O “Failure Mode and Effect Analysis”, ou, na tradução para o português, a Análise de Modos de Falha e seus Efeitos, é uma metodologia que auxilia inúmeras empresas na identificação de possíveis falhas em processos e produtos.
Ver um exemplo prático de FMEA é essencial para entender como as causas e efeitos de possíveis problemas na empresa podem ser extremamente negativos e afetar a produção.
E mais do que isso, perceber que a técnica pode ajudar a prevenir e reduzir falhas, priorizar correções, revisar processos e assim melhorar a qualidade de produtos entregues.
Já tivemos a oportunidade de escrever um texto completo sobre o que é FMEA e suas principais vantagens. Vamos agora ao exemplo de FMEA?
O primeiro passo é identificar os possíveis modos de falha em sua indústria. Ou seja, naquela operação X, em quais pontos poderia falhar? Seria importante descrever também possíveis efeitos e causas dessas falhas.
Este brainstorming inicial pode ser realizado tanto com auxílio da engenharia como de profissionais do campo e gestores de processos. Ele servirá para que você possa aplicar o FMEA e, assim, classificar consequências potenciais de problemas em sistemas, processos ou funções.
A segunda etapa é analisar os riscos de cada modo de falha, se perguntando quão crítica ela é, quão provável ela pode ocorrer e quão fácil será para detectá-la. Essas respostas devem ser traduzidas em números, uma escala de 1 a 10 para os três tópicos:
Classificação que deve considerar questões importantes para a empresa e seus clientes, como padrões de segurança, meio ambiente, perda de negócios, reputação prejudicada etc.
Escala: 1 indica um baixo impacto e 10 indica alto impacto.
Classificação que indica a probabilidade de a falha ocorrer durante a vida útil que se espera daquele produto.
Escala: 1 indica nada provável de ocorrer e 10 muito provável, inevitável.
Classificação que mostra a probabilidade de o problema ser detectado e resolvido antes de ocorrer.
Escala: 1 é muito provável e 10 não é nada provável.
Note que a escala é semelhante na gravidade e probabilidade de ocorrência (G e O) – onde 10 indica o mais grave ou a maior probabilidade – mas será invertida na detecção (D), onde 10 indica a menor probabilidade.
Agora multiplique os três números obtidos para gerar o que chamamos de “número de prioridade de risco”, o RPN (do inglês Risk Priority Number). Este RPN será o valor prioritário que classifica os modos de falha.
Ou seja, quanto maior for o número, mais crítica será aquela falha. O que significa que uma medida ou ação corretiva deve ser tomada o quanto antes para evitar maiores problemas.
A fórmula para a pontuação de risco, portanto, é:
Ao identificar o maior RPN, você saberá por onde deve começar para melhorar os processos da produção. Fazer um brainstorming com recomendações para ajudar a prevenir ameaças potenciais é imprescindível, assim como definir as prioridades e ações corretivas.
Uma vez que o projeto foi modificado com base em uma solução proposta, o ideal é repetir o processo do FMEA para revisar e certificar-se que os pontos de falha estejam controlados. O número de RPN deve estar sempre baixo.
Confira este exemplo de um formulário FMEA bastante completo:
Veja também: Você sabe o que é Poka Yoke? Descubra como essa ferramenta pode ajudar os negócios
Vamos considerar o processo de instalação de um cinto de segurança em uma montadora de automóveis. Neste exemplo de FMEA, três modos de falha foram identificados:
Nota para cada modo de falha:
Total: 5 x 4 x 3 = 60
Total: 9 x 2 x 8 = 144
Total: 2 x 3 x 4 = 24
Note neste exemplo de FMEA que, ao usar a fórmula do RPN, o maior número foi o do segundo modo de falha. Enquanto o resultado dos outros ficou em 60 e 24, este totalizou 144.
O que quer dizer que a provável falha relacionada ao parafuso do cinto, que não está apertando totalmente, deve ser a prioridade para melhoria de processo da empresa. Caso a companhia ignore o indicador, o resultado poderá prejudicar a empresa e os clientes em relação à satisfação e qualidade e, mais do que isso, neste caso em segurança.
Este exemplo de FMEA foi demonstrado pela plataforma MoreSteam em uma tabela que você pode facilmente copiar e desenhar no Excel ou mesmo no papel:
Além dos números de 1 a 10 e o cálculo para chegar ao RPN, não se esqueça de escrever as principais causas e os efeitos de cada falha. Esse tipo de análise pode ajudar todos os envolvidos na busca pela excelência de processos e produtos.
Agora que você já viu o FMEA em um exemplo prático preenchido, que tal tentar aplicá-lo em sua empresa? Assim você garante a melhoria contínua de seus processos e a confiabilidade total de seus produtos!
Outra ferramenta muito empregada para definir prioridades em projetos que precisam de melhorias é a GUT. Confira este vídeo de nosso canal exclusivo no YouTube e aprenda como usá-la:
Confira em nosso site: O que é Matriz de Risco: passo a passo para implementar essa ferramenta na sua organização
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Daniella DoyleJornalista e Publicitária de formação, está no mercado há mais de 15 anos com foco em gerar resultados para empresas B2B por meio de estratégias online e offline. Adora uma nova tendência e trabalhar com métricas e metas. É gerente de marketing na Siteware e, quando sobra um tempinho, aproveita para tricotar e pintar!
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