esses hábitos de Rockefeller, o PDI, ou Plano de Desenvolvimento Individual aparece como uma ótima solução para quantificar e registrar esse avanço individual.

Se preferir, aproveite e baixe agora mesmo um template de um modelo de PDI e invista na melhoria contínua da sua equipe! Faça o download!

Hábito Rockefeller 10: Os planos e o desempenho da empresa são visíveis para todos

O décimo e último hábito de Rockefeller destaca que, para que empresas possam continuar crescendo de maneira saudável, é preciso haver engajamento nas métricas.

Ou seja, o que ele finaliza em sua obra, é que todos na empresa devem ter fácil acesso aos dashboards e resultados do negócio. Dessa forma, todos podem comemorar e ajudar quando uma métrica está positiva ou negativa.

Se está planejando aplicar os hábitos de Rockefeller aí na sua organização, que tal então dar o próximo passo quando o assunto for gestão?

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Próximo passo

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