Com o aumento da competitividade no mercado de trabalho, as empresas têm se esforçado cada vez mais para terem um diferencial. Oferecer um algo a mais é objetivo de qualquer negócio, e isso acaba refletindo numa busca constante por aumentar a produtividade dos colaboradores.
Nos dias de hoje, devido a isso, é significativo o crescimento da ocorrência de hora extra dentro das empresas. A ideia de que esse fator refletirá diretamente no rendimento final de cada um é o principal motivo desse evento.
Entretanto, não é bem assim. É preciso ficar atento ao dilema produtividade x qualidade do trabalho.
Mostraremos aqui tudo o que você precisa saber para entender por que hora extra não significa produtividade. Confira!
Veja nos tópicos seguintes o que é produtividade de funcionários e como gerenciar o dilema produtividade x qualidade.
O mercado de trabalho muda constantemente. Com o passar do tempo, identificamos novas formas de lidar com o dia a dia da vida profissional, compreendendo melhor os fatores que influenciam na produtividade de cada um e trabalhando em busca de melhorias.
O conceito de produtividade não é mais o mesmo de antigamente. Os avanços nos estudos relacionados ao comportamento humano trouxeram muitas inovações para que possamos nos tornar mais produtivos.
Um dos pontos fundamentais é a relação entre quantidade e qualidade.
Ao contrário do que acreditava-se, hoje sabemos que dar preferência à quantidade em relação à qualidade não significa um aumento na produtividade de cada um. Isso acontece pois nossas funções no trabalho não são apenas mecânicas e repetitivas.
Atualmente, todo ambiente de trabalho é formado por atividades muito mais complexas, que demandam uma atenção maior do profissional. Decisões precisam ser tomadas de forma calculista, além de estarmos em ambientes mais dinâmicos, que exigem inovação e trabalho em equipe.
Por isso, é preciso não apenas garantir treinamento e capacitação dos funcionários. A qualidade no resultado final do seu trabalho torna-se mais importante que a quantidade e saber gerenciar a relação produtividade x qualidade é fundamental.
Em um mercado tão competitivo como o de hoje, produtos e serviços de qualidade têm muito mais valor do que os fabricados em quantidade mas que não são tão eficazes.
Devido aos fatores que citamos anteriormente, a relação entre longas jornadas de trabalho é muito mais prejudicial do que favorável à produtividade de equipes e funcionários. Isso acontece pois, com o aumento no tempo de trabalho de um profissional, cresce também seu cansaço mental e físico.
Em atividades cognitivas comuns como tomada de decisões e desenvolvimento de soluções para problemas simples, que são constantes no ambiente de trabalho, é necessário certo esforço mental. Com o acúmulo dessas atividades, esse esforço pode acabar sendo algo cansativo, que prejudica o desempenho dessa pessoa.
Quando um funcionário precisa fazer hora extra, ele já não estará em suas melhores condições mentais e físicas para a realização desse trabalho. O cansaço é realmente um vilão para quem precisa desenvolver um trabalho de qualidade durante longas horas.
É possível que haja momentos em que algum tempo extra possa ser útil para que o funcionário finalize uma atividade. Mas isso deve ser gerenciado com o devido cuidado, pois só funciona para questões pontuais, rápidas e simples.
Em geral, o profissional que realiza hora extra já está em seu estado de exaustão mental. Isso comprometerá as suas decisões e poderá resultar em trabalho mal feito, além de aumentar os riscos de ocorrência de acidentes de trabalho.
E é fundamental ter atenção a pessoas que se mostram disponíveis para hora extra em qualquer situação. Muitas vezes, para tentar se afirmar ou conquistar a confiança dos chefes, o funcionário pode achar que se prontificar para qualquer hora extra é uma estratégia interessante.
Porém, somos todos seres humanos, sujeitos ao cansaço físico e, principalmente, psicológico. Manter um mesmo profissional em ritmo de horas extras constantes pode trazer prejuízos para seu bem-estar e o da empresa.
Fica claro, conforme mostramos, que a extensão da jornada de trabalho pode ser prejudicial para o funcionário, comprometendo sua produtividade durante a hora extra. Sua disposição já não é a mesma de quando iniciou as atividades e isso impacta diretamente no seu desempenho.
Entretanto, você pode estar se questionando pois, em muitos momentos, parece não haver outra alternativa se não investir em hora extra. Tarefas que precisam ser finalizadas, metas a serem batidas e resultados a serem entregues. Tudo isso parece exigir mais produtividade.
O que muitas vezes não é tão fácil perceber é que, com os custos que uma empresa precisa arcar para manter os colaboradores em hora extra, ela poderia investir no trabalho de novos funcionários.
Isso pode trazer não só uma melhora na produtividade, como economia e crescimento para a empresa.
É possível observar, no mercado atual, que grandes empresas têm investido fortemente na diminuição das horas extras. Isso acontece por diversos motivos.
Colaboradores mais descansados em geral produzem mais e são mais motivados, pois percebem que há uma preocupação com seu bem-estar. O trabalho é realizado com mais qualidade e agilidade, indo direto ao ponto que temos destacado: produtividade x qualidade, isto é, não adianta fazer muito, se o resultado é ruim.
Por consequência, com um maior controle da jornada de trabalho e uma boa previsão de gastos com salários, a empresa passa a ter um panorama em relação às suas necessidades e possibilidades.
Se um setor demonstra que precisa de mais produtividade para atender à demanda de trabalho, pode ser a hora de realizar novas contratações. O mito de que um funcionário a mais é apenas gasto já foi deixado para trás em grandes empresas.
É notório que o aumento no quadro de funcionários abre espaço para o crescimento na demanda de serviços e melhora a qualidade daquilo que é realizado. Muitas vezes, uma oportunidade de crescimento da empresa é mal interpretada, como se fosse falta de produtividade, gerando o aumento das horas extras.
O planejamento de uma empresa deve considerar a produtividade sobre dois aspectos. Por um lado, o aumento de hora extra pode não ser a melhor maneira de aumentá-la, além de aumentar os custos da empresa. Por outro, pode haver a necessidade de fazer otimização de processos específicos.
É preciso reavaliar frequentemente o trabalho dos colaboradores. Observar se há a necessidade de otimizar certos processos, desmembrá-los ou encurtá-los, para que eles sejam mais eficazes. Isso pode aumentar diretamente a produtividade, conforme suas funções passarem a ser mais simples.
O importante é compreender que a hora extra pode trazer o resultado oposto daquele que a princípio era desejado, prejudicando o bem-estar dos funcionários e, consequentemente, sua produtividade.
Texto escrito por:
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