Quais são e para que servem os indicadores de desempenho na educação? Saiba tudo!

CONTEÚDO

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Criados em 2009 com o objetivo de melhorar o aproveitamento dos estudantes e edificar o ambiente escolar, os indicadores de desempenho na educação são ferramentas aprovadas pelo MEC (Ministério da Educação) que vieram para ficar. 

A aplicação dos mesmos tem sido amplamente discutida nos últimos anos e com uma tendência de continuar crescendo. Por isso, trouxemos os principais indicadores de desempenho na educação para lhe ajudar a tornar o ensino na sua instituição ainda mais aprimorado. Continue a leitura!

O que são os indicadores de desempenho na educação?

Cada uma das sete dimensões destinadas ao cronograma infantil e contempladas pelo Ideb (índice de Desenvolvimento de Educação Básica), muitas vezes adaptadas também para as etapas seguintes do plano de ensino, contém uma finalidade bastante específica – e não apenas voltada aos livros. 

Os indicadores educacionais e o papel da gestão são resumidos em uma ampla metodologia de autoavaliação. Nela, a participação da sociedade para um bem maior é fundamental.

Por isso, a base de valores é diversa e inclui indicadores como:

  • Planejamento institucional;
  • Multiplicidade de experiências e linguagens;
  • Interações;
  • Promoção da saúde;
  • Espaços, matérias e mobiliários;
  • Formação e condição de trabalho dos (as) professores (as) e demais profissionais;
  • Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social.

No caso da equipe técnica, há mais desdobramentos teóricos ainda. Alguns indicadores de desempenho para professores extraoficiais podem ser aderidos exclusivamente por essa classe. Entre eles, há a média de nota da turma em relação às demais turmas, o nível de participação dos alunos em diferentes disciplinas, os elogios e dificuldades que os alunos reportam a equipe pedagógica e também o nível de progressão dos estudantes medido por meio da atuação do professor.

Veja abaixo quais são os indicadores de desempenho na educação, seus reais significados e como eles podem ser instituídos no dia a dia das instituições acadêmicas, de forma viável e qualitativa imediatamente.

Leia também: O que é gerenciamento de projetos na educação: definição, importância, tipologias e 7 dicas de como fazer

Quais são os indicadores de desempenho na educação?

Agora que você já compreendeu o que são os indicadores de desempenho na educação, chegou a hora de descrevê-los na prática e entender como cada uma dessas diretrizes pode fazer a diferença para o ciclo de aprendizagem dos alunos em questão.

Afinal de contas, o MEC os descreve como uma iniciativa “capaz de agregar valor analítico e avaliativo às estatísticas, inclusive no contexto socioeconômico e nas condições em que se dá o processo de ensino-aprendizagem”.

Porém, lembre-se: essa metodologia não se aplica em caráter de competição, mas, sim, de projeção para com o futuro. A meta aqui é utilizar dessa autoavaliação para aprimorar o papel da escola e contribuir para uma melhora mais efetiva a cada etapa.

1.   Planejamento institucional

Ter um bom planejamento institucional, com o conteúdo pedagógico pré-definido para o ano todo e que inclua não apenas os membros mais atuantes da gestão, como professores e diretores, mas também os pais e responsáveis em dinâmicas leves, é importante para que a distribuição de funções e atividades seja feita. Aqui, o conceito de “a união faz a força” é válido.

2.   Multiplicidade de experiências e linguagens

O conceito de multiplicidade de experiências e linguagens consiste no direito que a criança tem de ter acesso aos mais diferentes conteúdos e desdobramentos das matérias – isso para que se crie autonomia e desejo pela prática de aprender. A ideia é desenvolver gostos e habilidades individuais, por meio de apresentações. Sejam elas pela internet, revista, jornais ou simples conversas.

3.   Interações

Professores e estudantes discutem os problemas da escola e do entorno da escola? Soluções são pensadas em conjunto por eles? Esse tipo de interação é essencial para dar início ao senso de comunidade ainda na infância.

4.   Promoção da saúde

Toda criança precisa ter ciência dos cuidados básicos necessários ao longo da vida e como encontrá-los. 

5.   Espaços, matérias e mobiliários

Esta etapa diz respeito à inclusão. Para a escola ser um espaço hábil para todos, os indicadores educacionais e o papel da gestão precisam ser democráticos. Ou seja: acessíveis, prontos para atender as mais diferentes necessidades dos frequentadores e sem discriminação alguma.

6.   Formação e condição de trabalho dos (as) professores (as) e demais profissionais

Além da disposição correta de artigos a serem trabalhados, com os devidos materiais necessários, o respeito é fundamental para a aplicação dos conceitos desenvolvidos pelo Ideb.

7.   Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social

Por fim, mas não menos importante, todo a metodologia referente aos indicadores de desempenho na educação consiste em um pilar fundamental: a participação de toda a comunidade para um bem maior. Isso quer dizer que a imersão dos pais e responsáveis no cotidiano educacional, junto aos professores e diretores, é uma das questões de prioridade máxima. 

Por que usar os indicadores de desempenho na gestão educacional?

Ainda de acordo com o MEC, “não existe uma forma única para o uso dos indicadores da qualidade na educação. Esse é um instrumento flexível, que pode ser usado de acordo com a criatividade e a experiência de cada escola”. A aplicação dos mesmos, porém, é tido como essencial. 

Os indicadores de desempenho na educação são indispensáveis para a unificação de valores e criação da comunidade escolar. Eles são capazes, ainda, de identificar pontos fortes e pontos fracos da atuação individual de cada instituição pedagógica, a fim de aprimorá-los sempre para o melhor e estabelecer critérios de melhora ou então de discussões fundamentais.

A metodologia é uma “apresentação de um conjunto mais amplo de indicadores que de forma sensível e expressiva dão conta de refletir todo o esforço e investimento do governo brasileiro em sofisticadas políticas públicas de inclusão social, aliadas ao crescimento econômico”, resume Paulo Jannuzzi, secretário nacional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

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